Disney+ lança site em português, mas serviço não tem previsão para chegar ao Brasil
Com a oficialização do seu serviço de streaming, a Disney anunciou novas séries e batizou a plataforma com o nome de Disney+. Em uma reunião com acionistas, o CEO da empresa, Bob Iger, chegou a mencionar planos para lançar a plataforma ainda em 2018. Imediatamente após o encontro, a empresa lançou o site oficial — que, inclusive, já está totalmente em português do Brasil — gerando o questionamento de quando a plataforma desembarcará no Brasil.
O site mostra a logo do novo serviço e as marcas atreladas a vindoura plataforma de conteúdo por demanda. Um apontamento interessante é que, em letras pequenas, o site coloca que a marca National Geographic está “sujeita à disponibilidade e a conclusão da transação com a 21 Century Fox”.
Para tentar acelerar a oficialização da compra da Fox no Brasil, a empresa notificou o Cade em julho deste ano. Na notificação ao órgão regulador do governo, a Disney justifica que a fusão não vai causar concorrência desleal e nem monopolizar o mercado brasileiro.
Mesmo com o site já em português, a Disney do Brasil diz que não existe uma previsão para o Disney+ chegar ao país.
O Brasil não foi o único país a receber o site já atualizado. Apuramos que línguas menos tradicionais, como o holandês, alemão e suíço, também já temos o site traduzido.
Formalmente, a empresa ainda não registrou um pedido de propriedade da marca “Disney+”, no Brasil — o que pode dificultar o trâmite do serviço chegar ao Brasil ainda este ano. Abaixo, veja os últimos pedidos emitidos pela empresa:
A serviço de streaming da Disney vem em peso e existem planos para trazer franquias conhecidas de volta: Monstros S.A., High School Music e Os Muppets são só alguns dos produtos que devem ter séries spin-offs no serviço de streaming. Informações dizem que essas séries devem ter orçamentos altos, que giram em torno de US$ 25 milhões a US$ 35 milhões.
Marvel e Star Wars também tem presença garantida com séries baseados em personagens de Rogue One e no Loki.
Todo este conteúdo planejado até o momento é apenas baseado nas propriedades intelectuais da Disney. O acordo com a Fox vai abrir ainda novas possibilidades, como conteúdo de esportes e da National Geographic.
Fonte: Jovem Nerd