[Atenção! Spoilers de Star Wars: Os Últimos Jedi!]

Em determinado momento do filme, Rey é atraída para uma caverna sombria pela Força em busca de quem ela realmente é e quem são seus pais. O que vê, no entanto, é uma infinidade de sua própria imagem e, eventualmente, seu reflexo em um espelho.

Segundo Johnson, em uma sessão de perguntas e respostas (via ComicBook), esta é uma cena que ele tinha em mente desde antes de começar a trabalhar no filme em si:

A origem disso foi honestamente muito cedo, antes de eu sequer começar a pensar na história. Era uma imagem que eu tinha na cabeça quando estava pensando sobre Rey e sobre o que era importante para ela, sua busca por identidade e por um lugar. Como a heroína na jornada do herói, esse é o arquétipo da jornada, tudo se resume a um mapa para a adolescência, basicamente, de ir da infância para a vida adulta, e as grandes coisas pelas quais todos temos que passar para chegar lá. Para Rey, isso significa: ‘qual é meu lugar nesta história?’ e ela vai buscar isso por várias fontes que vão desapontá-la, mas ela ainda tem esperança em seu coração de a identidade dos seus pais vai dar para ela.

O significado da visão em si, para Johnson, é algo muito importante para Rey, embora difícil de aceitar:

Era apenas uma imagem que veio na minha cabeça de uma infinita linha de possibilidade de si mesmo, de identidade, e a noção de brincar com qual delas é, entre aspas, a verdadeira. Qual será ela e onde isso termina, e acaba em algum lugar. Ela termina no lugar que mostra para ela basicamente seu pior medo, que é que há apenas ela. Ela está sozinha, o que é verdade de certo ponto de vista e uma grande mentira de outro. Daquela última cena na Falcon com a Leia, acho que é meio que a resposta para o fim daquela cena do espelho.

Fonte: Jovem Nerd