Lucasfilm digitaliza todos os seus protagonistas para referências futuras
Os filmes da franquia Star Wars, desde a trilogia original, sempre se esforçaram para inovar em tecnologia cinematográfica, e em meio à essas inovações, o recente Rogue One: Uma História Star Wars recriou digitalmente a jovem Princesa Leia, vivida por Carrie Fisher. Rogue One se passa entre os episódios III e IV, então foi usada a versão digital de seus registros faciais do fim dos anos 70. O mesmo foi feito para o personagem Governador Tarkin, de Peter Cushing.
Em entrevista ao Inverse, o supervisor de efeitos visuais da franquia, Ben Morris, teria revelado que a Lucasfilm está guardando uma base de clones digitais de seus atores para uso de referência no futuro (via Screen Rant):
Nós sempre digitalizamos todos os atores principais dos filmes. Nós não sabemos se vamos precisar deles. Nós não os digitalizamos intencionalmente como um processo de arquivamento, é para referência posterior.
Morris detalhou também o processo de colocar Carrie Fisher no meio do espaço em Star Wars: Os Últimos Jedi. Segundo ele, a atriz foi filmada em diversos ângulos e, então, colocaram Carrie no espaço, sem precisar usar cabos de suporte na atriz, e sim modelos de referência dentro do ambiente digital. A varredura digital de Carrie Fisher foi combinada com seu desempenho real e o trabalho de dublês para criar a versão mais convincente da cena, o que manteve a integridade do desempenho da atriz:
Nós tivemos a cena de Rian [Johnson, diretor do filme] de Carrie fazendo a cena. Isso foi para que nós pudéssemos adicionar um pouco da ideia de que ela está congelando, já que ela está naquele vácuo do espaço, significava que tínhamos que fazer um trabalho de computação gráfica e reprojetá-la para uma versão CG do personagem. Mantivemos seu desempenho praticamente intacto e combinamos, onde necessário, com qualquer animação. Foi praticamente tudo Carrie.
Fonte: Cinema com Rapadura