Amy Hennig não culpa EA por cancelar game de Star Wars

Durante uma conversa na Gamelab em Barcelona, Amy Hennig disse que não culpa a Electronic Arts pelo cancelamento do game de Star Wars que estava em produção pelo estúdio Visceral Games. Ela, que estava envolvida do projeto citado e é ex-diretora criativa da franquia Uncharted, deixou a EA para abrir um novo estúdio independente.

A conversa, transcrita via Venture Beat, aconteceu entre Henning, o designer Mark Cerny e o jornalista Geoff Keighley. Ela foi questionada por alguém da plateia sobre o fim do projeto de Star Wars estar ligado com o fato do game ter sido elaborado como uma experiência single player. A pessoa perguntou:

Houve um grande dilema há alguns meses sobre a EA e essa questão sobre se games single player estão ou não mortos. O que você acha disso?

Henning respondeu:

Não culpo a EA por essa decisão, por mais difícil que tenha sido para mim. Eu entendo o desafio. Acho que é tudo sobre portfólios de games com diferentes preços e orçamentos que nos permitem fazer mais do que cópias de PUBG, Fortnite e Destiny.

Ela também mencionou o modo como a Sony lida com experiências single player, elogiando o apoio da empresa para o gênero já que estes se tornam jogos muito mais caros quando não possuem um serviço conectado. Hennig acredita que o mercado de games chegou a um momento de inflexão, com pressão para fornecer mais conteúdo pelo mesmo orçamento que existe há anos, mas ainda preservando experiências single player. Ela vê a distribuição digital como uma solução para manter o padrão atual.

Jade Raymond, da Motive Studio, disse que a EA planeja usar personagens e outros dados do game cancelado de Star Wars para o novo projeto da franquia que está em produção pela EA Vancouver.

Fonte: IGN