Kathleen Kennedy e Gareth Edwards falam sobre as refilmagens de Rogue One
Desde que foram anunciadas, as refilmagens de Rogue One despertaram a histeria nos veículos de imprensa e nos fãs da saga. Muitas histórias foram inventadas e, no meio de tanto rumor, era impossível distinguir o que era verdadeiro e o que era falso.
Agora, o EW, em sua excelente cobertura de Rogue One, conversou com os criadores do filme, entre eles Gareth Edwards e Kathleen Kennedy, e ouviu deles o que as refilmagens significam. Confira:
O que as refilmagens significam?
“Sempre foi parte do plano fazer as refilmagens. Nós sempre soubemos que voltaríamos em algum momento para fazer as coisas. O que não sabíamos apenas era o que precisaríamos fazer, antes de iniciarmos a edição. São várias pequenas coisas que teríamos que fazer, mas são pequenas coisas dentro da sequência maior”, disse o diretor Gareth Edwards.
A única complicação, segundo o diretor, é conciliar a agenda dos atores e equipes, já que o elenco é grande.
“Obviamente, você tem que trabalhar com a agenda de todo mundo e todos estão envolvidos com outros trabalhos em toda parte do mundo, e conciliar tudo isso é um pesadelo logístico. Acho que por isso que as refilmagens ganharam uma proporção maior”.
Sobre os rumores, Gareth se mostrou surpreso.
“É engraçado, todo mundo acredita em tudo o que lê na internet”.
Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, falou sobre os rumores das mudanças na história.
“Não há nada sobre a história que está sendo alterado, são apenas pequenas coisas coisas que estamos pegando com uma fotografia adicional. Eu acho que isso é o mais importante, assegurar aos fãs o filme que nós tínhamos a intenção de fazer”.
Mudanças no tom
Uma das preocupações dos fãs com as refilmagens era de que o tom de guerra de Rogue Onefosse substituído por um tom mais ameno e familiar. Isso não vai acontecer, segundo os criadores.
“Uma das coisas que nós estamos fazendo com essas histórias de Star Wars é abraçar o tom único dos diferentes gêneros e nós estamos deliberadamente abertos aos vários estilos dos diretores dos quais estamos nos aproximando. Então, cada um desses filmes terá, intencionalmente, tons e estilos diferentes dos filmes da saga. Gareth mostrou que possui uma preferência estilística mais visceral, dentro da ação”, disse Kennedy.
A presidente e produtora garantiu que o tom de Rogue One está preservado desde o início.
“Gareth faz muitos close-ups íntimos. E isso não é algo que você já viu em um filme de Star Wars. E nós trouxemos o especialista em fotografia Greig Fraser, que já tinha feito A Hora Mais Escura. Então, é uma combinação fantástica de Greig e Gareth, que dá ao filme um estilo realmente único”.
O diretor Gareth Edwards também falou sobre o tema.
“Eu definitivamente descrevi o filme como: possui um tom sombrio. O estúdio apoiou muito isso. Eu digo, o tom que nós seguimos desde o começo é o tom que você tem em filmes como O Império Contra-Ataca. E isso não foi, de jeito nenhum, comprometido”.
E o que acontece agora?
Após as refilmagens, a edição será finalizada em agosto, com a trilha sonora de Alexandre Desplat e os efeitos sonoros sendo adicionados em setembro (por comparação, O Despertar da Força, lançado no mesmo mês, teve a edição fechada em outubro).
Além disso, uma questão que intriga os fãs, é se o filme terá elementos conhecidos dos filmes da saga (Episódios I a II), como um letreiro inicial.
“Nós falamos sobre isso o tempo todo. É algo que nós discutimos mesmo agora, então é algo que ainda não queremos dizer o que estamos fazendo. O letreiro e outros elementos vivem especificamente nos filmes da saga, então estamos tendo muita discussão sobre o que irá definir essas histórias e o que deverá separá-las da saga. Estamos no meio da discussão disso”, disse Kathleen Kennedy.
Rogue One chega aos cinemas em dezembro de 2016.
Fonte: EW via Frases de Star wars