Gwendoline Christie revela como foi viver a Capitã Phasma
Em conversa com a Variety, Gwendoline Christie falou um pouco sobre o que podemos esperar da Capitã Phasma, sua personagem no inédito Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força.
Em primeiro lugar, ela apontou uma diferença em relação à trilogia original: se durante as filmagens dos primeiros longas, Darth Vader foi vivido por David Prowse e depois, na pós-produção, dublado por James Earl Jones, Gwendoline interpretou Phasma durante o processo todo: “Foi muito importante para [o diretor] J.J. Abrams que eu estivesse presente no papel. Considerei um desafio de atuação muito interessante, não só por aquilo que eu senti que a personagem representava – e foi apenas o que senti; conversei com J.J. um pouco sobre isso, mas nada foi imposto do tipo ‘é assim que deve ser’ – mas também porque foi empolgante para mim ficar sem o peso da responsabilidade de ter que me comportar de uma determinada maneira por ser mulher e de ter um cuidado especial que nem sempre é útil”.
Ela completou: “Ver isso tirado de mim foi bem libertador e implicava em focar em outras coisas. Tive que prestar atenção naquilo que meu corpo estava passando e no que exatamente minha voz estava comunicando. A atuação se torna a maneira como você segura sua mão, a forma como você anda, onde você coloca seu peso e o que você quer que isso signifique. Eu queria dar uma identidade a essa personagem. Pensei que seria interessante criar algo para ela que fosse feminino de um jeito não superficial e espero que tenha dado certo”.
A atriz também destacou um ponto em comum entre a Capitã Phasma e a guerreira Brienne de Tarth, que ela interpreta na série Game of Thrones: “Não acho que muitas atrizes têm a oportunidade de viver um papel [como o de Phasma] sem ter que pensar em como seus rostos estão parecendo, mas é exatamente isso que eu também encontro com Brienne e é algo muito libertador. É ótimo trabalhar com suas habilidades que não estão relacionadas a posicionar sua cabeça para ficar mais bonita. Tem a ver com aquilo que você está transmitindo e com estar a serviço de uma ideia maior do que você, seja o objetivo primordial do personagem ou, além disso, algo mais sociopolítico. Phasma também é um tipo de mulher não convencional que exibe certa força, mas de uma maneira bem diferente das minhas outras personagens”.
Fonte: Cinema em Casa