Mateus Valezin, de apenas 5 anos, morador de Santo André, na Grande São Paulo, descobriu que tem leucemia no ano passado. A família dele resolveu lidar com a doença como se fosse uma batalha de outra galáxia. Eles então decidiram criar a página Liga do Super Mateus no Facebook, que é inspirada em Star Wars e relata a rotina do garoto na busca por um doador compatível de medula óssea.

“Ele é muito fã do desenho, dos filmes, gosta de brincar de ser um Jedi (personagens da saga). Então resolvemos montar o perfil para fazermos a campanha”, diz a mãe do garoto, a empresária Carla Valezin, 32 anos.

Atualmente, a página conta com aproximadamente 2 mil curtidas. A ação ganhou proporções inimagináveis e chegou ao ator Mark Hamill, intérprete de Luke Skywalker, que divulgou a página em seu perfil oficial no Twitter.

A campanha ajudou também a família a realizar um ato em Santo André que levou cerca de 600 pessoas para cadastro na fila de possíveis doadores, segundo Carla.

Para ajudar o super Mateus, basta ligar no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) pelo telefone 2176-7249 e agendar coleta de sangue e cadastro na Santa Casa de São Paulo, que fica na rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112, na vila Buarque, na capital. O atendimento no local funciona 24 horas.

ABC não tem pontos para cadastro de doador

Se você quer se inscrever na fila de doação de medula óssea, não vai encontrar um local para se cadastrar no ABC. Em Santo André e São Bernardo, as prefeitura informaram que não fazem transplantes e/ou captação de medula nos municípios. Já São Caetano disse não ter um comitê de transplantes desde a gestão  municipal passada.

Os pacientes devem entrar em contato o Redome (conforme orientações), que faz encaminhamentos à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), 4,2 milhões de pessoas estão cadastradas na fila de doadores e cerca de 850 pacientes necessitam de transplante em todo o Brasil. A entidade estima que 64% dos que necessitam encontram doadores compatíveis.

Fonte: Metro Jornal