Após diversas dúvidas sobre a produção e atores do longa, muito se especulou sobre a capacidade de Alden Ehrenreich para o papel do nosso amado contrabandista. Notícias revelavam que o ator passara por treinamento extra em atuação a fim de chegar num resultado justo. E é exatamente daí que começamos a falar sobre o filme, ou seja, do nosso protagonista. A nova “encarnação” de Han Solo não é perfeita, não é tão harmônica com a versão anterior, e muito menos uma cópia. Mas que fique claro que isso não é algo ruim. Vale lembrar que ele ainda não é o “cafajeste” que conhecemos em “Uma Nova Esperança”. Nos é apresentado sua vida em Corellia , planeta em que são construídas diversas categorias de naves. E lá, ele ainda é um “rato de rua” sobrevivendo de migalhas e o que puder roubar. Apesar dos problemas, Han é um cara sonhador e espera um dia sair do planeta com seu então interesse amoroso, a garota chamada Qi’ra, que também vive uma rotina cheia de perigos.

Avançando um pouco no tempo, somos pegos de surpresa ao saber como Solo saiu de Corellia. Algo que não valeu tanto a pena, se não fosse o fato dele ter conhecido Chewbacca. Uma cena bastante divertida  e digna de um verdadeiro filme de aventura. Não se esperaria menos da dupla mais carismática de toda a saga.

O roteiro de Lawrence e Jon Kasdan é objetivo, fácil e de simples execução. Ao final do terceiro ato é perceptível a tentativa de reviravoltas, mas o que acaba sendo previsível aos olhos do expectador. A mensagem sobre confiança torna-se explícita durante todo o longa, facilitando o fã o entendimento de sua conclusão. Sobre algumas participações vale ressaltar a de Donald Glover como Lando Calrissian, que manteve o tom de galanteador e elegante,continuando assim a essência dos episódios clássicos da saga. Paul Bettany está magnífico em sua performance como Dryden Vos, e faz um tipo de vilão  “esquentado”, sua paciência tem um pavio muito curto.

O filme entrega exatamente o que prometeu nos trailers, uma aventura muito agradável de se assistir. Um Han Solo que ainda pode ser explorado para uma sequência. Um roteiro redondo, que não compromete a linha temporal dos seus antecessores. Não é o melhor filme da saga, mas vale muito a pena conferir. E aparece sabre de luz no Filme? É claro que não será dito aqui… (risos)…

Que a Força esteja com vocês!!