Os Sith
Os Sith. Os grandes vilões de Star Wars. Os arqui-inimigos dos Jedi e feitores por trás dos maiores atentados na história da galáxia. Iremos dissecar sobre o desenvolvimento e origem dos Sith ao longo dos milênios do universo de Star Wars, na continuação Legends. No universo Legends, os Sith inicialmente eram uma raça: os chamados Sith Puro-Sangue, que se originaram e começaram a se expandir em aproximadamente 100.000 anos antes dos eventos do Episódio IV: Uma Nova Esperança, na Era da Pré-República, quando ainda não existia a República, e a galáxia tinha sociedades separadas e espaços selvagens.
Porém, antes de adentrarmos na história e origem desses seguidores do Lado Sombrio, iremos tomar algumas noções básicas, para melhor entendimento e compreensão do artigo.
Marco de Datas
No universo de Star Wars, o marco zero usado para definir as datas é a Batalha de Yavin. Caso não saiba que batalha é esta: é a batalha travada entre os Rebeldes e o Império durante os eventos de Uma Nova Esperança, onde os Rebeldes explodem a Estrela da Morte. Se chama assim, por que ocorreu no Sistema Yavin, onde ficava a base da Rebelião; na lua florestal de Yavin IV.
Todas as datas são definidas a partir de antes ou depois dela, com o número de anos vindo em seguida das siglas ABY (Antes da Batalha de Yavin) e DBY (Depois da Batalha de Yavin). Neste artigo, iremos facilitar isto, colocando “tantos anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança“, ou Trilogia Clássica e Episódio IV, para melhor compreensão das datas e tempos.
Eras
Os Sith e sua história se desenrolam e estão presentes em todas as principais eras do universo de Star Wars. Para melhor entendimento, iremos listar as principais e grandes eras de Star Wars, para melhor entendimento das histórias e referências ao longo do artigo.
• De 37.000 ABY até 25.000 ABY, ocorre a Era Antes da República, ou simplesmente Era da Pré-República. Aqui, conforme o título diz: ainda não existe a República como órgão intergaláctico, e cada organização e/ou império têm seus próprios territórios. Nesta era, também é explorada a origem da Ordem Jedi – com seus antecessores, os Je’Daii.
• De 25.000 ABY até 1.000 ABY, ocorre a Era da lendária e amada Velha República, onde os Sith e os Jedi travaram suas maiores batalhas e guerras, ambos em seu ápice de poder e filosofia. A Ordem Sith também é formada nesta época, enquanto a República já existia como órgão governamental intergaláctico.
• De 1.000 ABY até 0 ABY, ocorre a Era da Ascenção do Império – onde se passa a Trilogia Prequela -, onde os Sith eram acreditados como extintos, e iniciam sua ascenção contra os Jedi e a República, pretendendo tomá-la e exterminar os Jedi. É também chamada de Era das Guerras Clônicas, por conta deste evento importante se passar nesta era.
• De 0 DBY até 5 DBY, ocorre a Era da Rebelião – onde se passa a Trilogia Clássica se situa -, onde o Império Galáctico lutava contra as forças rebeldes da Aliança para a Restauração da República – mais comumente conhecida como Rebelião.
• De 5 DBY até 25 DBY, ocorre a Era da Nova República, onde o Império Galáctico é derrubado pelos Rebelião, e inicia-se uma nova democracia. Nesta época, a Nova Ordem Jedi também é formada.
• De 25 DBY até 37 DBY, ocorre a Era da Nova Ordem Jedi, onde a Nova República e a Nova Ordem Jedi enfrentam ameaças pela galáxia, como os Yuuzhan Vong, que derrubaram a Nova República na Guerra Yuuzhan Vong.
• De 37 DBY até 140 DBY, ocorre a última era conhecida de Star Wars: a Era do Legado, onde podemos ver eventos mais de um século depois dos eventos da Trilogia Clássica, também mostrando a Segunda Guerra Civil Galáctica, logo no início desta era.
Dito as noções básicas para melhor compreensão do artigo, iremos agora adentrar na história dos maquiavélicos e conspiradores do caos, arqui-inimigos dos Jedi: os Sith; desde suas raízes, há mais de 100.000 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – ou simplesmente 100.000 ABY.
A Expansão dos Sith
Os Sith Puro-Sangue eram seres humanóides com a pele avermelhada e possuindo barbatanas ao longo da face. Eles tinham classes dentro de sua espécie também, como os Massassi, que eram guerreiros naturais de sua espécie.
Os Kissai eram mais ligados à Força, sendo profetas. Eles quem traduziram em dialeto Sith a profecia do Sith’Ari – profecia que dissecaremo mais à frente. Eles também tratavam os Jedi Negros exilados da Escuridão de Cem Anos como deuses.
Os Massassi eram a força bruta dos Sith. Tendo um físico e força descomunais, eles lutavam com machados e armas imponentes, compondo exércitos Sith. Foram muito importantes para o exílio do Lorde Sith Naga Sadow na lua de Yavin IV – evento que veremos mais para frente.
Os Zuguruk atuavam na sociedade Sith como construtores. Eram responsáveis pela criação dos mausoléus e Templos Sith presentes nos mundos do Espaço Sith.
Por último, os Grotthu eram uma mistura de espécies que eram escravos dos Sith, servindo e sendo utilizados em todo o tipo de trabalho para ajudar os Sith Puro-Sangue.
Ao longo dos milênios e séculos, os Sith Puro-Sangue foram construindo sua cultura e religião de forma, supostamente, tranquila, em seus mundos, que incluía Korriban: planeta natal dos Sith.
O Começo da Tirania dos Sith
Por volta de 28.000 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, os Sith estavam sendo governados pelo Rei Adas, um lendário Sith que implantou uma regra que seria usada de exemplo pelo resto da história Sith: um líder forte governando sob os fracos e fortalecendo seu Império. Ele governou o que foi denominado de Reinado do Machado, unindo todos os planetas do Espaço Sith em um único e grandioso Império.
Seu reinado durou séculos, e ele era conhecido como o Sith’Ari: o governador dos Sith.
Porém, com a chegada dos Rakata – uma antiga raça que dominou boa parte da galáxia antes da formação da República – e seu Império Infinito, o Reinado de Adas entrou em colapso.
Os Rakata no início se mostraram amigáveis, ensinando para Adas a tecnologia dos Holocrons – artefatos ligados à Força que servem para armazenar conhecimento -, mas após Adas perceber suas verdadeiras intenções, lançou um ataque ao Império Infinito Rakatano.
O ataque que afugentou os Rakata custou a vida de Adas, e ao longo dos anos, os Sith foram disputando pelo poder absoluto, mas nenhum tendo se proclamado como governador absoluto dos Sith.
Após a morte de Adas, o Sith’Ari se tornou uma profecia, predizendo que um ser – que eles tratavam como um Deus – salvaria os Sith destruindo-os, e que, de sua queda, ele faria os Sith emergirem mais fortes do que nunca. Alguns acreditavam que a profecia teria começado e terminado com Adas, outros acreditavam na volta do Sith’Ari. Eis a profecia:
O Sith’ari será livre de limites.
O Sith’ari guiará e destruirá os Sith.
O Sith’ari trará os Sith da morte e os tornará mais forte que antes.
Os Sith entraram em guerra civil ao longo dos milênios que foram se passando, disputando o título de líder dos Sith, mas, como dito antes: nenhum realmente se tornou líder.
As Origens da Ordem Jedi
25.000 anos antes de Uma Nova Esperança, a República estava sendo formada, e, nesta época, os Je’Daii – antecessores dos Jedi – iniciaram uma guerra civil interna na Ordem, conhecida como Guerras da Força. Um lado defendia o uso de Ashla – o Lado da Luz -, e outro defendia o uso de Bogan – o Lado Sombrio. Os lados da Força receberam estes nomes por conta das luas que orbitavam Tython, o planeta sede da Ordem Je’Daii: Ashla e Bogan. Uma lua clara, e outra escura – assim como os dois lados.
Os defensores de cada lado entraram em guerra, e os defensores de Ashla acabaram vencendo, criando a tão famosa Ordem Jedi: a Ordem de usuários da Força protetores da galáxia e defensores da paz, migrando para o mundo de Ossus, onde estabeleceram-se.
Um Quase Colapso dos Jedi
500 anos depois da consolidação da Ordem Jedi, houve um marco importantíssimo chamado de o Primeiro Grande Cisma, quando Xendor – um membro da Ordem Jedi -, debandou-se para o Lado Sombrio, juntamente com outros Jedi, que se tornaram as Legiões de Lettow, um planeta onde eles estabeleceram uma nova academia. Xendor liderou estas tropas juntamente com Arden Lyn, uma jovem Jedi.
A guerra acabou com Xendor sendo morto e as Legiões de Lettow sendo derrotadas.
Enquanto estes eventos ocorriam com a Ordem Jedi, no Espaço Sith, os Sith mantiveram estas guerras internas pelo trono, sem haver nenhum evento de importância, até 7.000 anos antes do Episódio IV, quando ocorreu o evento que deu origem à Ordem Sith de seguidores do Lado Sombrio: A Escuridão de Cem Anos.
A Ascenção da Ordem Sith
Por volta de 7.000 anos antes dos eventos da Trilogia Clássica, já na famosa Era da Velha República, a Ordem Jedi estava próspera, até que, um grupo formado por alguns estudantes Jedi começaram a acreditar que o Lado Sombrio era a chave para o verdadeiro potencial do poder dos Jedi. Com esta visão, o Conselho Jedi decidiu exilá-los da Ordem.
Três anos depois, em exatamente sete mil anos antes de Uma Nova Esperança, os Jedi exilados – agora, Jedi Negros – iniciaram a Escuridão de Cem Anos; um evento entre os Jedi Negros e seus seguidores contra a Ordem Jedi.
A Guerra durou exatamente cem anos, indo até 6.900 anos antes do Episódio IV, quando os Jedi Negros finalmente foram derrotados, e condenados a irem rumo aos confins do Espaço Desconhecido a bordo de uma nave-fragata desarmada, sem poder comandá-la.
Os líderes dos exércitos dos Jedi Negros nesta época eram: XoXaan, Karness Muur, Remulus Dreypa, Sorzus Syn, e o grande líder deles: Ajunta Pall.
Por Vontade da Força
Enquanto estavam navegando sem rumo pelo Espaço Desconhecido, XoXaan – uma dos líderes dos Jedi Negros -, por sorte – ou por vontade da Força -, conseguiu mudar o rumo da nave para aterrisar em um mundo. Ao aterrissarem, viram que era Korriban; o antigo mundo dos Sith. Ao descerem, eles foram recebidos como deuses pelos Sith Puro-Sangue, e venerado pelos mesmos.
Eles foram aprendendo com a cultura dos Sith ao longo do tempo. Sua cultura, religião, passado de guerras e deuses – como Rei Adas. Sorzus Syn acabou escrevendo uma parte no Livro dos Sith: Segredos do Lado Sombrio sobre sua estadia em Korriban com os Sith Puro-Sangue, registrando tudo o que eles aprenderam sobre eles. Foi aí que surgiu a Ordem Sith: a Ordem de seguidores do Lado Sombrio da Força que tanto conhecemos. Uma mistura da cultura Jedi com a dos Sith, quando ainda eram uma raça.
Ajunta Pall, o líder dos Jedi Negros, acabou se tornando o primeiro Lorde Sombrio da Ordem Sith após a criação dela. Se tornou o líder supremo dos Sith após decaptar Hakagram Graush, o Rei Sith da época.
Com o tempo, a divisão de raça Sith e Lordes Sombrios dos Sith foi sumindo, com as duas se entrelaçando e tornando-se apenas uma, e os Sith foram expandindo sua sociedade e Império no seu lado da galáxia, sem interferir nos assuntos da República e Ordem Jedi, e estas fazendo o mesmo em relação aos Sith. Cada um expandiu simultaneamente seu governo, esquecendo-se do outro, mesmo que, depois de algum tempo, Dreypa – um dos líderes dos Jedi Negros – decidiu reunir um exército Sith para vingar-se dos seus ex-irmãos Jedi; porém, a investida durou pouco, e um acordo de paz foi feito, novamente com ambos – Sith e República – esquecendo um do outro, novamente cada um expandindo em um canto da galáxia.
Início do Império Sith
Em 5.600 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, o Novo Império Sith imposto pelos Jedi Negros estava cada vez mais ganhando forças e influência. De suas muitas fileiras de guerreiros, surgiu Tulak Hord, um Lorde Sith fundamental para a expansão do Império Sith.
Tulak foi subindo de pouco a pouco no Império, e junto com Khem Val – seu aliado -, conquistaram mais de cem mundos para o Império, sendo um desses Dromund Kaas, uma das capitais Sith. Tulak, sozinho, quebrou as barreiras de resistências Jedi nos planetas de Yn e Chabosh.
Hord foi tão grandioso como Lorde Sombrio que os Sith, após sua morte, construíram uma tumba para ele no Vale dos Lordes Sombrios, um local em Korriban onde ficavam as tumbas dos Reis Sith do passado.
Entre os muitos Sith enterrados no Vale, está Ajunta Pall, como primeiro Lorde Sith, entre outros Sith que foram enterrados ao longo dos anos, como Tulak Hord e Marka Ragnos, o Lorde Sombrio dos Sith perto da época da Era de Ouro dos Sith.
A Era de Ouro dos Sith
Chegamos em 5.000 anos antes dos eventos do Episódio IV, onde o Império Sith estava organizado e bem estruturado, cada vez expandindo mais, até que uma possível queda chega, quando o Grande Lorde Sith Marka Ragnos, acaba morrendo – surpreendentemente, de causas naturais. Algo raro entre os Sith -, e o Conselho Negro – conselho dos Lordes Sith – tenta escolher um sucessor para assumir o manto de Lorde Sombrio dos Sith.
Dois Lordes Sith da época, Naga Sadow e Ludo Kressh, se candidataram para assumir o manto de Lorde Sombrio, e logo então, surgiu uma rivalidade entre os dois para ver quem ficava com o título.
Durante o funeral de Ragnos, os dois acabam esquecendo da cerimônia do Lorde falecido e começam a lutar. A luta só é cessada quando o próprio Ragnos, como espírito Sith, ordena que eles parem, dizendo que devem pensar antes de causarem batalhas, pois ele havia trabalhado duro para liderar seu Império que estava equilibrado e próspero.
Pouco tempo depois, os irmãos Gav e Jori Daragon, pilotos e exploradores da República, acabaram caindo em Korriban, sendo aprisionados pelos Sith para interrogatório.
O Conselho Negro ficou dividido sobre o que fazer com eles, visto que Kressh sugeriu matá-los, e Sadow, usá-los para investir num ataque à República, para expandir o Império Sith. A sugestão de Kreesh venceu, mas Sadow decidiu por si próprio o que fazer.
Escondendo os dois irmãos, Sadow encenou um ataque da República aos Sith usando o armamento da nave dos irmãos, a Starbreaker, fazendo o Conselho elegê-lo como Lorde Sombrio dos Sith pela sugestão de contra-atacar a República; porém, Kressh não aceitou a vitória do rival e reivindicou o título para si mesmo.
Agora, como Lorde Sombrio dos Sith – intitulando a si mesmo -, Kressh investe um ataque contra a fortaleza particular de Sadow no planeta de Khar Delba, porém, a frota secreta de Sadow estava escondida atrás da lua de Khar Shian, esperando o ataque, pegando fatalmente e de forma surpresa as forças de Kressh, que se voltaram contra o próprio. Vendo que a derrota vergonhosa era inevitável, Kressh forja sua morte e foge, tornando Naga Sadow o definitivo Lorde Sombrio dos Sith.
A Grande Guerra do Hiperespaço
Após se tornar Lorde Sombrio dos Sith, Sadow decidiu reunir o exército Sith para começar um ataque massivo à República, dando início no evento conhecido como a Grande Guerra do Hiperespaço. Ele deixou Jori Daragon fugir de volta à República, para avisar sobre o ataque Sith, mas a República não acreditou na história, ficando totalmente despreparada e sendo massivamente atacada pelas forças Sith em vários planetas simultaneamente, enquanto Sadow utilizava sua Meditação de Batalha – um poder da Força que desmotiva as forças inimigas, e aumenta as forças dos aliados. Uma técnica crucial numa batalha – em sua nave de comando – o Corsário.
As únicas forças da República que estavam preparadas para o ataque eram as da Imperatriz – e também oficial da República – Teta, do planeta de Koros Major, conseguindo derrotar e afugentar as tropas Sith de dois planetas: Cinnagar e Kirrek.
Suas forças perseguiram as tropas Sith até o Sistema Goluud – onde as forças do Império Sith, e Naga Sadow e sua nave-capitania, estavam -, iniciando um ataque contra os Sith.
Desesperado, Sadow ativou uma super-arma que desencadeou a super-nova da estrela presente no Sistema Goluud, fazendo as tropas Sith recuarem de volta para Korriban, ao Espaço Sith.
Retornando a Korriban, Sadow foi surpreendido pelas forças de Ludo Kressh – que estava vivo -, esperando Sadow retornar da investida contra a República, iniciando uma batalha sob Korriban entre as frotas dos dois Lordes Sith.
Com sua frota já enfraquecida pelas forças da República, Sadow decidiu matar Kressh de uma vez por todas, ordenando uma de suas naves investir num ataque suicida contra a nave-capitania de Kressh. A colisão acabou resultando na, finalmente, morte de Ludo Kressh. As forças da República – de Teta, que ainda estavam perseguindo as tropas de Sadow -, chegaram pouco depois da morte de Kressh, quase aniquilando as forças Sith.
Sadow decidiu fugir para o Sistema de Yavin, deixando acreditarem que ele havia morrido na batalha em Korriban.
Exílio
Sadow e seus Guerreiros Massassi aterrisaram em Yavin IV, lua florestal do Sistema Yavin que, milênios mais tarde, seria ocupada pela Rebelião que queria destruir o Império Galáctico. Enquanto isso, os Sith restantes de Korriban estavam sendo aniquilados pela República; porém, muitos fugiram para outros planetas, formando cultos e novas organizações da Força, porém, menos agressivas e caóticas que os Sith, como os Feiticeiros de Tund. Também formou-se a partir da tripulação do Cruzador Sith, o Presságio, a famosa Tribo Perdida dos Sith, no planeta Kesh.
Enquanto a República mais uma vez pensava que seus inimigos tinham sido definitivamente derrotados, Sadow planejava, em seu exílio, reerguer o Império Sith; o que ele acabou não conseguindo, decidindo ficar em animação suspensa – hibernação -, no seu Grande Templo.
A Insurreição de Freedon Nadd
600 anos depois da queda do Império Sith, um jovem Padawan chamado Freedon Nadd estava ansiando para subir ao posto de Cavaleiro Jedi, treinando muito e buscando conhecimento na Grande Biblioteca Jedi do planeta Ossus.
Nadd possuía uma forte conexão com a Força, sendo elogiado por muitos dos Mestres Jedi da época, o que o tornou arrogante e sem entender do por que não ser consagrado um Cavaleiro Jedi ainda, se era alguém tão poderoso.
Procurou a orientação da Mestra Jedi Matta Tremayne, que o submeteu a testes, para ver se ele estava pronto para se tornar um Cavaleiro Jedi.
Tremayne acabou ignorando-o durante um teste, deixando-o furioso, e ela o desafiou para um combate. Nadd acabou elevando sua raiva a um nível muito alto, tornando-se realmente perigoso para Tremayne. Quando percebeu que tudo não passava de um teste de paciência, seu sabre de luz já estava atravessado pelo corpo de Tremayne, e ela morreu. Nadd ficou furioso, achando que tudo aquilo não havia passado de um complô Jedi para o expulsarem da Ordem. Nadd jurou vingança contra os Jedi, e saiu por conta própria da Ordem.
Nadd saiu em busca de conhecimento Sith pela galáxia, para usar na sua vingança. Foi até o Espaço Sith, onde encontrou, no sistema de Ashas Ree, o Holocron outrora perdido de Rei Adas, que foi crucial para sua entrada ao Lado Sombrio da Força e ensinamentos Sith.
Ainda em suas buscas por conhecimento Sith, Nadd acabou encontrando a lua de Yavin IV, onde Naga Sadow havia se exilado com seus Guerreiros Massassi e construído seus Templos Sith, usados pela Rebelião mais de 4.000 anos mais tarde como base.
Nadd acabou despertando Naga Sadow de sua hibernação de 600 anos, e adormecido Lorde Sith viu em Nadd o futuro e ressureição dos Sith.
Acabou treinando Nadd nos caminhos Sith; porém, após um tempo, Nadd acabou matando Sadow, e tornando-se então o novo Lorde Sombrio dos Sith.
Reinado em Onderon
Após matar Sadow e pegar os artefatos Sith de Yavin, Freedon Nadd viajou até o planeta de Onderon, onde, quando chegou na cidade de Iziz, proclamou-se Rei de Onderon, ao impressionar o povo com sua magia Sith.
Iziz era protegida por muros altos por conta das criaturas selvagens que viviam nas florestas fora da cidade, e Nadd condenava os criminosos a banimento para fora da cidade, tendo que se virarem sozinho com as criaturas. Muitos se tornaram os chamados Cavaleiros de Besta que domavam as criaturas e atacavam Onderon, porém, Nadd os detia apenas usando a Força.
Nadd, que era tratado como um Deus pela população, acabou morrendo de causa naturais – assim como Marka Ragnos, 600 anos antes -, e fora enterrado no Palácio Real de Iziz, com seus descendentes continuando a governar Onderon.
400 anos depois de sua morte, mesmo morto, o espírito Sith de Nadd continuou ativo, aconselhando seus descendentes, como Ommin e Amanoa, que vieram 400 anos depois na linhagem de sucessores de Nadd. Ele estudavam o Lado Sombrio com Nadd. Ele testou os dois, e viu que nenhum deles estava pronto para sua ressureição, já que Ommin estava obcecado demais pelo Lado Sombrio, fundando o Culto dos Naddistas, adoradores de Freedon Nadd, e Amanoa esquecendo-se dos ensinamentos Sith e focando apenas na política, como Rainha de Onderon.
As Guerras de Bestas – conflito entre os Cavaleiros de Besta e os cidadãos de Iziz – estavam ainda ocorrendo, e Amanoa, invés de recorrer a Nadd, requisitou ajuda da Ordem Jedi, e a Ordem enviou três Cavaleiros Jedi, nos quais, dois eram os irmãos Ulic Qel-Droma e Cay Qel-Droma.
Logo após os Jedi chegarem, a filha de Amanoa e Ommin, Gallia, havia sido raptada pelos Cavaleiros de Besta; porém, a própria Gallia disse que aceitava se casar com o líder dos Cavaleiros de Besta, Oron Kira, como um acordo de paz, mas Amanoa não queria nada disso, e começou uma batalha contra os Cavaleiros de Besta, com os Naddistas como seu exército. Eles investiram pesadamente contra os Cavaleiros de Besta, pois Amanoa estava influenciando-os com o Lado Sombrio. A influência fora cessada quando o Mestre Jedi Arca Jeth chega em Onderon, indo até o Palácio, onde a Rainha estava, para limpar o local da energia sombria infestada de Nadd, e acabou matando Amanoa junto.
As Guerras das Bestas haviam terminado e Gallia tinha assumido o trono, mas o manto do Lado Sombrio continuava sob Iziz. Os Jedi decidiram então levar os corpos de Amanoa e Nadd para Dxun, a lua florestal de Onderon, a fim de “purificar” Onderon.
O Rei Ommin acabou ficando furioso com a morte de sua mulher, e, juntando os Naddistas, começou a espalhar uma onda de terror por Iziz.
Enquanto a Guerra se estendia em Onderon, os primos Aleema Keto e Satal Keto – herdeiros da monarquia de Imperatriz Teta – estavam estudando os Sith, indo até Coruscant em um Museu com a história deles, e roubando um livro sagrado dos Sith, porém, estava em dialeto Sith, mas quando eles souberam da Guerra em Onderon, que ia tomando mais popularidade pela galáxia, decidiram ir até lá, por saberem que os Sith estavam envolvidos.
Chegando lá, ignoraram o bloqueio da República, que tinha enviado reforços para os Jedi, incluindo a Jedi Nomi Sunrider, aprendiz do Mestre Jedi Thon, da raça Tchuukthai.
Ao se apresentarem para Rei Ommin, Aleema e Satal receberam um amuleto Sith que os permitiria ler o Livro Sith, em troca de Ommin poder traduzi-lo.
Os Jedi acabaram conseguindo invadir o Palácio Real, e deteram Ommin, que acabou sendo morto por Ulic Qel-Droma, enquanto Freedon Nadd guiou os primos Keto para fugirem de Iziz, pois viu neles a possível e verdadeira ressureição dos Sith, junto com a visão que ele teve, vendo que Ulic se tornaria um Lorde Sith poderoso.
Os corpos de Nadd, Amanoa e Ommin acabaram sendo levados à uma tumba em Dxun, para não perturbar mais ninguém em Dxun.
A Grande Guerra Sith
Em 4.000 anos antes dos eventos do Episódio IV: Uma Nova Esperança, no mesmo período da Insurreição de Freedon Nadd, uma nova ameaça à galáxia chegava com o jovem Padawan chamado Exar Kun, juntamente com os primos Keto.
Exar Kun era um Padawan muito semelhante a Nadd quando este era Jedi também: talentoso e muito elogiado; porém, arrogante e prepotente. Exar acreditava que poderia usar tanto o Lado Sombrio quanto o Lado da Luz e aprender os segredos Sith sem cair ao Lado Sombrio, sempre sentindo raiva quando contrariado.
Durante um treinamento com seu Mestre Jedi Vodo-Siosk Baas, Exar acaba sendo testado em combate, e vence de seu Mestre, autoproclamando-se Cavaleiro Jedi, e partindo para encontrar conhecimento Sith pela galáxia.
Ele vai até Onderon, onde recentemente houve a Insurreição de Freedon Nadd, e vai até a lua de Dxun, onde entra na tumba de Freedon Nadd, que se tornou seu Mestre e o mandou para Korriban, para continuar sua busca por conhecimento Sith.
O Começo da Guerra
Enquanto isso, os primos Aleema e Satal Keto, que haviam se tornado feiticeiros Sith por conta das variadas relíquias Sith adquiridas, começaram a planejar sua ascenção ao trono de Imperatriz Teta – planeta do Sistema Koros Major nomeado em homenagem à Imperatriz Teta, a mulher que liderou o ataque que quase dizimou o Império Sith, 1.000 anos atrás. Eles haviam fundado a sociedade secreta chamada Krath, e iniciaram o plano ao matarem seus pais, Lorde Keto – pai de Satal – e Magda Keto – mãe de Aleema.
A República decidiu enviar uma frota para ajudar a resistência do Sistema Koros, com os Jedi Ulic Qel-Droma e Nomi Sunrider liderando.
Graças ao seu treinamento do Lado Sombrio, Aleema conseguiu derrotar com sucesso as forças republicanas, pois ela criava ilusões de criaturas gigantes indo contra as naves. Eles acabaram dominando o planeta Imperatriz Teta, forçando a República a recuar. Aí, foi iniciada a Grande Guerra Sith.
Queda Definitiva
Em Korriban, Exar começou sua caçada ao conhecimento Sith, ainda acreditando que poderia usar os dois Lados sem cair para o Lado Sombrio.
Em meio a uma tumba antiga, Exar fica preso em um desmoronamento, e ali, ele precisava utilizar o Lado Sombrio para sobreviver, ou morrer. Ele acaba abraçando a sua raiva e o Lado Sombrio, e passa pelo teste, segundo Nadd, que o mandou depois para Yavin IV, para finalizar seu treinamento.
No planeta Deneba, enquanto os Jedi estavam em uma reunião sobre táticas para atacar os Keto, Satal acaba mandando dróides Krath atacarem a assembleia, matando o Mestre Arca Jeth entre outros Jedi. Ulic jura vingança contra os Keto pela morte de seu Mestre, e decide infiiltrar-se entre eles, para destruí-los de dentro para fora. Aí, começa-se sua queda ao Lado Sombrio.
Chegando em Koros Major, ele convenceu os Keto de que havia saído da Ordem Jedi, e após semanas de tortura por desconfiança de Satal, Ulic acabou ganhando sua confiança.
Quando Nomi Sunrider liderou um resgate para libertá-lo, Ulic decidiu matar Satal – que ele conseguiu -, porém, atacou os Jedi também, caindo definitivamente ao Lado Sombrio, liderando os Krath ao lado de Aleema.
Chegando em Yavin IV, Exar foi preso pelos Guerreiros Massassi restantes de Naga Sadow, 1.000 anos antes. Nadd disse a ele que o único modo de vencê-los – e sobreviver -, era abraçar de uma vez por todas o Lado Sombrio. Exar aceitou, roubando o amuleto Sith de um Massassi e os matando e dominando-os. Com seu treinamento completo – agora totalmente ao Lado Sombrio -, Nadd disse para ele trabalhar num corpo novo através da Alquimia Sith – criar vida e armas usando o Lado Sombrio -, para Nadd possuí-lo. Exar não obedeceu Nadd, destruindo seu espírito de uma vez por todas e dominando os Guerreiros Massassi. Ele partiu então para matar Aleema e Ulic Qel-Droma; ameaças a seu poder.
Exar reuniu seu exército Massassi e foi para o Sistema Koros, onde lutou contra Ulic e Aleema; porém, durante a luta de Exar e Ulic, os amuletos Sith de ambos começaram a brilhar, e Marka Ragnos – lendário Sith da Era de Ouro dos Sith, 1.000 anos antes – se manifestou diante deles, dizendo que os dois iriam ressuscitar os Sith, proclamando Exar Kun como o novo Lorde Sombrio dos Sith, e Ulic Qel-Droma como seu aprendiz.
Como os novos Lordes Sith, Ulic e Exar expandiram seu Império. Ulic conseguiu uma aliança com Mandalore, O Indomável – o líder dos Mandalorianos; um povo guerreiro de tradições de batalhas do Sistema Mandalore -, enquanto Exar atraía mais seguidores para a Nova Ordem Sith, muitos sendo os próprios Jedi.
Enquanto seu Império ia se expandindo cada vez mais, Ulic acabou sendo capturado enquanto atacava Coruscant, capital da República. Aleema o abandonou e bateu em retirada quando a derrota ficou evidente, e ele foi levado sob julgamento.
Exar invadiu o Senado em Coruscant para resgatar seu aprendiz – Ulic – no meio de sua audiência, matando o Chanceler e libertando Ulic. Aqui, chegamos em um ponto muito interessante da história, quando Exar luta contra e mata seu ex-Mestre Jedi Vodo-Siosk ainda no Senado; porém, ele usa uma invenção sua para matá-lo: o sabre de luz duplo.
Conhecemos o sabre de luz duplo principalmente através de Darth Maul, durante o Episódio I: A Ameaça Fantasma, e ele fora criado por Exar Kun, durante a Grande Guerra Sith, que estamos dissecando sobre.
Exar e Ulic fugiram de Coruscant, deixando um rastro de terror.
Fora dos planos dos Novos Lordes Sith, Aleema acabou sendo morta na Batalha de Kemplex IV, quando Exar deu a ela o Corsário – a antiga nave-capitania de Naga Sadow – para atacar a frota Jedi em Kemplex. Ela acabou destruindo uma das dez estrelas perto da estação Kemplex, ocasionando na destruição e supernova das outras nove, com o Corsário não aguentando e explodindo junto. Tanto Exar quanto Ulic queriam matá-la: Ulic por ela tê-lo abandonado na batalha em Coruscant, e Exar por querer despachá-la, usando-a como peão para explodir as dez estrelas e liquidar as forças Jedi.
Os Sith começaram seu ataque no planeta Ossus – sede da Ordem Jedi -, para onde a supernova das dez estrelas de Kemplex estavam indo.
Enquanto Exar lidava com a maioria dos Jedi – sozinho -, seus Guerreiros Massassi roubavam as relíquias e artefatos do Templo Jedi. Durante a batalha, Ulic acabou lutando contra seu irmão, Cay Qel-Droma. Ele acaba matando-o, e Nomi Sunrider, vendo isso, cria uma barreira da Força em volta de Ulic, cortando-o dela. Após isso, ele vê o mal que havia feito, e renuncia seu posto como Sith.
Com a Guerra – que durou quatro anos – chegando ao fim, só restava deter Exar agora, e os Jedi investiram num ataque pesado ao quartel-general de Exar: Yavin IV. Vendo que a derrota seria inevitável, Exar fez um ritual Sith para drenar as vidas de seus Guerreiros Massassi e se tornar um espírito. Ele conseguiu, porém, ele pretendia continuar a guerra, mas os Jedi fizeram todos juntos uma barreira com a Força em volta de Yavin IV, para impedi-lo de deixar o planeta, e ficar preso para sempre.
O Império Sith começou a ruir depois da redenção de Ulic, e, quando todos os Jedi e Sith conseguiram sair de Ossus, o mundo fora devastado pela supernova de Kemplex.
Outro grande líder dos Sith acabou morrendo pouco tempo depois também: Mandalore, O Indomável. Depois que as tropas Mandalorianas recuaram de Onderon e estabeleceram-se em Dxun, Mandalore foi com eles. Ele acabou sumindo na selva, e semanas depois, um soldado encontrou apenas sua máscara. Mandalore havia caído.
Queda Final
Com a Guerra – que durou quatro anos – chegando ao fim, só restava deter Exar agora, e os Jedi investiram num ataque pesado ao quartel-general de Exar: Yavin IV. Vendo que a derrota seria inevitável, Exar fez um ritual Sith para drenar as vidas de seus Guerreiros Massassi e se tornar um espírito. Ele conseguiu, porém, ele pretendia continuar a guerra, mas os Jedi fizeram todos juntos uma barreira com a Força em volta de Yavin IV, para impedi-lo de deixar o planeta, e ficar preso para sempre. Eles conseguiram, e no processo, com tanta energia do Lado da Luz e Sombrio na lua florestal, toda a vida na superfície fora destruída, aniquilando os Massassi, e dando um fim à Grande Guerra Sith de Exar Kun.
Uma Maquinação Sith
20 anos depois do fim da Grande Guerra Sith – 3.976 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança -, a galáxia mais uma vez entraria em guerra, com as famigeradas e populares Guerras Mandalorianas, com a ascenção de um dos personagens mais populares e amados de Star Wars: Revan, ou Darth Revan.
Apesar dos Sith não estarem diretamente ligados com esta Guerra, foram eles quem implantaram na cabeça do Novo Mandalore de que ele deveria conquistar mundos e derrubar a República. Aí, ficamos sabendo da existência do Verdadeiro Império Sith, que ficou escondido nas Regiões Desconhecidas desde a suposta extinção do Império Sith na Era de Ouro dos Sith, mais de 1.000 anos antes.
Os Mandalorianos começaram a atacar e saquear mundos da Orla Exterior nesta época, e alguns Jedi estavam querendo impedi-los; porém, o Conselho Jedi dizia para terem paciência, e não fazer nada, enquanto pensavam em um plano, mas quanto mais tempo levava, mais os Mandalorianos conquistavam mundos, até que, um jovem Cavaleiro Jedi chamado de Revan – que teve seu pedido de intervenção aos Mandalorianos negado pelo Conselho -, decidiu reunir centenas de Jedi que queriam lutar, e formou os Revanchistas, e, junto com o Exército da República, lutaram contra a Ameaça Mandaloriana, junto com seu melhor amigo, também Jedi: Alek Squinquargesimus, mais conhecido como Malak.
Houveram muitas batalhas importantes durante as Guerras Mandalorianas, como a Batalha de Cathar, onde Revan adquiriu sua famosa máscara Mandaloriana, pertencente a uma Mandaloriana que desobedeceu Cassus Fett, durante a ocupação Mandaloriana pouco antes.
12 anos depois – 3.964 anos antes do Episódio IV – dos Mandalorianos começarem seus ataques a vários mundos da Orla Exterior e Orla Média, eles finalmente chegaram no Espaço Republicano, investindo pesadamente contra vários mundos do núcleo. Muitos consideram este como sendo o verdadeiro início das Guerras Mandalorianas.
O palco final da Guerra foi no planeta Malachor V, onde Revan e Malak encontraram a Academia Sith Trayus, quatro anos após os Mandalorianos terem invadido o Espaço Republicano – 3.960 anos antes da Trilogia Clássica. Revan lutou contra Mandalore, O Supremo, nesta batalha, e acabou matando-o, mas Mandalore disse, antes de morrer, que fora influenciado por um Sith para começar a Guerra. A batalha acabou quando a General Jedi Meetra Surik deu a ordem para ativar o Gerador de Massa Sombria, uma potente arma criada pelo engenheiro Bao-Dur, da raça Zabrak. O planeta ficou totalmente deformado, e toda a vida na superfície devastada. Os Jedi evacuaram e venceram as Guerras Mandalorianas; porém, não era o fim de uma nova ameaça para Revan e Malak.
Rumo às Regiões Desconhecidas
Após descobrirem sobre esse Verdadeiro Império Sith com o conhecimento da Academia Trayus e com o que Mandalore havia falado, Revan e Malak partem para as Regiões Desconhecidas para investigar essa ameaça. Eles acabam descobrindo um Império Sith inteiro de tamanho gigantesco em mundos das Regiões Desconhecidas e Espaço Sith, descobrindo que o Imperador Supremo deste Império era um dos usuários da Força mais poderosos que já existiu: Vitiate, também conhecido como Darth Tenebrae, que vivia desde A Era de Ouro dos Sith. Ele foi um dos sobreviventes do massacre que quase dizimou o Império Sith naquela época, e conseguiu moldar um Novo Império Sith a partir daquele. O Verdadeiro Império Sith. Ele viveu por mais de 1.000 anos por que sugava a energia vital do planeta Nathema, por quase 1.000 anos.
Após dois meses disfarçados como contrabandistas, aprendendo sobre o Império, Revan e Malak confrontaram Vitiate em sua Sala do Trono na capital do Império: Dromund Kaas, porém, Vitiate converteu rapidamente a mente dos dois para o Lado Sombrio, fazendo-os adotarem os títulos de Darth Revan e Darth Malak, com Malak sendo aprendiz de Revan.
Vitiate os mandou localizar a Forja Estelar, uma potente fábrica do Lado Sombrio construída pelo antigo Império Infinito dos Rakata, que lutaram contra Adas, como vimos na Era Pré-República. Após localizarem todas as partes do mapa que a levavam para a Forja, eles a localizaram no Sistema Rakata. Eles pousaram no mundo Lehon, e descobriram que ainda existiam poucos Rakatas remanescentes do Império Infinito de milênios atrás. Aprendendo sobre os Rakata, Revan soube do colapso do Império por conta de uma praga espalhada, e aprendeu sua língua e cultura. Ele também deixou em Lehon seu Holocron Sith, descoberto por Darth Bane, milênios depois.
Revan e Malak acabaram enganando os Rakata e roubaram a Forja Estelar, quando disseram que iriam destruí-la.
A Forja Estelar criava armas e frotas Sith ilimitadamente, dando forças infinitas ao Novo Império Sith de Revan e Malak; porém, Revan conseguiu sair do transe que Vitiate tinha os colocado, e decidiu usar seu Novo Império para fortalecer a República para estar preparada para quando O Verdadeiro Império Sith de Vitiate decidisse chegar ao Espaço Conhecido. Malak nunca saiu do transe.
Após reconquistarem Korriban – o planeta natal dos Sith -, e construindo uma nova Academia Sith lá, Revan chegou no Espaço da República – um ano depois de sumirem para descobrirem sobre Vitiate e seu Império -, alegando que agora eles eram Lordes Sith, mas que pretendiam se juntar e fortificar a República – por conta de ele querer enfrentar Vitiate e seu Império -; porém, houveram divergências de opiniões entre os dois lados – Seu Império e República com Ordem Jedi -, e iniciou-se a Guerra Civil Jedi.
A Guerra Civil Jedi
Os salvadores da galáxia nas Guerras Mandalorianas agora eram conquistadores, ainda que Revan não tivesse a intenção de destruir a República. Os Jedi, dessa vez, foram obrigados a entrarem na Guerra, ao lado da República. Muitos dos Revanchistas durante as Guerras Mandalorianas agora eram Jedi Negros. Renegados.
Eles conquistaram muitos mundos e converteram muitos do lado oposto à sua causa, como o Almirante Saul Karath, que lutou ao lado deles nas Guerras Mandalorianas, ajudando na destruição de Telos IV.
A República e a Ordem Jedi só não tiveram mais baixas consideráveis por conta da habilidade de Meditação de Batalha – usada muito por Naga Sadow durante A Grande Guerra do Hiperepaço, mais de 1.000 anos antes – da jovem Padawan Bastila Shan, que a tinha naturalmente. Esta técnica era destruidora para as tropas Sith.
No último ano da guerra – a guerra durou três anos, indo de 3.959 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança até 3.956 anos antes dos eventos do mesmo -, os Jedi conseguiram os códigos de acesso aoDestroyer Sith de Revan com uma equipe Jedi, e mandaram outro grupo de assalto Jedi – que incluía Bastila – a bordo do Destroyer de Revan, na missão de capturá-lo vivo. No Cruzador Sith ao lado, Malak viu a oportunide perfeita apresentada: ao acertar o Destroyer de Revan, ele liquidaria seu Mestre, atual Lorde Sombrio dos Sith, e a arma principal da Ordem Jedi, Bastila.
Ao atirar no Destroyer, Malak declara Revan como morto, proclamando-se o Novo Lorde Sombrio dos Sith; porém, Revan sobrevive por conta de Bastila, que usou a Força para aumentar seus sinais vitais, criando com ele uma Ligação da Força.
Bastila o leva até o Conselho Jedi, onde os Jedi apagam a memória de Revan, fazendo-o adotar a identidade de um Soldado da República.
Com o Império Sith sob o comando de Malak, com a galáxia achando que Revan havia morrido, a guerra continuou. Como soldado, Revan fazia parte do batalhão de Bastila, para ela ficar de olho nele.
Nova Identidade
Após concluir seu treinamento de soldado, Revan e seu batalhão estavam com Bastila na nave Endar Spire, quando eles foram surpreendentemente atacados por Malak e uma frota Sith.
Eles acabam caindo no planeta de Taris, que sofria uma ocupação Sith por conta deles terem caído lá, e, após uma sucessão de eventos que Revan e Carth Onasi – membro da equipe de Bastila presente na Endar Spire – passam, conseguem sair do planeta com Bastila, Canderous Ordo – um Mandaloriano -, Mission Vao – uma garota Twi’Lek – e Zaalbar – um Wookiee amigo de Mission -, juntamente com T3-M4, um dróide que eles adquiriram.
A bordo de sua nova nave – o cargueiro Ebon Hawk, que pertencia a um gangster de Taris -, eles vão para Dantooine, pois era o planeta com Academia Jedi o mais próximo de Taris.
Chegando lá, Bastila conversa com o Conselho sobre Revan – pois ele estava tendo visões que mostravam ele como Sith, sem saber que já fora Revan um dia. Os Jedi decidem treiná-lo novamente nos caminhos da Força como um Jedi, e, após ele se tornar um Padawan, o Conselho dá à Bastila e Revan – e sua nova tripulação – uma nova missão para encontrar os mapas que levam à Forja Estelar, para destruí-la, por ser a fonte de poder do Império Sith de Revan e Malak – agora, só de Malak. Eles conseguem uma parte do mapa em Dantooine, e vão encontrar as outras partes do mapa nos mundos de: Kashyyyk, Korriban, Manaan e Tatooine.
Após a tripulação da Ebon sair do terceiro planeta e ir para o quarto e último, o Leviathan – o Cruzador de Malak – os captura, prendendo-os e levando Revan, Bastila e Carth para interrogatório. Depois de o resto da tripulação se soltar e conseguir soltar os três, Malak revela a Revan e Carth sobre quem ele era realmente era – Revan -, e sobre ele ter sido um Lorde Sith. Bastila confirma a história, pelas dúvidas de Revan e Carth. Eles acabam lutando, e Bastila decide ficar para trás, para dar tempo para a tripulação fugir, sendo capturada por Malak.
Após outra sucessão de eventos ocorrendo no último planeta, eles vão para o Sistema Rakata, onde a Forja Estelar estava sob o planeta Lehon. Novamente, Revan aprende sobre a cultura dos Rakata, e convence-os de que, dessa vez, ele iria realmente destruir a Forja Estelar, e não mentir para eles e pegá-la para si. Após resolver um problema deles com uma tribo de Rakatas selvagens rival, eles concedem a ele a permissão de entrar no Templo dos Anciões, para desligar os escudos da Forja e acessá-la.
Após desativar os escudos, saindo do Templo, Revan, Jolee Bindo – um companheiro ex-Jedi que Revan conseguiu em Kashyyyk – e Juhani – uma Jedi da raça Cathar que Revan redimiu e se juntou a ele – se deparam com Bastila, que naquele momento, estava desvirtuada ao Lado Sombrio, pelas inconstantes torturas de Malak por dias. Ela luta com eles, e após fracassar ao tentar desvirtuar Revan ao Lado Sombrio, ela foge para a Forja Estelar. Após isso, Revan e Carth contatam a Almirante Dodonna da República, que manda reforços, junto com a Ordem Jedi, para iniciar a Batalha do Sistema Rakata. República e Ordem Jedi contra o Império Sith.
A tripulação da Ebon foi à bordo da Forja Estelar, para deter Malak de uma vez por todas. No caminho, Revan acaba conseguindo redimir Bastila, admitindo seu amor por ela, e ela por ele. Ela começa a usar sua Meditação de Batalha a favor da República. Revan então chega à Sala do Observatório, decidindo o futuro da galáxia ao lutar com Malak.
Após uma luta acirrada, Revan derrota e mata Malak, salva a galáxia e destrói o Império Sith que ele mesmo inicou há três anos. As forças da República e Ordem Jedi batem em retirada após a Forja Estelar começar sua destruição. Acontece uma comemoração na superfície de Lehon, com Revan e sua tripulação sendo premiados como heróis da República. A galáxia, mais uma vez, tinha sido supostamente livrada dos Sith.
Pouco tempo depois, Revan liderou forças da República em Korriban, aniquilando as forças remanescentes do Império de Revan e Malak, e a galáxia estava supostamente tranquila, até, dois anos depois – 3.954 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança -, quando Revan começa a ter pesadelos e devaneios de memórias de Vitiate e seu Verdadeiro Império. Ele parte para as Regiões Desconhecidas, deixando sua esposa Bastila – após a Guerra Civil Jedi, Revan e Bastila pediram permissão ao Conselho Jedi para se casarem, sendo concedida – grávida de seu filho, Vaner – nome dado em homenagem a Revan, por ser anagrama de seu nome. Ele acaba sendo preso por Scourge e Darth Nyriss – dois Sith do Império de Vitiate – no planeta Nathema por três anos, enquanto, na galáxia, começava um período de incerteza e medo: A Guerra Civil Sith, ou Guerras Sombrias.
Guerra Civil Sith
Após a queda do Império Sith de Revan e Malak, os Sith ficaram dispersos. Perdidos. Não havia nenhum líder de sua Ordem, até o Triunvirato Sith ser formado pelos três maiores Lordes Sith da época: Darth Traya, e seus dois aprendizes, Darth Sion e Darth Nihilus.
Depois do fim da Guerra Civil Jedi, Kreia – uma Mestra Jedi de Revan que foi expulsa da Ordem após as Guerras Mandalorianas, como todos os outros Jedi que seguiram Revan e os Revanchistas – decidiu refazer os passos de seu antigo aprendiz, para descobrir como ele e Malak mudaram de campeões Jedi para Lordes Sith apenas no período de um ano que se passou entre as Guerras Mandalorianas e a Guerra Civil Jedi.
Ela chegou até a Academia Sith Trayus em Malachor V, onde Revan e Malak deram seus primeiros passos no Lado Sombrio e descobriram sobre o Verdadeiro Império Sith.
Após passar um tempo treinando e ganhando conhecimento Sith, Kreia – agora Darth Traya -, se tornou a líder dos Sith remanescentes na Academia Trayus. Ainda em Malachor V, Traya encontrou um jovem que estava na superfície de Malachor V na batalha final das Guerras Mandalorianas, mas não estava do lado dos Jedi e nem dos Mandalorianos, e acabou sendo atingido pelo Gerador de Massa Sombria, mas não morreu. Invés disso, ele adquiriu uma fome insaciável pela Força, sugando a energia vital de outras formas de vida não-intencionalmente. Traya prometeu que ensinaria a ele a saciar sua fome, treinando-o, e ele aceitou ser seu aprendiz, se tornando Darth Nihilus.
Pouco depois, um veterano de guerra chegou a Malachor V: um Sith que lutou na Grande Guerra Sith e Guerra Civil Jedi, que aprendeu a recusar-se a morrer, combinando seu ódio, poder e fúria quando está fraco; porém, isso custava-lhe a deterioração de seu corpo, ficando podre e seus ossos quebrando e voltando ao lugar novamente. Logo, Traya o tomou como aprendiz, e ele se tornou Darth Sion. Os três formaram o Triunvirato Sith, provocando a Guerra Civil Sith, uma guerra fria e obscura que desolou a galáxia com ataques imprevísiveis, fatais e rápidos; sumindo logo após concluírem-o.
Em algum ponto da guerra, Traya acaba sendo traída por seus aprendizes e exilada. Sion luta contra ela, esmagando-a na parede, enquanto Nihilus assiste. Os aprendizes desafiaram e derrotaram o Mestre; como deve ser entre a história dos Sith.
O Primeiro de Outros
Em 3.952 anos antes dos eventos da Trilogia Clássica se desenrolarem, os Sith já estavam sob comando de Nihilus e Sion, com Traya exilada, enquanto os Jedi tentavam descobrir quem estava por de trás dos ataques e atentados pela galáxia.
Neste ano, a Mestra Jedi e historiadora da Ordem Jedi, Atris, decidiu convocar uma reunião com o restante da Ordem Jedi pós-Guerra Civil Jedi no planeta Katarr. A intenção dela era atrair os atacantes Sith, para fazê-los revelarem sua identidade.
Após os Sith chegarem na órbita do planeta, Nihilus, de dentro de seu Destroyer – o Ravager -, sugou a energia vital do planeta inteiro, dizimando praticamente toda a Ordem Jedi, causando o Primeiro Purgo Jedi. Alguns Jedi – como Atris – conseguiram sobreviver, mas quase toda a Ordem Jedi fora extinta nesse processo.
Indo à superfície, Nihilus viu que uma garota havia sobrevivido. Uma Miraluka – raça de humanóides cegos que enxergam a galáxia através da Força – chamada Visas Marr. Ele viu que a Força era intensa nela, e decidiu levá-la como sua aprendiz.
A Última Esperança
Meses depois da destruição em Katarr – 3.951 anos antes dos eventos do Episódio IV: Uma Nova Esperança -, exilada desde as Guerras Mandalorianas, Meetra Surik – a General Revanchista que deu a ordem para ativar o Gerador de Massa Sombria em Malachor V – volta de suas viagens longes da civilização galáctica, sem saber o que havia acontecido na galáxia, sem ter nem conhecimento da Guerra Civil Jedi e de Revan e Malak terem se tornado Sith.
Meetra não sabia, mas sua vida estava sendo ameaçada, pois Sion e Nihilus queriam caçar e aniquilar todos os Jedi, e, como ela não estava no Massacre de Katarr, e por mais que ela tivesse sido expulsa da Ordem após as Guerras Mandalorianas, eles a consideravam como O Último Jedi, e queriam caçá-la a todo custo.
A República – sabendo que Meetra corria perigo – decidiu manter Meetra segura, mas sem alertá-la, fazendo a Harbinger – um Cruzador diplomático importantíssimo da República – de cargueiro de transporte, para fazê-la não suspeitar de nada. Porém, os Sith acabaram localizando Meetra no Cruzador Republicano, e investiram num ataque, até que, a ex-Mestra Sith de Sion e Nihilus – Kreia, que foi Darth Traya -, chega com a Ebon Hawk – nave usada por Revan, Bastila e sua tripulação no ano final da Guerra Civil Jedi – e consegue salvá-la. Sion – que estava ferido e inconsciente – acaba sendo tratado dentro da Harbinger; porém, após um tempo sendo medicado, acorda e chacina toda a tripulação da Harbinger, tomando o Cruzador para si.
Com a nave avariada, e Meetra e Kreia estando inconscientes, T3-M4 – o dróide adquirido por Revan e Bastila no final da Guerra Civil Jedi e propriedade deles após o fim da mesma – consegue aterrisar a Ebon na estação de mineração do asteróide Peragus II.
Após passarem um tempo sendo tratados, há uma série de eventos catastróficos na estação de mineração que fazem todos serem mortos, sobrando apenas Meetra, T3, Kreia e Atton Rand – um contrabandista que acabou se juntando à elas.
Após conseguirem escapar da estação e subirem à bordo da Harbinger, Kreia luta com seu ex-aprendiz – Sion -, e acaba perdendo sua mão. Neste momento, Meetra sente sua mão sendo cortada também, pelo fato de que ela e Kreia possuiam uma Ligação da Força – o mesmo que Revan e Bastila tinham. Se um senteou sofre algo através da Força, o outro também sente. Após conseguirem subir à bordo da Ebon Hawk, os quatro – Meetra, Kreia, Atton e T3 – conseguem fugir de Peragus, porém, acabam explodindo acidentalmente o asteróide, na batalha aérea contra os Sith que se seguiu.
Chegando no planeta de Telos IV, na cidadela, Meetra e seus companheiros – após uma sucessão de eventos envolvendo a Corporação Mercenária Czerka – vão à superfície de Telos IV, com eles se juntando o engenheiro Bao-Dur – que construiu o Gerador de Massa Sombria. Após chegarem na Academia Jedi da parte polar de Telos IV, Meetra reencontra Meetra, que não se davam muito bem.
Atris participou da audiência do Alto Conselho Jedi que julgou e expulsou Meetra Surik da Ordem, por ter seguido Revan e abraçado a guerra nas Guerras Mandalorianas. Ela sempre enfatizava sua arrogância pela batalha e paixão pela guerra e o Lado Sombrio – inexistentes. Após uma longa conversa, Atris e Meetra decidiram que Meetra e sua tripulação deveriam reunir os Mestres Jedi do Alto Conselho, e também para revelar o verdadeiro motivo de Meetra ter sido expulsa da Ordem.
Meetra começa sua busca pelos Mestres Jedi exilados pela galáxia. Ela teria que buscar os seguintes Mestres Jedi nos seguintes planetas:
- Mestre Zez-Kai Ell – Planeta: Nar Shaddaa
- Mestre Kavar – Planeta: Onderon
- Mestre Vrook Lamar – Planeta: Dantooine
- Mestra Lonna Vash – Planeta: Korriban
Após ter encontrado todos os Mestres Jedi exilados – com exceção de Lonna Vash, que havia sido presa e morta por Sion e seus Sith em Korriban -, e os reunido em Dantooine, eles revelaram a ela que a haviam exilado por que ela havia se tornado uma ferida na Força: ela atraía destruição, morte e conflito por onde passava, sendo incontrolável. Eles tentaram usar uma técnica para cortar a ligação dela com a Força, mas Kreia os interrompeu, dizendo que ela havia salvado a galáxia, e os mata, reivindicando seu título Sith de Darth Traya novamente.
Voltando para Telos IV, Meetra confronta Atris – que havia sido desvirtuada pelo Lado Sombrio por conta de Kreia, que havia chegado antes de Meetra em Telos IV -, e, após uma longa luta, Meetra derrota Atris, que admite que, tinha vontade de ter lutado ao lado dos Revanchistas e soldados da República nas Guerras Mandalorianas, mas não foi por pressão de ser membra do Alto Conselho Jedi.
Depois disso, Nihilus e sua frota chegam em Telos IV, e começam a atacar sua superfície. Indo à bordo do Ravager – Destroyer de Nihilus -, juntamente com Mandalore, O Preservador – que era Canderous Ordo, companheiro de Revan no final da Guerra Civil Jedi, que se tornou Mandalore por Revan dizer a ele que ele deveria restaurar os Mandalorianos aos seus verdadeiros ideais, desvirtuados durante as Guerras Mandalorianas. Juntamente com Meetra e Canderous, estava Visas Marr – que, durante as viagens de Meetra à procura dos Mestres Jedi, acabou sendo enviada por Nihilus para lutar com Meetra, mas perde, e Meetra a redime, fazendo-a se tornar uma Jedi.
Em uma luta acirrada – que Visas quase foi sacrificada -, Meetra finalmente consegue matar Nihilus, que só sobrou seu manto negro e sua máscara, já que há tempos ele já não era mais homem, tendo passado sua essência para seu manto e máscara, como se fossem seu corpo.
Voltando à cidadela de Telos IV, Meetra encontra Carth e Bastila – os membros da tripulação de Revan no fim da Guerra Civil Jedi, sendo Bastila sua esposa. Carth revela à Meetra que foi ele quem ordenou que o Cruzador Harbinger se passasse por nave de transporte, para mantê-la a salvo dos Sith. Bastila também pergunta se Meetra não sabia onde Revan estava, pois ele havia sumido há três anos – para investigar os devaneios que havia tido do Verdadeiro Império Sith de Vitiate -, e havia dito à Bastila e Carth – que agora era Almirante Supremo da frota da República, por conta de ser um herói de guerra, ajudando Revan no final da Guerra Civil Jedi – para deixar a República forte e preparada para qualquer coisa. Meetra disse que não sabia onde ele estava desde o fim das Guerras Mandalorianas, e diz que precisa deter os Sith o mais rápido possível, voltando ao mundo amaldiçoado de Malachor V.
Voltando à Malachor V, na Academia Trayus, Traya e Sion novamente eram aliados, e Meetra e sua tripulação chegaram lá, para destruir os Sith de uma vez por todas.
Meetra acabou tendo uma luta incessante e acirrada contra Sion, que, a cada vez que ficava fraco, quase morrendo, recuperava forças e voltava à luta. Porém, depois que Sion percebeu que Meetra era mais forte que ele, independente de quantas vezes ele voltasse, ele nunca a venceria; e então, finalmente permitisse morrer.
Após matar Nihilus e Sion, faltava apenas Kreia. A luta das duas foi lendária – principalmente pelo fato de de Kreia ter utilizado três sabres de luz manipulando-os com a Força a partir do meio da luta -, e após muita luta, Kreia viu que Meetra havia aprendido a lição, e que ela havia a superado. Kreia sempre dizia que maravilhava-se com Meetra, e em como ela nunca havia enfraquecido, mesmo após tanto tempo longe da Força, e, finalmente, a Lady Sith morreu.
Após Kreia morrer, o planeta entra em colapso – o dróide remoto de Bao-Dur, a pedido do mesmo, ativa os sistemas danificados das naves da República que haviam caído em Malachor V na batalha final das Guerras Mandalorianas. Meetra se junta ao resto de sua tripulação na Ebon Hawk e saí do planeta, que explode, acabando ali a Guerra Civil Sith.
Uma Era de Paz Duradoura
Chegando em Coruscant, Meetra decide que precisa ir atrás de Revan pela galáxia, deixando seus companheiros de tripulação para reconstruírem a Ordem Jedi – ao longo das viagens de Meetra, ela conhece outras pessoas que se juntam a ela, e ela acaba os treinando nos caminhos da Força.
Os companheiros de Meetra que se tornaram Jedi foram:
Atton Rand, que era um Soldado Sith durante a Guerra Civil Jedi, e que foi salvo por uma Jedi que ele torturou, escondendo sua sensitividade à Força. Se tornou contrabandista, e após muita relutância, aceitou ser treinado por Meetra Surik nos caminhos da Força.
Mira, uma caçadora de recompensas que foi escrava dos Mandalorianos durante as Guerras Mandalorianas, e perdeu sua família adotiva quando o Gerador de Massa Sombria fora ativado em Malachor V. Assim como Atton, após muita relutância, aceitou ser treinada nos caminhos da Força por Meetra.
Visas Marr, a Miraluka que teve seu planeta destruído por Nihilus, e sendo feita de aprendiz do mesmo. Após ser enviada por seu Mestre para lutar contra Meetra, perdeu, e foi salva pela mesma. Meetra se redimiu, aceitando ser treinada por Meetra nos caminhos do Lado da Luz.
Mical, ou O Discípulo, que era um Padawan da Academia Jedi de Dantooine quando a Ordem Jedi estava viva. Meetra o encontrou ainda em Dantooine, e ele logo aceitou juntar-se à ela e ser novamente treinado nos caminhos da Força.
Brianna, ou a Donzela, que era uma das discípulas e protetoras da Academia Jedi de Telos de Atris, sendo filha da Mestra Jedi Arren Kae – que foi Mestra de Revan e o seguiu nas Guerras Mandalorianas, sendo supostamente morta na batalha final de Malachor V. Ela viajou com Meetra e aceitou ser treinada por ela nos caminhos da Força.
Bao-Dur – o engenheiro Zabrak que construiu o famigerado Gerador de Massa Sombria de Malachor V – também fora treinado nos caminhos da Força por Meetra, mas ele supostamente morreu ao levar o dróide HK-47 para a superfície de Telos, gravando antes hologramas para seu Remoto com as instruções de como destruir Malachor V.
Também referenciados como Jedi Perdidos, Atton, Mira, Mical, Visas e Brianna reconstruíram a Ordem Jedi, junto com Atris e Bastila. Aí, começava uma era de paz para a galáxia, e de recomeço para a Ordem Jedi.
Mical se destacou entre eles, pois se tornou um dos maiores historiadores da Ordem Jedi nos próximos milênios.
Resgate de um Amigo
Meetra, junto com T3 a bordo da Ebon Hawk, acabou encontrando Revan aprisionado em Nathema, no Espaço do Verdadeiro Império Sith, com a ajuda de Scourge, o Sith Puro-Sangue que o havia aprisionado. Meetra e Scourge o salvam, com Meetra devolvendo a Revan sua máscara Mandaloriana, que Bastila tinha guardado. Ele recuperou todas as suas memórias perdidas desde que o Conselho Jedi as tinha apagado durante a Guerra Civil Jedi.
Revan, Meetra e Scourge decidem matar Vitiate, para acabar com essa enorme ameça à República e Ordem Jedi, que estavam enfraquecidas e recém se consolidando novamente.
Indo até Dromund Kaas, os três enfrentam Vitiate na Sala do Trono do Imperador, onde Revan e Vitiate entram em um combate da Força intenso e poderoso. Revan fez uma Tempestade da Força com seu Lado Sombrio e Lado da Luz fundindo-se, jogando contra Vitiate, que quase fora arremesado da Sala do Trono pela janela. Ele lança Relâmpagos da Força em Revan, mas ele desvia e golpeia Vitiate, que, furioso – sendo arremessado para o outro lado da Sala -, lança Relâmpagos da Força em Revan, que tenta absorver, mas seu corpo acaba sendo eletrizado e sua máscara aquecida, queimando seu rosto. Meetra acaba sendo morta por Scourge com um golpe de seu próprio sabre de luz pelas costas, pois teve uma visão de que não seria Revan nem Meetra quem derrotariam Vitiate. T3 acabou sendo destruído por Vitiate quando tentou defender Revan com seu lança-chamas, e Scourge, por impressionar o Imperador Vitiate, acabou se tornando o Fúria do Imperador – o executor pessoal de Vitiate -, se tornando imortal também.
Revan ficou preso pelos próximos 300 anos na estação Maelstrom, com Vitiate sugando sua energia vital, mas não deixando-o morrer, estando vivo somente por aquilo.
Pelos próximos 300 anos, veio um período de paz para a galáxia. A República estava se recuperando depois de tantas guerras de uma vez, e a Ordem Jedi estava se reconstruindo e fortalecendo-se. somente para 300 anos depois, Vitiate e seu Verdadeiro Império Sith finalmente decidirem revelar-se para a galáxia, causando a Grande Guerra Galáctica.
A Grande Guerra Galáctica
Em 3.681 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – 300 anos depois de todo o período alvoroçado de Grande Guerra Sith, Guerras Mandalorianas, Guerra Civil Jedi e Guerra Civil Sith -, Vitiate finalmente, após séculos, decide investir numa guerra contra a República e os Jedi, causando a Grande Guerra Galáctica. O nome desta guerra é uma alusão à Primeira e Segunda Guerra Mundial, pelo seu tamanho e englobação pela galáxia, alcançando centenas de sistemas até os confins do espaço.
Os Sith começaram com ataques simultâneos, poderosos e imprevisíveis pela Orla Exterior, formando alianças com um guerreiro Mandaloriano que se auto-intitulava o Novo Mandalore, surpreendendo a galáxia inteira, que pensavam que os Sith estavam extintos da face da galáxia, se já não bastasse que existisse mais de cinquenta Lordes Sith Darth neste Império de Vitiate. Vitiate e seu Império conseguiram finalmente sua vingança.
Os Mandalorianos conseguiram bloquear várias rotas e sistemas de comércio da República, deixando-os desesperados e dando vantagens ainda mais fortes aos Sith na guerra.
O Retorno
Desde o fim da Guerra Civil Sith – 300 anos antes -, Korriban era protegida pelos Jedi e a República, e, quando os Sith decidiram revelar-se para a galáxia, recuperaram seu planeta natal, durante a Batalha de Korriban. Mais de trinta Destroyers Sith atacaram as forças da República e dos Jedi em Korriban, ganhando facilmente. Os líderes Sith desta batalha foram Darth Vindican e seu aprendiz, Darth Malgus, que foi o rosto dos Sith que amedrontou a galáxia inteira. Entre os Jedi que estavam na resistência na superfície de Korriban, estavam Kao-Cen Darach e sua aprendiz, Satele Shan – descendente de Revan e Bastila -, que teve papéis importantes mais tarde. Os Sith então começaram a usar Korriban como base de seu Império, construindo a Academia Sith.
Lição Valiosa
Dez anos depois do ínicio da Grande Guerra Galáctica, enquanto os Sith conquistavam vários sistemas na Orla Exterior, Vitiate retomava sua atenção para a Orla Central, no Sistema Both, onde começariam a invasão em Bothawui. O Almirante da República, Greik, temendo pela invasão, levou uma grande frota da República para defender aquele sistema. Quando a Armada Sith finalmente chegou em Bothawui, foram surpreendidos pela grande frota de Greik. A República dizimou a armada Imperial, transformando essa batalha como a primeira grande vitória da República na guerra. Porém, isso só motivou ainda mais uma segunda tentativa de invasão. Greik e sua frota teriam que ir defender outros sistemas, mas uma força de soldados e Cavaleiros Jedi ficaram no planeta sob o comando do Mestre Jedi Belth Allusis.
A revanche dos Sith veio rapidamente. Cruzadores se reuniram no espaço de Both para recuperar suas perdas. Bothawui era altamente protegido por um escudo planetário contra bombardeios, obrigando as forças Imperiais a invadirem por terra para destruírem os geradores do escudo. O Mestre Jedi Allusis, alguns dos melhores Cavaleiros Jedi e mais de quatro mil soldados da República estavam para defender o planeta. Porém, o Império Sith, com força total, levou cinquenta mil homens para aniquilar a força defensiva da República. Sem expectativas de sobrevivência, Mestre Allusis e seus homens estavam conscientes de seu dever. Os comandantes Imperiais – em sua arrogância -, jogaram todos os seus exércitos em um ataque direto em terra. O Império foi obrigado a chamar reforço.
A linha de defesa foi caindo até apenas um punhado de soldados e Jedi permanecerem para se reunirem com Allusis para uma última linha de defesa. O Grande Moff Imperial Zellos ofertou a não matar se Allusis e seus bravos companheiros se rendessem. Allusis recusou a oferta. Eles foram guiados pela Força. Passaram além do medo da morte.
Allusis e seus homens morreram, mas não antes de fazerem o Império recuar e sair de Bothawui. A batalha foi um empate, mas encorajou a República a tomar novas estratégias de combate, graças a determinação dos heróis de Bothawui. Sem dúvidas foi a mais importante batalha para que a República sobrevivesse à Grande Guerra Galáctica até o fim.
A Maior Vitória do Império Sith
Em 3.653 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – 28 anos depois do começo da Guerra -, a Guerra chegava ao seu limite. O Império Sith e a República já estavam escassos. Derrotados. Vitiate já estava impaciente, achando que ganharia a guerra fácil, mas não esperava a resistência forte dos Jedi e da República. Os subestimou. Então, neste ano, os dois lados aceitaram entrar em um acordo de paz. Era o único meio de cessar a guerra.
O Império Sith e os Senadores da República aceitaram se reunir em Alderaan, para discutir os termos do tratado de paz e assiná-lo. Enquanto isso, Malgus – o antigo aprendiz de Vindican que liderou com ele a reconquista de Korriban no início da Guerra – liderava uma última e lendária investida dos Sith à Coruscant; um evento conhecido como o Saque de Coruscant.
Malgus e dezenas de Lordes Sith chegaram no Templo Jedi em uma nave cargueira da República roubada, começando então o ataque ao Templo Jedi, conhecido como o Saque de Coruscant, a queda dos Jedi em Coruscant.
Eles entraram pela entrada principal, com Shae Vizsla – uma Mandaloriana – os ajudando a se infiltrar no Templo.
A matança e destruição foi sem igual. Muitos Jedi foram liderados pelo Mestre Ven Zallow contra os Sith, mas o próprio acabou sendo morto por Malgus, durante uma intensa luta dentro do Templo. Um Destroyer Sith acabou atacando a entrada do Templo, destruindo-o e despachando mais Lordes Sith e tropas.
Darth Angral – que liderava essa investida em Coruscant com Malgus – chegou com sua frota na órbita de Coruscant, destruindo a estação de comunicações e bloqueando o planeta. Angral acabou matando também o Chanceler, tornando-se o governante imediato de Coruscant. O Império Sith havia dominado a capital da República.
Enquanto isso, na conferência do tratado de paz em Alderaan, os Sith receberam atualizações da situação em Coruscant, e então dominaram a conferência. Darth Baras – um Lorde Sith que serviu como Voz do Imperador Vitiate – ditou os termos do tratado que a República deveria assinar. Um acordo muito favorável aos Sith, fazendo eles serem reconhecidos pela primeira vez na história da galáxia até então, como um legítimo e legal Império e organização. Aí, foi assinado o Tratado de Coruscant.
O Templo Jedi em Coruscant estava em ruínas. Os Sith haviam saqueado praticamente tudo. Não restara nada na sede da Ordem Jedi.
Precisando de um novo mundo para estabelecer sua sede, a Ordem Jedi acabou indo para Tython; lar de origem das suas raízes e ancestrais – a Ordem Je’Daii. Quem redescobriu Tython fora Bastila Shan, a descendente de Revan e Bastila.
A Guerra Fria
Pelos próximos onze anos, iniciava-se a Guerra Fria após o Tratado de Coruscant. Começa-se então o jogo Star Wars: The Old Republic, também conhecido como SWTOR. Podemos viver este período com oito classes diferentes ao longo dos jogos, sendo estes com seus respectivos títulos conquistados ao longo de cada história:
Caminhos das classes do Lado da Luz
– Cavaleiro Jedi: Herói de Tython
– Jedi Consular: Barsen’thor
– Soldado da República: Major do Esquadrão Havoc
– Contrabandista: Cão de Caça
Caminhos das classes do Lado Sombrio
– Guerreiro Sith: Fúria do Imperador
– Inquisidor Sith: Lorde Kallig
– Agente Imperial: Cypher Nove
– Caçador de Recompensas: Campeão da Grande Caça
Nossos personagens Jedi e Sith – O Jedi Consular e o Cavaleiro Jedi, e o Acólito Sith e o Guerreiro Sith – se tornam peças-chave importantes para o rumo da história do jogo, sendo os principais.
O caminho do Cavaleiro Jedi é o mais importante, digamos, por conta de ser o protagonista de todos. Conforme nós vimos anteriormente, quando o Sith Puro-Sangue Scourge enfrentou o Imperador Vitiate com Meetra Surik e Revan, trezentos anos antes, ele previu um ser iluminado que derrotaria Vitiate, mas que não seria Revan nem Meetra: Era o Cavaleiro Jedi que somos em SWTOR.
Surge um Herói
A história do Cavaleiro Jedi começa no planeta Tython. Conforme vimos no Saque de Coruscant, o Templo Jedi de Coruscant fora arrasado pelos Sith, e os Jedi voltaram para o planeta onde seus ancestrais – os Je’Daii – surgiram, por Satele Shan – a descendente de Revan e Bastila – ter redescoberto. A chegada do Cavaleiro Jedi em Tython começa com as primeiras provas Jedi, envolvendo combates contra os Flesh Raiders – um grupo de soldados mutantes – que estavam atacando os Jedi e os Twi’leks refugiados.
Durante uma dessas primeiras missões, o Cavaleiro descobre um grupo de Flesh Raiders sendo liderado por um Jedi Negro, Callef. Após a derrota desse Jedi Negro, o Cavaleiro é contatado pelo Jedi Sombrio Bengel Morr, que prometia destruir a Ordem Jedi. Graças aos esforços do jovem Padawan, o plano de Morr fora parado, e o Padawan é nomeado Cavaleiro Jedi.
Após os eventos de Tython, o Cavaleiro vai a Coruscant, pois a República estava desenvolvendo uma super-arma conhecida como “Prisão Planeta”, um super canhão de ions que ionizam as altas camadas da atmosfera de um planeta. Com o conhecimento do General Var Suthra, um Mon Calamari, e o Doutor humano Eli Tarnis – criador da super arma -, o Cavaleiro embarca na missão de recuperar os planos roubados da super arma graças a informações cedidas pelo Agente Galen do Serviço de Informação Estratégica da República. Graças a essas informações, o Cavaleiro foi capaz de achar os responsáveis pelo roubo, porém chegou tarde demais para evitar que os planos roubados fossem transmitidos para o sindicato criminoso Sol Negro.
Com a ajuda do oficial Nidaljo, o Cavaleiro conseguiu invadir o quartel general do sindicato, e presenciou ninguém menos que o próprio Tarnis conversando com o líder do sindicato. Tarnis era na verdade um Lorde Sith que havia se infiltrado na República, e tinha contratado o Sol Negro para roubar informações sobre o Planeta Prisão, e muitas outras super-armas da República.
Após descobrirem onde Tarnis havia ido graças a um sobrevivente de seu time de engenheiros, o Cavaleiro fora confrontar o Lorde Sith. A super-arma ainda não tinha carregado, então havia tempo de parar o plano de Tarnis de usar o Planeta Prisão contra a própria República. Após encontrar Lorde Tarnis, um duelo ocorre entre os dois. Lorde Tarnis se recusa a se render, pois após a morte de seu filho, Darth Angral, jurou ao Cavaleiro que ele teria vingança. Após conter e resolver a ameaça do Planeta Prisão, o Cavaleiro recebe a Padawan Kira Carsen como sua nova aprendiz, e uma nave, para auxiliar a República.
Lorde Tarnis tinha enviado informações de todos os projetos de super armas da República a seus superiores e múltiplas instalações estavam sendo atacadas. O Império Sith declara que as ações de Darth Angral não são aprovadas, e que a República tem a permissão de se defender dos ataques do mesmo. Assim inicia-se um esforço conjunto da Ordem Jedi a República para defender seus projeto de super-armas.
A transmissão de informações de Tarnis tinha sido enviada para o planeta de Ord Mantell, o Cavaleiro e sua nova tripulação vão para o planeta investigar a estação da escuta do Império no planeta. Descobre-se que o plano de Darth Angral é roubar várias super-armas da República com o intuito de criar uma super-arma chamada “Desolador”, cujas especificações ainda são desconhecidas.
Após isso, o Cavaleiro é enviado para Taris com a meta de resgatar o Doutor Nasan Godera. Angral havia enviado agentes para capturar o Doutor Godera. Graças aos esforços do Cavaleiro Jedi, foi possível resgatar o Doutor antes que o Império o retirasse do planeta.
Subsequentemente, o Cavaleiro auxilia nos esforços de proteger as instalação da República na lua de Hutta, Nar Shaddaa. Esta instalação era responsável pelo projeto “Guarda Poder”. O objetivo era transformar civis ordinários em super-soldados através de estimulantes e modificações cibernéticas.
Angral havia mandado Lorde Sadic – um Lorde Sith – capturar a instalação principal. Graças a ajuda do sistema de Inteligência da República, o Cavaleiro foi capaz de localizar a instalação principal e derrotar Lorde Sadic.
A próxima missão do Cavaleiro o levou a uma mina abandonada da empresa Czerka, com o intuito de ajudar a negociação de deserção de um Almirante do Império. No entanto, a negociação de deserção era uma armadilha das “Crianças do Imperador” – pessoas que tiveram a essência do Imperador Vitiate implantadas neles, dando uma conexão mental com o mesmo.
Valis – um dos “Filhos do imperador” -, revela a Kira que ela também era um deles e que ele viera recuperá-la. Porém, Kira se recusa a ir com ele, e após uma luta contra Valis, ela e o Cavaleiro conseguem escapar. O segredo é revelado para o Conselho Jedi, porém, a agora Grã-Mestra Jedi da Ordem, Satele Shan, decide manter Kira na Ordem.
A próxima missão leva o Cavaleiro ao planeta Tatooine. Lá, a República estava testando uma arma chamada de “Choque-Tambor”, que poderia fazer vibrações que enfraquecem fortificações inimigas em nível microscópico; porém, a arma tinha o efeito colateral de danificar o núcleo do planeta. As forças de Angral estavam atrás dessa arma, sendo lideradas por Lorde Praven – um Sith Puro-Sangue. Eles tiveram êxito em roubar o protótipo do Choque-Tambor.
O Cavaleiro foi capaz de localizar o protótipo graças às vibrações que este fazia, e impedir Lorde Praven de destruir Tatooine.
No planeta Alderaan, as forças de Angral tentaram adquirir o super laser “Marca da Morte”. A arma poderia matar qualquer alvo no planeta, contanto que o mesmo estivesse no alcance. Lorde Nefarid foi o agente de Angral responsável pela captura dessa super-arma. Graças aos esforços da Casa Organa – casa da família Organa, de Bail Organa, Senador de Alderaan que foi pai adotivo de Léia Skywalker, milênios mais tarde -, o Cavaleiro conseguiu infiltrar-se na instalação, mas Nefarid mostra uma transmissão holográfica do Mestre Jedi do Cavaleiro, Orgus Din. Din havia detectado a nave de Darth Angral nas bordas dos Sistema Alderaan e havia se infiltrado na nave. Din foi derrotado e morto por Angral.
Lorde Nefarid e o Cavaleiro lutam; e, após a morte de Nefarid, o Cavaleiro vai lidar com Darth Angral de uma vez por todas.
A República rastrou a nave de Angral no Sistema Uphrades, no entanto, Angral conseguiu fundir todas as super-armas da República -Planeta Prisão, Marca da Morte, Choque-Tambor e Guarda Poder -, destruindo o planeta Uphrades, sendo o próximo alvo, Tython.
A Grã-Mestra Satele Shan clamou por ajuda. Um contra-ataque foi rapidamente planejado e liderado pelo Cavaleiro Jedi, cuja infiltração do opressor fora um sucesso chegando na ponte da nave e confrontando Angral. Após o confronto, a Padawan do Cavaleiro, Kira, é temporariamente possuída pelo Imperador Vitiate, mas conseguindo libertar-se, por conta da ajuda do Cavaleiro e Orgus. Após Tython ser quase destruído, o Cavaleiro recebe o seu título de “Herói de Tython”, por sua salvação do planeta.
Após os eventos de Tython, o espírito do Mestre Orgus Din visita seu pupilo. Ele avisa de uma nave em Tatooine que havia colidido lá. Chegando no local do acidente, o herói resgata Jomar Chul, cuja missão era entregar informações de um sistema ao Mestre Jedi Tol Braga. Braga estava formando um time de ataque para derrotar o Imperador Vitiate. O Herói foi enviado para o planeta Balmorra, para adquirir um protótipo de camuflagem. Acabou conseguindo, junto com a resistência contra o Império Sith no planeta.
Em seguida, o Héroi segue para o planeta de Quesh, a fim de resgatar o Padawan de Tol Braga, Sajar, que fora um membro do Conselho Negro do Império, que se voltou para o Lado Luminoso da Força após um duelo com Braga. O Fúria do Imperador, Lorde Scourge – que estava ocupando o cargo há 300 anos -, havia sido enviado para punir Sajar por sua traição. Porém, ao encontrar com o Héroi, Lorde Scourge volta para reportar ao Imperador, avisando ao Héroi que eles se encontrariam novamente.
No planeta Hoth, a Cavaleira Jedi Leehah Narezz havia sido enviada atrás de uma nave contendo planos da estação espacial do Imperador. A nave havia sido abatida durante a última batalha em Hoth, e o time de ataque contra o Imperador precisava de sua localização, já que ela continha planos detalhados da estação. O Herói é enviado para ajudar os esforços de Narezz em localizar a nave. O Herói adquire os planos. Narezz parte de Hoth para entrega-lôs ao Mestre Tol Braga.
Após isso, em Tython, o time de ataque se reconcilia, a hora era chegada da infiltração a estação do Imperador Vitiate. Em seguida, os caças do time conseguiram abordar a estação espacial. O time invade a estação por vários vetores, eventualmente se encontrando na Sala do Trono do Imperador, onde o Héroi e Kira Carsen haviam batalhando contra Lorde Scourge e vencido. Tol Braga tenta persuadir o Imperador a ir para o Lado Luminoso da Força, porém o Imperador ridiculariza o time de ataque por sua tentativa vã de impedi-lo.
Como consequência, todos os membros do time de ataque caem para o Lado Sombrio, sendo agora meros servos do próprio Imperador. O Héroi agora passa a ser treinado nos caminhos dos Sith, contudo, o espírito de seu mestre o liberta da influência do Imperador. Scourge revela que estava esperando pela chegada do Héroi – Scourge descobre que, o Herói de Tython, era o ser que ele previu 300 anos antes, que derrotaria o Imperador -, e ajuda o grupo a escapar. Porém, apenas o Héroi, T7 – dróide do Herói – e Kira escapam, pois os outros membros do time de ataque haviam sido enviados em missões pelo Imperador.
Depois de escaparem da estação espacial do Imperador, o Herói e sua tripulação se encontram com o Conselho Jedi, para discutir a situação da guerra e as revelações de Lorde Scourge sobre o verdadeiro plano do Imperador: consumir a vida na galáxia para se tornar verdadeiramente imortal e mais poderoso. O ritual precisava de um sacríficio astronômico de vidas; e, para isso, o Imperador enviou agentes em planetas específicos. O primeiro deles sendo Belsavis.
Belsavis era um planeta antigo usado pela República como prisão e antes disso pelo Império Infinito dos Rakata. Suas tentativas de explodir o núcleo de Belsavis foram falhas, devido aos esforços do Herói de Tython.
Após isso, o Herói é enviado em missão de resgate na estação “Chama do Imperador”. Chegando na estação espacial, o Héroi descobre que havia sido uma emboscada pela Cavaleira Jedi Narezz, que havia caído ao Lado Sombrio.
Após lidar com Narezz, o Héroi se dirige ao planeta Voss, onde Lorde Fulminiss estava tentando liberar uma entidade do Lado Sombrio que se auto-intitula Sel-Makor, causando muitas mortes no planeta. Com o auxílio dos nativos de Voss – uma espécie cuja conexão com a Força é peculiar, dando a eles visões do futuro -, o Herói foi capaz de derrotar Lorde Fulminiss e impedi-lo de liberar Sel-Makor. Depois disso, o Herói ajuda a liberar o Cruzador Republicano Valente do controle do Jedi caído Warren Sedoru, que havia sido tomado pelo Lado Sombrio durante o confronto com o Imperador.
Vitiate invade o planeta Corellia numa última tentativa de iniciar seu ritual, e o Mestre Tol Braga – agora consumido pelo Lado Sombrio – planejava detonar sua nave, O Eclipse, destruindo um setor inteiro da cidade Coronet. O Herói fora nomeado comandante das forças Jedi em Corellia, com o intuito de interromper Tol Braga.
Após muitas batalhas, o Herói finalmente consegue infiltrar o Eclipse, derrotando Tol Braga e estabilizando a nave, impedindo-a de explodir. Com todas as suas tentativas falhas, o Imperador Vitiate estava encurralado. Graças ao conhecimento de Lorde Scourge sobre Dromund Kaas, uma invasão foi possível.
Enquanto uma frota liderada pela Grã-Mestre Jedi Satele Shan atacava as defesas do planeta, um time de ataque – composto pelo Herói e sua tripulação – se infiltrava na capital do planeta: a Cidade Kaas. O time prossegue para um Templo, onde o Imperador estava se escondendo e preparando-se para o ritual quando houvesse sacrifícios o suficiente. Enquanto outros membros do time de ataque realizavam tarefas para enfraquecer a presença Imperial no Templo, o Herói e seu dróide T7 batalhavam contra o Imperador na câmara central do Templo Sith. O Herói fora vitorioso contra o Imperador, derrotando a Voz – um receptáculo onde o Imperador coloca sua essência para não ter que usar seu corpo original. Como consequência de suas ações, o Héroi de Tython recebe o rank de Mestre Jedi, após seus esforços contra o Imperador. Depois dessa derrota, Vitiate permanece inativo por muitos anos, até 3.938 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, quando ele tenta voltar com um ritual Sith na lua Yavin IV, na Crise Revanista.
A Volta de um Herói
Durante a Guerra Fria, um grupo de assalto Jedi resgatou Revan na estação Maelstrom, que estava preso há 300 anos – desde sua luta contra Vitiate, conforme vimos -, pois Meetra Surik havia comunicado os Jedi. Ela o ajudou durante todos os anos que estava preso, dando forças a ele, impedindo que Vitiate invadisse sua mente e tomasse conhecimento do que ele sabia.
O grupo Jedi salvou-o, e Revan decidiu que estava na hora de acabar com Vitiate de uma vez por todas, depois de conversar com o Fantasma da Força de Meetra Surik. Ele reporta ao Conselho Jedi que está de volta, mas decide continuar seus planos de acabar com os Sith sozinho.
Revan recuperou sua máscara Mandaloriana, que estava em Dromund Kaas com a Ordem de Revan – uma organização de adoradores de Revan, que pregavam o equilíbrio e domínio dos dois lados da Força que Revan tinha. Ele foi então até a Fundição – uma antiga fábrica do Império Infinito dos Rakata.
Com a Fundição, ele começou a construir um exército de dróides exterminadores para usar contra o Império Sith, com o intuito de matar todos os Sith. Revan deixou HK-47 – o dróide assassino que ele criou e estava esperando por ele, há trezentos anos – no comando do exército.
Porém, logo o Império ficou sabendo dos planos de Revan, e roubaram o cruzador Republicano Dorin’s Sky; para ultrapassar o bloqueio da República na Fundição. Nisso, eles mandam uma equipe de assalto até a Fundição; incluindo o Guerreiro Sith – seu personagem no jogo, se escolher fazer o Caminho Sith. Eles passam pelos setores da Fundição enquanto Revan estava assistindo no centro de comando. Inclusive, eles conseguiram derrotar HK no gerador principal.
A equipe chega até a central de comando onde Revan estava, e ele revela sua identidade. Revan coloca sua máscara, liga seu sabre de luz e inicia o combate contra os quatro oponentes, incluindo o Guerreiro Sith.
Revan é derrotado, e antes que seus oponentes pudessem acabar com ele, Revan desapareceu em um lampejo de luz violeta.
Revan tentou se unir com a Força quando morreu, mas só uma parte conseguiu. Quando Revan morreu, ele se dividiu, e sua parte do Lado Luminoso se tornou una com a Força, enquanto sua parte do Lado Sombrio – que conseguiu escapar das torturas mentais de Vitiate quando ele estava preso em Maelstrom – continuou viva e controlando seu corpo, conhecida como Revan Reborn, ou Revan Renascido. Essa parte de Revan era louca e descontrolada.
A Crise Revanista
Revan Renascido fez com que os ideais dos Revanistas fossem totalmente distorcidos por conta dele ser louco. Os Revanistas empregavam a filosofia de equilíbrio de Revan, mas Revan Renascido fez com que eles fossem distorcidos a servi-lo contra o Império Sith; mas diferente do Revan verdadeiro – que queria destruir o Império Sith para proteger a galáxia e a República -, Revan Renascido queria destruir a República e o Império Sith. Revan Renascido descobre que o Imperador quase havia sido levado à derrota; e que seu espírito tinha recuado para Yavin IV, para se recuperar. Assumindo então o controle da Ordem dos Revanistas, ele destruiu os princípios originais deles e os transformou em fanáticos que iriam segui-lo e obedecê-lo sob qualquer circunstância. Eles tinham um plano de criar um Exército Infinito, usando a tecnologia Rakata fundida com seres vivos.
Em 3.638 anos antes dos eventos da Trilogia Clássica, os Revanistas vão até Lehon e coletam destroços da Forja Estelar para implantar nos corpos de seus recrutas, criando soldados que podiam se regenerar rapidamente e com grande força. Porém, o projeto do Exército Infinito foi destruído quando uma aliança improvável de Republicanos e Imperiais deteram os planos deles em Lehon.
Após uma batalha onde um grupo misterioso atacou os Novas Lâminas – aliados dos Revanistas -, que acabaram se revelando sendo o mesmo grupo que sabotou o projeto do Exército Infinito, Revan Renascido interrogou um dos membros, que era seu descendente: Theron Shan, filho de Satele Shan. Revan o interrogou na fortaleza Revanista na ilha Sky Ridge, e tentou fazê-lo se aliar aos Revanistas. Porém, para a infelicidade de Revan, o mesmo grupo que sabotou o projeto do Exército Infinito e que também atacou os Novas Lâminas, também resgatou Theron e desativou a torre de interferência dos Revanistas. Revan Renascido, furioso, invadiu Yavin IV, e seus Revanistas dominaram o grupo de Imperiais que estavam na academia Imperial de Yavin IV.
Revan Renascido ocupa o Templo do Sacrifício. O Templo continha um mecanismo que era fundamental para um ritual Sith que restauraria a vitalidade do Imperador Vitiate, sugando toda a energia de Yavin IV. Porém, as forças Imperiais e Republicanas se uniram novamente para impedir Vitiate retornando.
Inesperadamente, a parte de Revan que se tornou fantasma da Força aparece e se manifesta, avisando a todos que aquele – Revan Renascido – não era o verdadeiro Revan. Nisso, Revan Renascido é impedido de realizar o ritual, por que o mecanismo necessário do Templo para o ritual havia sido destruído, e ele foge para o Templo onde o espírito do Imperador estava escondido; porém, ele foi perseguido por todas as forças aliadas Republicanas e Imperiais – incluindo sua descendente, Satele Shan, e o filho dela, Theron Shan -, que haviam destruído os Revanistas.
Revan Renascido ainda tentou lutar contra o espírito de Vitiate, mas acabou perdendo, e estava emboscado pelas forças Republicanas e Imperiais. Vitiate disse que retomaria a galáxia para si, e seu espírito então desapareceu de Yavin IV.
Abalado pelo seu fracasso, Revan Renascido ficou furioso quando sua parte fantasma da Força se manifestou novamente, dizendo para Revan Renascido deixar sua forma física e fundir-se com a parte espectral; tornando-se mais uma vez Revan inteiro. Fundido novamente e se tornando um só outra vez, Revan reverteu a coalizão com sua mente restaurada para permanecer vigilante do retorno de Vitiate, e então finalmente, o Jedi que viveu por mais de trezentos anos e lutou contra os Mandalorianos, instaurou um Império Sith e depois o destruiu se redimindo, tentou impedir que Vitiate retomasse o poder e acabou se dividindo, se torna uno com a Força. O corpo físico de Revan Renascido desapareceu também, ficando apenas sua máscara cicatrizada e seu sabre de luz.
Revolta contra o Império Eterno
O Imperador Vitiate havia secretamente construido o Império Eterno – um Império militar e fortemente poderoso, de usuários da Força – escondido no espaço selvagem da galáxia, sob o nome Valkorion. Depois de tê-lo criado e fotalecido-o, e com as iminentes quedas e derrotas do Império Sith – considerando-o como fraco, e seu Império Eterno como sua maior obra-prima -, decidiu revelá-lo para a galáxia, querendo dominar o Império Sith e República, que estavam esgotados após anos de luta, iniciando a Revolta contra o Império Eterno, em 3.632 anos antes do Episódio IV: Uma Nova Esperança, quatro anos após seu espírito sumir na Crise Revanista, em Yavin IV.
Quando o filho de Valkorion – Vitiate -, que herdou o trono após a “morte” do pai, assume a liderança o Império Eterno, declara guerra e conquista a galáxia rapidamente devido a fraqueza do Império a República após decadas de guerra, fazendo-os prestar tributo e submissão ao Império Eterno. Porém, o Forasteiro – ou Outlander, em inglês, o personagem do jogador independente de classe -, com a ajuda de membros da República e do Império unidos, é capaz de destronar o Imperador Arcann, e subsequentemente sua irmã Vaylin. Durante toda essa guerra, o velho Imperador Valkorion tentava manipular o Forasteiro.Seu plano teve o ápice quando tentou possuir o corpo do Forasteiro enquanto o mesmo assumia controle do Trono Eterno após a morte da Imperatriz Vaylin.
O jogo Star Wars: The Old Republic – ou SWTOR -, que conta o período da Grande Guerra Galáctica até a Revolta contra o Império Eterno – como comentamos mais acima -, ainda não lançou a expansão que continua a história deste período altamente turbulento pela galáxia de Star Wars, então, não sabemos como o Império Sith caiu, como temos conhecimento nas histórias posteriores. A expansão, chamada Onslaught, lançará em Setembro deste mesmo ano – 2019 -, provavelmente finalizando o período da volta do Verdadeiro Império Sith de Vitiate.
Um Conflito de Fúria
Em algum ponto depois de 3.522 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – ano de nascimento de Darth Desolous -, um Mestre Jedi da raça Pau’an foi expulso da Ordem Jedi, por estudar e praticar os ensinamentos Sith sem consentimento do restante da Ordem. Com muito rancor e ódio dos Jedi, jurou vingança a eles, se tornando um Lorde Sith e intitulando-se Darth Desolous.
Desolous formou um exército de muitos Pau’an, treinando-os em sua arte de combate pessoal e personalizada. Juntos, ele e seu exército exterminaram mais de dois mil Jedi; porém, eles acabaram caindo durante a Batalha de Yaga Minor, no planeta de mesmo nome, quando os Jedi armaram uma emboscada para Desolous e seu exército, bloqueando-os no planeta, sem ter para onde ir. Há rumores de que, foi preciso de todo o Alto Conselho Jedi para derrotá-lo e matá-lo.
Mais de 3.000 anos mais tarde, o aprendiz secreto de Darth Vader, Starkiller – ou Galen Marek – fora até o Templo Jedi em Coruscant e lutou contra a programação de treinamento de combate de sabres de luz, que tinha o modelo de Desolous, como um teste de medo para os Padawans. Starkiller destruiu a simulação do Lorde Sith Pau’an quando derrubou uma estátua do Templo em cima dela.
Um Breve Reinado de Terror
Séculos depois da devastação de Desolous, uma Sith chamada Darth Phobos causou muitos problemas aos Jedi também, por conta de ter um Culto de seguidores dela mesma em seu planeta natal, Korriban, lar dos Sith.
Ela foi matando cada vez mais Sith para subir na hierarquia de poder deles, até que eles decidiram matá-la, atirando na nave dela sob a órbita de Korriban. Eles a dão como morta, mas ela continua viva, formando seu Culto de seguidores, fazendo-os caçarem os Jedi e Sith por toda a galáxia, aumentando seu reinado de terror.
Ela acabou morrendo numa batalha de muitos Jedi contra Sith, mas seu Culto de seguidores continuou vivo, até desaparecer perto das Novas Guerras Sith, por volta de 2.000 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança.
Centenas de anos mais tarde, o aprendiz secreto de Darth Vader, quando foi ao Templo Jedi em Coruscant lutar contra a simulação de Desolous, acabou lutando contra Phobos, que também estava incluída nos modelos de simulação de testes de medo e luta dos Padawans. Starkiller acabou destruindo a simulação quando acertou-lhe um golpe nas costas de Phobos, com seu sabre de luz.
A Ressureição dos Sith
Em meados de 2.000 anos antes dos eventos da Trilogia Clássica acontecerem, os Sith estavam dispersos e fracos, enquanto os Jedi estavam prósperos e fortes. Desde o fim da Terceira Guerra Galáctica, na época em que o Verdadeiro Império Sith de Vitiate havia causado um alvoroço na galáxia, 1.600 anos antes, os Sith estavam fracos. Separados em grupenhos pela galáxia, sem estarem unidos em um Império Sith, como antes.
Neste período, um poderoso e influente Mestre Jedi da raça Umbaranian chamado Phanius, decidiu sair da Ordem Jedi por conta de divergências de opiniões com os dogmas Jedi. Ele acabou se tornando o primeiro dos Perdidos, ou Os 20 Perdidos, que são um grupo formado pelos Jedi que saíram da Ordem por motivos políticos, pessoais ou idealistas, sem ser por conta de algo relacionado à queda ao Lado Sombrio. Phanius foi o primeiro, e Conde Dookan – Darth Tyranus – foi o último, quase 2.000 anos mais tarde.
A saída da Ordem desses Jedi era amigável, sem ter ressentimentos de um lado ou outro, mas Phanius queria sair da Ordem para expandir seus horizontes com conhecimentos do Lado Sombrio, para intelecto.
Após estudar e encontrar muitos artefatos Sith, Phanius acabou descobrindo sobre a fraqueza em que os Sith se encontravam, e decidiu reunificá-los e formar o Novo Império Sith. Nisso, ele se torna Darth Ruin, proclama-se o Novo Lorde Sombrio dos Sith e provoca as chamadas Novas Guerras Sith.
Ruin formou os chamados Novos Sith, que se baseavam e lutavam por seu credo egoísta e egocêntrico, que era o seguinte:
“Não há paixão…Somente obsessão.
Não há conhecimento. Somente convicção.
Não há nenhum propósito. Somente a vontade.
Não há nada.
Somente eu.”
Ruin era um Lorde Sith muito diferente dos de sua tão longa linhagem passada, pois, por conta de suas habilidades persuasivas naturais e sua capacidade poderosa com a Força, poderia persuadir um oponente a fazer qualquer coisa, apenas com o dom das palavras. Ruin também não promulgava o ódio ou a raiva em combate – como os Sith sempre faziam -, considerando-os inúteis em combate, apenas obscurecendo a visão de uma luta, que deveria ser fria e calculista em seus ideais.
No início ainda das Novas Guerras Sith, que pegaram a República e os Jedi de surpresa, os Novos Sith de Ruin estavam se saindo muito bem; atacando dezenas de planetas e dando baixas às forças da República. Porém, em exatamente 2.000 anos antes de Uma Nova Esperança, seus seguidores Sith, enxergando a verdade por trás do credo egoísta de seu líder, decidiram matá-lo, mas, mesmo após sua morte, as Novas Guerras Sith iniciadas por Ruin continuaram, iniciando-se o chamado Período Draggulch, que fora o período das Novas Guerras Sith.
Reinados Posteriores
Anos depois da morte de Ruin, Darth Rivan – o novo Lorde Sombrio dos Sith – teve um papel fundamental durante o decorrer das Novas Guerras Sith. O ponto central de objetivos de Rivan não era a guerra em específico contra a República, e sim as guerras e batalhas internas entre os Sith. Ele achava que era mais importante cessar guerras dentro da própria Ordem Sith primeiro, e depois pensar na República e os Jedi.
Rivan acabou tendo sucesso em sua jornada de estudos por esse caminho, pois ele conseguiu criar uma corrente na Força entre os Sith, para que eles não quisessem se atacar, e também, para caso um Sith atacasse outro, este primeiro iria sentir a mesma dor com que atacou o segundo Sith, sendo desvantajoso lutar uns contra os outros. Rivan acabou morrendo após viajar no tempo, muitos séculos à frente, na Sétima Batalha de Ruusan – ou simplesmente Batalha de Ruusan -, que encerrou as Novas Guerras Sith.
O Decaimento dos Sith
Quase 1.000 anos depois do início das Novas Guerras Sith – em exatamente 1.010 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança -, ambas as forças dos dois lados já estavam cansadas e querendo terminar logo a guerra, que já durara quase 1.000 anos. Nesta época, a Ordem Jedi tinha um campeão e candidato a conseguir destruir os Sith: Skeere Kaan.
Kaan era um prodigioso Cavaleiro Jedi que dominava com maestria a arte da meditação de batalha – mesmo poder raro que Bastila Shan, e sua descendente, Satele Shan, dominavam igualmente -, sendo um poderoso Jedi; porém, tinha visões e ideais extremistas de que os Jedi e a República eram culpados pelo caos. Ele decidiu deserdar ao Lado Sombrio, proclamando-se o Novo Lorde Sombrio dos Sith, levando consigo dezenas de Jedi leais à sua causa, formando a Irmandade da Escuridão: a pior fase dos Sith em sua história.
Quatro anos após Kaan fundar a Irmandade da Escuridão – em 1.006 anos antes do Episódio IV -, os Sith haviam conseguido recuperar Korriban, seu planeta natal, na Batalha de Korriban, onde Kaan e suas forças Sith conseguiram dizimar todas as tropas Jedi e republicanas na batalha, re-fundando a Academia Sith em Korriban, como uma de suas bases mais importantes, ganhando ainda mais vantagem na guerra e nas rotas comerciais. Mal sabiam que, dali a três anos – 1.003 anos antes dos eventos do quarto filme da saga se desenrolarem -, um dos Lordes Sith mais importantes e lendários da história da galáxia iria se juntar a eles: Darth Bane.
Nascido em Apatros, Dessel – nome verdadeiro de Darth Bane – era um homem bastante pávio curto e agressivo com quem lhe incomodasse, por conta dos traumas de seu passado. Dessel trabalhava nas minas de Cortosis – material resistente a sabres de luz – em Apatros, junto com seu pai, Hurst. Hurst era um pai agressivo e abusivo para Dessel, sempre o culpando pela morte da mãe, que morreu durante o parto de seu único filho – Dessel. Ele também era abusado e ridicularizado pelos outros mineradores amigos de seu pai, quando garoto. Seu pai o apelidou violentamente de Bane, como algo que não deveria existir; como uma desgraça.
Seu pai acabara morrendo depois de uma luta entre os dois, quando Bane, antes de dormir, dira que queria que ele morresse. No outro dia, encontraram Hurst morto, como se tivesse sofrido um infarto. Bane o matou através da Força, apenas por desejar sua morte.
Bane acabou se juntando às fileiras de soldados Sith na Irmandade da Escuridão, após ter se metido em uma briga e matado oficiais republicanos na cantina de Apatros. O dono do bar, que era seu amigo – o neimoidiano chamado Groshik -, foi quem conseguiu adentrá-lo nos Sith, por ter contatos com contrabandistas que o levaram para se juntar aos Sith.
Durante três anos, Dessel serviu aos Sith como Soldado Sith nas fileiras da Irmande da Escuridão, lutando em inúmeras batalhas contra a República e os Jedi, e tendo um currículo impecável. Ele acabou sendo promovido e levado à Academia Sith em Korriban, quando conseguiu matar todos os soldados republicanos em menos de dez segundos, quando estava cegado por uma granada de flash, durante a Batalha de Phaseera. Lorde Kopecz – um Lorde Sith – decidiu-o então levá-lo a treinamento Sith, por conta de Dessel ter usado a Força involuntariamente. Kopecz o fez abraçar o apelido agressivo de Dessel – Bane -, por querer fazê-lo tirar forças e poder de um medo seu ou fraqueza – no caso, seu apelido dado violentamente por seu pai abusivo, Hurst.
Ao chegar na academia, Bane começou a estudar muito os arquivos Sith na biblioteca, se interessando muito pelos Lordes Sith antigos e suas histórias de milênios atrás; porém, Lorde Qordis e Kas’im – os principais instrutores Sith da academia – desencorajavam-o a estudar os arquivos Sith, alegando que eram apenas histórias de Sith antigos que caíram e morreram, e que era melhor aprender diretamente com os Mestres.
Durante meses, Bane tinha altos e baixos com os Mestres, sempre impressionando ou decepcionando, e sempre voltando aos arquivos, se familiarizando mais com eles. Githany – uma Sith que foi uma Jedi e se juntou aos Sith após fornecer informações da Ordem Jedi e da República – viu que Bane era poderoso, e decidiu ajudá-lo a derrotar Sirak – o aluno mais habilidoso da academia, com alguns acreditando que ele era o Sith’Ari; o ser perfeito da profecia Sith da época de Rei Adas, que destruiria os Sith e os traria mais fortes de suas cinzas.
Bane acabou derrotando Sirak em um duelo, deixando-o gravemente ferido, e Qordis informou a Bane que ele deveria realmente parar de estudar os arquivos, por serem passado. Bane, que já tinha suas suspeitas da Irmandade da Escuridão, decidiu ir até o Vale dos Lordes Sombrios em Korriban, para procurar respostas com os espíritos Sith
Bane não encontrou nada. O Vale já havia sido saqueado há muito tempo. Não restará nada, mas, mesmo assim, ele viu como a Ordem Sith havia ficado fraca, como o fato de Kaan abolir o título Darth, alegando que só incitava e instigava conflitos internos entre os Sith, fora o fato de Kaan pregar que todos eram iguais na Irmandade da Escuridão, mesmo que ele fosse o líder e Lorde Sombrio dos Sith. Realmente, a Ordem Sith estava em sua pior época. Bane, em seu sarcasmo, chegou a crer que Kaan parecia mais um Jedi infiltrado na Ordem do que propriamente um Lorde Sith.
Voltando à academia, Bane descobriu que Kaan solicitou a presença de todas as forças Sith da galáxia em Ruusan. Ruusan era um planeta na Orla Média muito disputado entre os Jedi e Sith, tendo já seis batalhas deles lá. Bane acabou matando Sirak, após o mesmo emboscá-lo, e, contando a Qordis o que havia feito, e julgando a Ordem Sith da época como fracos, tomando o título Darth para si, tornando-se Darth Bane e partindo de Korriban para Lehon – o planeta do Sistema Rakata que Revan e sua tripulação da Ebon Hawk, e Malak, visitaram mais de 2.000 anos atrás, por conta da Forja Estelar, antiga arma do Império Infinito dos Rakata, que vimos na seção da Era da Pré-República, no início do artigo. Bane descobriu o planeta por meio dos arquivos da biblioteca na academia.
Uma Filosofia Fundamental
Chegando no Templo dos Anciões em Lehon, Bane encontrou o Holocron Sith de Revan escondido atrás de uma parede secreta, e começou a estudá-lo durante dias; enquanto em Ruusan, a guerra se prolongava entre os Jedi liderados por Lorde Hoth e os Sith liderados por Kaan. Kaan já ficara maluco com tanta pressão por conta de baixas consideráveis, e Githany, com seu plano e de Bane, deixando-o mais confuso.
Durante dias, Bane treinara com Revan em seu Holocron. Aprendeu inúmeras coisas, como um poder do Lado Sombrio chamado Bomba Mental, que aprisiona todos os seres vivos – que estiverem ao redor dela – dentro dela, para sempre. O aprendizado com o Holocron de Revan – criado durante seu tempo como Sith – fora fundamental para a Ordem Sith, pois foi durante um discurso de Revan sobre só poder haver dois líderes Sith para guiarem um Império, que Bane teve uma epifania da ideia pela qual ele seria conhecido na história do universo Star Wars: A Regra de Dois.
Ali, Bane viu que o futuro da Ordem era em apenas dois Sith por vez: Um Mestre e um Aprendiz. Um para encarnar o poder; e outro para cobiçá-lo. A Regra de Dois. Bane então começou a preparar o plano de destruição e aniquilação da Ordem Sith – que estava fraca e tola, e Bane quem iria restaurá-los à antiga glória e poder dos grandes Lordes Sith do passado.
Lorde Hoth e Farfalla – os generais Jedi de maior patente – estavam indo mais do que bem na batalha, pois deram muitos baixas nos Sith com seu Exército da Luz – nome dado ao exército de Jedi liderados por Hoth que se dedicavam a lutar contra a Irmandade da Escuridão. Mas no outro lado, Kaan e seus Sith estavam arrebatados. Kaan já estava literalmente em um estado insano, sem saber o que fazer, enquanto seus Sith esperavam sua decisão
A Extinção dos Fracos; o Começo dos Fortes
Durante esta crise de incerteza, Bane havia chegado em Ruusan, ficando à par da situação e oferecendo a Kaan uma proposta suicida como parte de seu plano oculto de exterminar a fraca Ordem Sith: Kaan, juntamente com a Ordem Sith inteira, iriam nas cavernas de Ruusan para criar a Bomba Mental para aniquilar a Ordem Jedi, porém, sacrificando os Sith juntos. Kaan não aceitou de primeira; porém, após uma última batalha desastrosa em que o Exército da Luz teve vantagem aérea, Kaan decidiu seguir o plano suicida de Bane.
Sabendo que os Sith estavam todos nas cavernas realizando o ritual da Bomba Mental, Lorde Hoth levou consigo exatamente noventa e nove Jedi – cem, contando com ele – para às cavernas, para acabarem de uma vez por todas com a Ordem Sith, se sacrificando. Ele ordenou que General Farfalla voltasse à Coruscant com o restante dos Jedi, para garantir a sobrevivência da Ordem.
Chegando lá, Kaan e seus Sith já estavam os esperando, sabendo do destino final de todos que estavam nas cavernas – e suas redondezas. Kaan, ativando a Bomba através da Força, conseguiu liberar seu vórtice, que pulverizou todos os seres presentes ali, e prendendo seus espíritos e consciências na Bomba.
Githany, que estava saindo das cavernas após descobrir o plano suicida de Kaan, entrou em desespero ao sentir a Bomba sendo ativada através da Força. Ela chegou a alcançar as entradas das cavernas, porém, logo no fim, o vórtice da Bomba alcançou-a, pulverizando seu corpo, assim como o de todos os outros, e prendendo sua consciência na Bomba. Enquanto isso, longe dali, Darth Bane sentiu o tremor – mesmo a quilômetros de distância – da Bomba. Naquele momento, ele sabia que a Ordem Sith havia sido extinta da galáxia, e que apenas ele sobrará. Seu plano deu certo, e a nova era de poder dos Sith começava sob a Regra de Dois.
De fato, o Sith’Ari, que era tão especulado sobre quem era – mesmo há trinta mil anos na época de Rei Adas -, havia surgido: Darth Bane. O Sith’Ari, segundo a profecia, seria um ser perfeito que destruiria os Sith, trazendo-os mais fortes de suas cinzas. Fora exatamente o que Bane fez: extinguiu os Sith de sua época, que eram fracos e tolos, indignos de serem chamados de Sith, e os trouxe mais fortes sob a Regra de Dois, pois foi por conta dela que os Jedi não notaram a presença dos Sith durante mil anos, e fora ela quem permitiu que Darth Sidious – Imperador Palpatine -, mil anos depois, dominasse a galáxia, executando a vingança dos Sith. Darth Bane foi o Sith’Ari.
A Regra de Dois
Com o fim das Novas Guerras Sith na Sétima e última Batalha de Ruusan, o período da Velha República chegava ao fim – um período que se estendeu por sete mil anos, desde A Escuridão de Cem Anos, com o começo da Ordem Sith, até a Batalha de Ruusan, nas Novas Guerras Sith. Iniciava-se então a Era da Ascenção do Império; um período em que os Sith ficaram crescendo sob segredo nas sombras, enquanto os Jedi e a República entravam em uma paz de mil anos, até os eventos da Trilogia Prequela – Episódios I, II e III – começarem.
Ainda em Ruusan, Bane encontrou uma garotinha chamada Rain, que se mostrou poderosa no Lado Sombrio ao matar dois Jedi usando a Força, quando seu amigo em Ruusan morreu. Bane viu nela sua futura aprendiz, recrutando-a e fazendo-a adotar o título de Darth Zannah. Ele deu a ela como primeiro teste de seu aprendizado o desafio de achar sozinha um meio de sair de Ruusan, e ir até o planeta de Onderon, que Freedon Nadd governou, milênios antes.
Bane caiu na lua de Onderon, Dxun, onde estava a tumba de Freedon Nadd, que ele acabou encontrando, e achando um compartimento secreto, onde continha o Holocron Sith que Freedon Nadd construiu. Porém, quando estava saindo da tumba, Orbalisks – parasitas hospedeiros – o atacaram.
Bane tentou tirá-los de sua pele, mas não conseguiu. No Holocron, o avatar de Nadd explicou sobre os Orbalisks, dizendo que eram insetos sensíveis à Força, que se alimentavam da energia do Lado Sombrio do hospedeiro, e que não tinha como removê-los, mas que eles ofereciam muitas vantagens, como terem a carapuça praticamente impenetrável, e fazerem o usuário ter a conexão com o Lado Sombrio mais forte, sendo uma relação simbiótica. Eles se multiplicavam com o tempo.
Bane se encontrou com Zannah em Onderon, e ele a tornou oficialmente sua aprendiz.
Nas décadas seguintes, Bane montou uma rede inteira a seu favor no submundo do crime, por conta das enormes quantias das contas bancárias de Lorde Qordis e Kaan, ficando no anonimato no planeta Ambria, onde havia um lago com concentração do Lado Sombrio. Ele e Zannah também instigavam grupos terroristas contra a República, para os Jedi pararem de investigar sobre rumores dos Sith terem sobrevivido. Assim, iniciava-se o Grande Plano: o plano de dizimar os Jedi e governar a galáxia, derrubando a República.
Apesar de a galáxia saber que os Sith haviam sido extintos na Batalha de Ruusan, os Jedi ainda estavam desconfiados, fazendo investigações. Eles realmente pararam quando encontraram Darovit – primo de Zannah – em Ambria, enlouquecido, com o sabre de luz do General Farfalla – o Jedi que lutou com Lorde Hoth nas Novas Guerras Sith, e morto por Bane no planeta Tython. Após os Jedi matarem Darovit, acreditou-se então que os Sith realmente haviam sido extintos, enquanto Bane e Zannah continuavam nas sombras sob a Regra de Dois, sendo Zannah quem enlouqueceu seu próprio primo para desviar das suspeitas dos Jedi.
Durante estes anos, Bane também criou seu próprio Holocron Sith, que fora adquirido por Darth Krayt, séculos mais tarde, falando sobre os Orbalisks, e escreveu sua parte no Livro dos Sith: Segredos do Lado Sombrio.
Após duas décadas – exatamente em 980 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – desde a Batalha de Ruusan e o suposto fim dos Sith, Bane começou a duvidar da capacidade de Zannah em querer matar seu Mestre e continuar com a Regra de Dois. Sendo assim, Bane começou a treinar uma Iktotchi como Assassina Sith, para substituir Zannah, nomeando-a de Darth Cognus. Bane também foi à procura do Holocron de Darth Andeddu, conhecido como o Imortal Rei-Deus de Prakith e suposto criador do título Darth. Bane queria aprender o caminho da imortalidade, para encontrar um aprendiz digno.
Ele conseguiu o Holocron de Andeddu em Prakith, retornando a Ambria.
Porém, Zannah já estava ciente de seus planos de substituí-la, e de suas dúvidas na capacidade dela. Zannah acabou matando seu Mestre durante um duelo, finalmente, deixando Bane orgulhoso, ao continuar com a Regra de Dois, sendo a atual Lady Sombria dos Sith e Mestra de Darth Cognus.
Rebelião de um Sith
Em algum ponto de seu treinamento, Cognus matou Zannah, tornando-se a Lady Sombria dos Sith, passando seu conhecimento para seu aprendiz, Darth Millennial, que causou problemas.
Por divergências de opiniões entre Millennial e sua Mestra – Cognus – sobre a Regra de Dois – Millennial acreditava na hierarquia dos antigos Sith, onde eram centenas de Sith sendo controlados por um grande e poderoso Sith, que era o Lorde Sombrio, enquanto Cognus defendia a Regra de Dois -, Millennial acabou deixando a Ordem Sith, formando um culto de Profetas do Lado Sombrio em Dromund Kaas. Millennial tinha a habilidade de prever o futuro – sendo um humano mutante de três olhos -, e atraiu muitos seres para seu culto, ficando sossegado por lá.
A partir daqui, a linhagem completa da Regra de Dois é estagnada, pulando de séculos em séculos de um ou dois Lordes Sith para outros um ou dois Lordes Sith, sem necessariamente um ter ligação direta com o outro. Por conta disso, não sabemos a linhagem completa dos Lordes Sith que reinaram nos mil anos em que a Regra de Dois foi executada.
Por exemplo: Cognus obviamente escolheu um novo sucessor Sith após Millennial se rebelar e fugir, mas não sabemos quem era esse novo candidato e nem quando surgiu, nem quem foi seu aprendiz.
Um Lorde Justo
Anos depois, surgira um Sith chamado Darth Vectivus, que era o diretor de uma mina de asteróides no planeta Bimmiel. Antes de se tornar um Lorde Sith, ele viu que havia uma concentração do Lado Sombrio incomum na caverna – pois ele era sensitivo à Força -, e despachou os mineradores que trabalhavam lá, por estarem sendo afetados pela energia sombria.
Ele acabou aprendendo com a energia sombria, e decidiu ir à procura dos Sith pela galáxia.
Vectivus acabou encontrando o Lorde Sombrio da época, e após treinar com ele, se tornou o Lorde Sombrio dos Sith, Darth Vectivus.
Vectivus voltou ao asteróide para estudar sob a energia sombria. Apesar de ser um Sith, Vectivus nunca se interessou por matar os Jedi ou derrubar a República. Seu foco era o estudo, e não sucumbiu à ira dos Lordes Sith passados, por conta de seus ideais justos e bondosos.
Ele desenvolveu a capacidade dos Fantasmas Sith poderem projetar poderes do Lado Sombrio, detalhando tudo isso em seu Holocron. Vectivus acabou morrendo junto a seus familiares e entes queridos, sendo um Sith bem diferente dos restantes, não sendo corrompido pela fúria e ódio.
A Queda de Darth Gravid
Quinhentos anos após o começo da Regra de Dois – especificamente em 552 anos antes dos eventos da Trilogia Clássica -, o Lorde Sith da época era Darth Gravid, e sua aprendiz da raça Twi’lek, era Darth Gean.
Como todos os Sith durante a Regra de Dois, Gravid possuía todos ensinamentos, relíquias e artefatos Sith passados de Mestre para aprendiz durante a Regra de Dois, tendo vasto conhecimento e poder. Porém, por volta de 552 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, Gravid acabou chegando à conclusão de, a Ordem Sith só seria forte se tivesse dogmas Jedi misturados com ela, como altruísmo. Gravid foi para o Lado da Luz.
Gravid começou a destruir todos os artefatos Sith em sua fortaleza, no planeta Jaguada, para recomçar a Ordem Sith com sua filosofia. Sua aprendiz, Darth Gean, foi detê-lo, e, apesar de ele ter machucado-a gravemente, Gean conseguiu matar seu Mestre, escolhendo um aprendiz logo em seguida para continuar a linhagem Sith.
As ações de Gravid impactaram os poderes e conhecimento dos Sith seguintes, como Darth Plagueis – Mestre de Palpatine -, que queria o conhecimento da técnica da trasnferência da mente – mesma habilidade usada pelo Imperador Vitiate -, para se tornar imortal.
A Ciência Sombria
Anos depois, surgiu um Lorde Sombrio dos Sith da raça Twi’lek chamado Darth Ramage.
Ramage tinha como foco a ciência, estudando combinações que resultariam em resultados vantajosos. Ramage relatou todas as suas experiências em seu Holocron, que Darth Vader, séculos mais tarde, procurou-o, para torná-lo mais forte com a Força.
Ramage também foi o Sith que descobriu e estudou a viagem no tempo. Ele descobriu isso através dos experimentos e estudos que realizava nos Cephalons – uma espécie que podia ver acontecimentos passados e futuros. Porém, seus estudos sobre viagem no tempo não foram à frente.
O Conhecimento da Regra de Dois
Em 188 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, os Jedi tomariam conhecimento de que os Sith realmente haviam sobrevivido às Novas Guerras Sith, em um evento conhecido como Dark Jedi Conflict – ou Conflito do Jedi Negro, em tradução livre.
O Padawan Kibh Jeen, e seu Mestre Qornah, foram enviados ao planeta Almas, no Sistema Cularin, para investigar uma fortaleza Sith, que havia sido construída mais de mil anos antes por Darth Rivan, durante as Novas Guerras Sith. Chegando lá, Kibh fora dominado pela energia sombria, matando seu Mestre e tornando-se um Jedi Negro.
Kibh tomou conhecimento da sobrevivência dos Sith sob a Regra de Dois ao estudar o Lado Sombrio na fortaleza de Rivan, e logo após isso, iniciou uma guerra no Sistema Cularin, com seu exército de piratas, pelos próximos sete anos
Em 181 anos antes do Episódio IV, no último ano da guerra, o Conselho Jedi enviou um Mestre e seu Padawan para matar Kibh, no esforço de terminar a guerra. Eles conseguiram, e Jeen, em seus momentos de morte, com a clareza de volta à mente, revelou aos Jedi sobre os Sith terem sobrevivido sob a Regra de Dois; sempre dois existindo. Nem menos, nem mais. Um Mestre, e um aprendiz.
Os Jedi, em sua arrogância, não quiseram acreditar nas palavras de Kibh – talvez por ele estar desvirtuado ao Lado Sombrio, não dando credibilidade às suas palavras -, e, mais de um século depois, quando Darth Maul se revelou durante a Invasão de Naboo, os Jedi se lamentaram pela sua arrogância e falta de fé em Jeen.
A Arrogância dos Jedi
Após o fim das Novas Guerras Sith, com a Sétima e última Batalha de Ruusan, os Jedi se tornaram mais sossegados e “relaxados” com seus deveres. Por conta de seus arqui-inimigos durante milênios – os Sith – terem sido supostamente extintos, eles se tornaram egocêntricos e convencidos, presunçosos de que finalmente haviam vencido seus irmãos do Lado Sombrio.
Talvez esta arrogância, que os fechou da Força – não se comunicando mais com ela como antes -, limitando suas habilidades e dogmas, tenha sido a principal responsável pelo fator dos Jedi não terem sentido a presença forte dos Sith nos mil anos em que eles estavam sendo guiados sob a Regra de Dois de Darth Bane. Por conta destes fatores avançando em mil anos, corroendo os Jedi, vemos que a Ordem Jedi na Trilogia Prequela era convencida e presunçosa; não sendo mais a Ordem Jedi da Velha República. Assim como a Irmandade da Escuridão de Lorde Kaan nas Novas Guerras Sith fora a pior fase dos Sith, a Ordem Jedi do fim das Novas Guerras Sith e Velha República também fora a pior fase da Ordem Jedi.
A Ascenção de Plagueis
Por volta de 167 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, Darth Tenebrous e seu Mestre Twi’lek estavam reinando como os atuais Lordes Sith. Eles se dedicaram a criar um vírus que separaria os Jedi de sua conexão á Força, mas não tiveram sucesso, mesmo Tenebrous sendo um Bith – raça inteligente e calculista.
Em exatamente 167 anos antes do Episódio IV, o Mestre de Tenebrous conseguiu abrir um “buraco” na Força, fazendo os Jedi sentirem a presença do Lado Sombrio, oitocentos anos depois do fim das Novas Guerras Sith.
Tenebrous matou seu Mestre no mesmo período, assumindo o título de Lorde Sombrio dos Sith, procurando um aprendiz.
Anos depois, Tenebrous manipulou o nascimento de um dos Lordes Sith mais famosos de todos os tempos: Darth Plagueis, também conhecido como Darth Plagueis, O Sábio – como Palpatine diz a Anakin durante os eventos de A Vingança dos Sith.
Ele manipulou Caar Damask – um agente da raça Muun do Clã Bancário InterGaláctico – para ter um filho com sua esposa, sabendo que a criança seria poderosa na Força. Nasceu então Hego Damask, que mais tarde se tornaria Darth Plagueis.
Quando completou cinco anos, Hego Damask já havia causado eventos estranhos com seus poderes da Força, machucando outras crianças. Tenebrous convenceu seus pais a entregarem Plagueis a ele, dizendo que seria melhor assim. Eles entregam Hego, e Tenebrous o torna seu aprendiz Sith, nomeando-o de Darth Plagueis.
Em 67 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, Plagueis e Tenebrous vão até o planeta Bal’demnic, para investigar uma mina de Cortosis. Porém, entrando na mina, ela acaba desmoronando por um incidente causado por seu dróide de mineração, que fora sabotado pela Mineradora SubTexto. Plagueis, vendo esta oportunidade, jogou uma pedra em cima de seu Mestre, e depois quebrando seu pescoço com a Força, matando seu Mestre e assumindo o título de Lorde Sombrio dos Sith.
Após matar seu Mestre, Plagueis descobriu que ele havia quebrado a Regra de Dois, treinando um outro aprendiz Sith chamado Darth Venamis. Plagueis capturou-o em Naboo, após uma luta, que Tenebrous deu a ele a missão de matar Plagueis, antes de morrer. Ele fora morto vinte e cinco anos mais tarde – 42 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança -, pois Plagueis fez experimentos nele envolvendo midi-chlorians durante anos, e após grande tempo, não viu mais utilidade nele. Ele morreu quando Plagueis autorizou seu dróide, 11-4D, a matá-lo. Ele também eliminou os aprendizes em potencial que Venamis pretendia treinar, assim se consolidando como único Sith e Lorde Sombrio dos Sith.
Descobrimento de Palpatine
Dois anos depois da morte de seu Mestre – em 65 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança -, Plagueis acabou descobrindo o ser que dominaria a galáxia com seu Império Galáctico e manipularia as Guerras Clônicas dos dois lados: Sheev Palpatine, ou Darth Sidious. Plagueis apoiava um Senador de Naboo que iria ajudá-lo a explorar as minas de plasma que tinham em Naboo, em lucro de sua empresa, a Damask Holdings. O Senador se chamava Bon Tapalo.
Ele descobriu que o espião que fornecia informações do rival de Tapalo – Cosinga Palpatine -, era, na verdade, filho do próprio rival: Sheev Palpatine, um jovem de 17 anos. Plagueis, ao conversar com Palpatine, ficou maravilhado em como a Força era espantosamente poderosa nele, e com sua ambição e inteligência. Plagueis decidiu treiná-lo como aprendiz, incluindo-o no Grande Plano.
O Grande Plano
O chamado Grande Plano era o plano que começou com Darth Bane, de construir um Império pelas sombras, com os Sith manipulando tudo, até chegar a hora certa deles se revelarem para a galáxia, aniquilando os Jedi e dominando a galáxia. Muitos não sabem, mas muitos dos fatores e detalhes que foram aplicados por Sidious para a vingança dos Sith – como a criação do exército clone, a Ordem 66 e a falsa guerra, que seriam as Guerras Clônicas -, na verdade, foram criados por seu Mestre, Plagueis. Palpatine apenas os executou, sendo ele próprio uma peça do plano, com Plagueis fazendo-o subir na carreira política até se tornar Chanceler Supremo. Após mil anos de espera, Plagueis e Sidious decidiram executar o Grande Plano, vingando os Sith.
Após matar toda a sua família na nave dos Palpatine – em um momento de fúria -, Plagueis disse a Palpatine que não tinha outro jeito, e que, agora, deveria treiná-lo com ele nos caminhos Sith.
Nos anos seguintes, Plagueis ensinou lições valiosas a seu aprendiz, que ia cada vez se encaixando mais em seu novo posto como Sith, sendo altamente poderoso e inteligente. Eles viajaram para muitos mundos como treinamento, e adicionando mais detalhes mínimos ao Grande Plano.
Em 54 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, Palpatine fora até o centro de comércio no planeta de Dathomir, por parte de seu treinamento de ocultamento e anonimato pela Força. Uma Irmã da Noite – mulheres sensíveis à Força que praticam bruxaria com seu culto, em Dathomir – chamada Kycina, o viu e sentiu seu poder, dizendo a ele para cuidar do seu pequeno filho Zabrak que ela carregava, marcado com tatuagens pretas e tinta vermelha na cara. Forte na Força. Havia o batizado de Maul, e queria poupá-lo de servir às Irmãs da Noite como Irmão da Noite. Ela não havia conseguido poupar seus outros dois filhos dos trabalhos como Irmãos da Noite, Feral e Savage Opress.
Sidious treinou Maul como um Assassino Sith, e não como Aprendiz Sith, como imaginamos. Inclusive, Sidious havia contado a Plagueis sobre a existência e treinamento de Maul, mas ele não passava de um Assassino Sith, que fazia trabalhos sujos para Sidious. Por este fato, Sidious nunca quebrou a Regra de Dois.
Nas próximas décadas, Palpatine e Plagueis continuaram com seu plano, fazendo Palpatine subir pouco a pouco na política, discretamente, até a chegada hora de executar as partes mais fundamentais do Grande Plano, há muito esperado por Darth Bane, mil anos atrás. Plagueis também fora quem instigou a Federação do Comércio e outras organizações a não se submeterem mais tanto às vontades da República.
Resposta da Força
Plagueis, em suas experiências e estudos a cerca de midi-chlorians e sua manipulação para criar vida e torná-lo imortal, acabou tentando criar artificialmente através de experimentos, um ser semelhante ao Escolhido: Anakin Skywalker. Ele queria fazer uma obra Sith ser tratada como divindade Jedi – alguém semelhante ao Escolhido, caso fosse concebido por Plagueis através da manipulação de midi-chlorians, no ventre de alguma mulher.
Anos depois, Sidious conheceu Anakin Skywalker, que supostamente seria o experimento de Plagueis, mas, como Plagueis dizia que a Força podia rebater em resposta à ações, Anakin fora uma resposta furiosa da Força aos experimentos de Plagueis, no intuito de impedir ele e os Sith, com a Força concebendo o verdadeiro Escolhido.
O Começo do Fim
Em 32 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – ano dos eventos do Episódio I: A Ameça Fantasma -, a Federação do Comércio fez um bloqueio em Naboo, em resposta aos impostos solicitados pela República nas rotas de comércio. Naboo, como vimos mais acima, era rica em plasma, que Plagueis e sua Damask Holdings estava envolvida no negócio lucrativo com eles, junto à Federação do Comércio. Palpatine, como Darth Sidious, propôs à Federação a bloquear Naboo, em resposta às taxações de impostos.
O atual Chanceler Supremo da época – Finis Valorum, descendente do primeiro Chanceler após o fim das Novas Guerras Sith, Tarsus Valorum -, desesperado, enviou dois cavaleiros Jedi para Naboo, para negociar com a Federação.
Chegando lá, o Mestre Jedi Qui-Gon Jinn e seu Padawan, Obi-Wan Kenobi, tentam negociar com a Federação, mas estes últimos atacam eles, fazendo-os ir à superfície de Naboo, indo até a cidade-capital do planeta, Theed, para resgatar a Rainha Amidala de Naboo.
Indo até Tatooine por conta da nave ter sido avariada, Qui-Gon negocia com Watto – um Toydariano vendedor de peças – um hiperpropulsor do modelo de sua nave – uma Nubiana -, e o menino que era escravo dele – Anakin Skywalker – o ajuda, correndo na corrida de Boonta Evee, para Qui-Gon ganhar o hiperpropulsor, porém, ele acreditava que Anakin era o Escolhido – aquele que traria o equilíbrio da Força -, por conta de sua alta contagem de midi-chlorians – mais de 20.000. A maior contagem já registrada na história.
Anakin acaba vencendo a corrida, ajudando Qui-Gon e sua tripulação a ganhar o hiperpropulsor, e, de quebra, também ganhando liberdade, pois Qui-Gon havia feito outra aposta com Watto, da liberdade do menino.
Anakin deixa sua mãe – Shmi Skywalker, que havia o gerado espontaneamente, sem ter tido um pai -, e parte para Coruscant, para ingressar nos caminhos Jedi.
Porém, voltando à sua nave, Qui-Gon, Padmé – uma suposta serviçal da Rainha Amidala – e Anakin foram atacados por Darth Maul, que havia sido enviado por Lorde Sidious até Tatooine, para sequestrar a Rainha e acabar com os Jedi. Ele e Qui-Gon lutam brevemente, marcando a exposição dos Sith após tantos séculos nas sombras.
Chegando em Coruscant, enquanto Amidala e seu povo vão reaver sua situação no Senado, Qui-Gon e Obi-Wan reportam ao Conselho Jedi sobre a situação de Naboo, e os assuntos urgentes da suposta volta dos Sith, e de Anakin ser um ponto de convergência na Força, segundo Qui-Gon, sendo o Escolhido, tendo que ser treinado nos caminhos Jedi.
Após Palpatine conseguir manipular Amidala a propor um voto de desconfiança a Valorum durante a sessão no Senado – com ele próprio se candidatando a Chanceler -, ela e os Jedi Qui-Gon e Obi-Wan voltam a Naboo, junto com Anakin, pois o Conselho acreditava que era a chave para desvendar o mistério dos Sith, além de proteger a rainha da Federação.
A Invasão de Naboo
Os Naboo juntam forças com os Gungans – aliens nativos dos pântanos de Naboo – para a batalha contra o exército dróide da Federação, graças a Jar Jar Binks – um Gungan que se juntou a Qui-Gon quando ele e Obi-Wan foram parar na superfície de Naboo, na negociação anterior com a Federação -, que também se tornou general na batalha que se seguiu.
Após libertarem os pilotos, Darth Maul – que havia ido para Naboo, a mando de Lorde Sidious, para supervisionar pessoalmente os avanços dos líderes da Federação – surge, e começando uma luta com Qui-Gon e Obi-Wan, enquanto Padmé Amidala – que havia se revelado a verdadeira Rainha de Naboo, usando a acreditada Rainha como uma escudeira – e suas forças foram deter os líderes da Federação. Anakin acabou indo para a batalha na órbita do planeta, onde os pilotos estavam tentando explodir as naves de comando dróides.
Após uma reviravolta, as forças Jedi e de Naboo vencem. Apesar de Maul ter matado Qui-Gon Jinn, seu aprendiz, Obi-Wan, conseguiu derrotar o Sith, cortando-o ao meio, enquanto ele caia em um reator.
Anakin, usando a Força e suas habilidades como piloto – mesmo com nove anos -, conseguiu explodir a nave principal de comando dróide, desativando o exército dróide da Federação, e os próprios líderes dela foram presos pelas forças de Amidala. Naboo havia vencido a batalha.
Enquanto isso, no coração da República em Coruscant, Palpatine havia finalmente sido eleito Chanceler Supremo da República, progredindo grandiosamente no Grande Plano. No outro dia, teriam as eleições para decidir quem seria o Co-Chanceler, que o aconselharia. Plagueis, em seus planos, pretendia se tornar Co-Chanceler para aconselhar e guiar Palpatine pelas sombras; porém, a esta altura, Sidious viu que seu Mestre já não tinha mais utilidade, matando-o na noite anterior de sua eleição, enquanto ele dormia em seu apartamento em Coruscant. Darth Sidious finalmente havia se tornado o Lorde Sombrio dos Sith.
Após a resolução da batalha em Naboo, o funeral de Qui-Gon fora feito lá, e os Jedi já estavam cientes de que os Sith realmente haviam retornado. Obi-Wan, por seus esforços, avançou ao posto de Cavaleiro Jedi, insistindo em treinar Anakin, como promessa a Qui-Gon. O pedido fora aprovado pelo Conselho com relutância – já que Anakin era bem mais velho para iniciar o treinamento, e era considerado perigoso. Houve uma comemoração em Naboo, em Theed, com os Gungans e Naboo, com – agora Chanceler Supremo – Palpatine e os Jedi presentes.
Um Novo Peão
Ainda quando era um renomado Mestre Jedi, tanto Plagueis quanto Sidious viram potencial em Dookan, pois, além de ser poderoso com a Força, tinha visões e ideais políticos radicais em relação à corrupção na República e no Senado. Pontos favoráveis para os planos de Plagueis e Sidious – agora, apenas de Sidious. Durante anos, Dookan e Palpatine manteram uma amizade forte, por parte da política que envolvia os dois, e, quando Dookan deixou a Ordem Jedi, Sidious viu sua oportunidade apresentada.
Dookan já estava perdendo a fé na Ordem Jedi há muito tempo antes dos eventos de A Ameaça Fantasma – em 32 anos antes de Uma Nova Esperança -, exatamente doze anos atrás, na Batalha de Galidraan, onde ele perdeu muitos companheiros Jedi contra Jango Fett e os Mandalorianos. Ele havia pedido reforços ao Conselho Jedi na época, mas eles disseram que ele teria que se virar com o que tinha. Doze anos depois, ainda, Dookan estava na Ordem, mesmo que muito afastado dos dogmas e decisões do Conselho.
O engate decisivo para Dookan abandonar a Ordem Jedi de uma vez por todas, fora quando seu antigo aprendiz, Qui-Gon Jinn, havia morrido na Invasão de Naboo, durante o decorrer de A Ameaça Fantasma. Ali, havia perdido sua fé na Ordem, e abandonou-a de uma vez por todas, tornando-se o último dos Perdidos, ou os Vinte Perdidos – grupo formado pelos Jedi que abandonaram a Ordem Jedi por motivos filosóficos, pessoais ou políticos, sem ter ligação com queda ao Lado Sombrio. Phaniu, que se tornou Darth Ruin, fora o primeiro, há dois mil anos atrás, e Dookan, o último.
Após muitas conversas depois de ter saído da Ordem, Palpatine acabou se revelando como Darth Sidious a Dookan, e ele, de prontidão, se aliou ao Sith, apontando que os dois tinham a mesma visão da atual República e ideias para o futuro. Ele se tornou então o novo aprendiz de Sidious, adotando o título de Darth Tyranus, recuperando seu título como Conde de Serenno – ele fazia parte de uma família nobre e rica do planeta Serenno – e reivindicando sua enorme fortuna.
Preparativos para a Guerra
Ainda preparando o Grande Plano, Sidious mandou Dookan matar seu melhor amigo quando era da Ordem Jedi; o Mestre Jedi Zaifo-Vias. Antes dos eventos de A Ameaça Fantasma, Zaifo-Vias teve uma visão através da Força, mostrando um conflito próximo que desolaria a galáxia – as Guerras Clônicas. Ele avisou ao Conselho Jedi – que ele fazia parte -, mas eles acharam seu ponto de vista muito radical e incoerente, e, então, Zaifo saiu do Conselho, e secretamente, contatou os Kaminoanos, em Kamino, para construir um exército para a República.
A mando de seu Mestre, como parte de seu treinamento também, Dookan matou seu melhor amigo, guardando seu corpo em sua fortaleza em Serenno, pois Zaifo era um dos Jedi com maior contagem midi-chloriana da Ordem Jedi, podendo ser útil no futuro. Dookan assumiu o projeto do exército, sob a identidade de seu antigo amigo, e contratando como modelo de clonagem o homem contra quem ele lutou anos antes na Batalha de Galidraan: Jango Fett.
Ele testou Jango contra outro Caçador de Recompensas e sua antiga Padawan caída – Komari Vosa. Jango fora contratado numa das ruas de Bogden, por Tyranus, iniciando as clonagens e treinamento.
Na década que se passou, Dookan e Sidious foram trazendo mais sistemas e organizações para a causa Separatista, incitando-os a se separarem da República, por sua corrupção e hipocrisia. Dookan era o líder do movimento, fazendo discursos em diversos mundos, sendo visto como idealista político.
Dookan também conseguiu generais veteranos, para liderar os exércitos Separatistas. Além de trazê-lo como general de peso aos Separatistas, Dookan também treinou o ciborgue, General Grievous, nas artes Jedi de combate de sabre de luz. Antes de se tornar um ciborgue, ele fora um membro da raça Kaleesh, chamado Qymaen Jai Sheelal.
Os Kaleesh eram grandes guerreiros reptilianos, e Qymaen era brilhante como general, mas recusava as propostas de liderar os exércitos dróides Separatistas por admirar os Jedi. Dookan e o líder do Clã Bancário, San Hill, bolaram o plano de implantar uma bomba na nave cargueira de Qymaen, e colocar a culpa na República. Deu certo, e os Separatistas o levaram a Geonosis, para salvá-lo.
Dookan tentou injetar sangue de Zaifo-Vias – seu antigo amigo Jedi – nos órgão restantes de Grievous, mas não deu certo, e Grievous não se tornou sensitivo à Força, mas jurou vingança à República e os Jedi, aliando-se aos Separatistas enfim.
À Beira da Guerra
Dez anos após os eventos de A Ameaça Fantasma – 22 anos antes do decorrer do Episódio IV: Uma Nova Esperança -, Obi-Wan Kenobi e Anakin Skywalker voltam a Coruscant, para proteger a – agora Senadora de Naboo – Padmé Amidala, por suas conspirações de assassinato. Obi-Wan acaba indo até Kamino – um sistema que havia sido apagado dos arquivos Jedi por Dookan, entre outros sistemas – em suas investigações, tomando conhecimento do exército clone feito à pedido de Zaifo-Vias e notificando os Jedi sobre, descobrindo que o modelo original era Jango Fett.
Ele acaba lutando com o mesmo, e seguindo-o até o planeta Geonosis, onde descobre estar acontecendo uma reunião dos líderes Separatistas naquele momento. Ele acaba sendo capturado, e os Jedi decidem ir resgatá-lo, não antes de Palpatine receber poderes emergenciais, aprovando a emenda para a criação do exército clone para a República, alcançando mais uma etapa de seu Grande Plano dos Sith.
A Batalha de Geonosis
A Ordem Jedi vai até Geonosis, na Arena Petranaki, onde Obi-Wan, Anakin e Padmé – que haviam ido resgatar Obi-Wan também, mas foram capturados – estavam presos. Os Jedi lutam contra os dróides, e seria o fim deles, se Mestre Yoda não tivesse chegado com os inúmeros reforços clones direto de Kamino, onde ele foi logo após Palpatine aprovar a emenda do exército.
A Batalha seguiu para fora da Arena, indo até os níveis de energia em Geonosis. Darth Tyranus acaba conseguindo fugir, após ter lutado contra Obi-Wan, Anakin – a quem ele decepou o braço direito – e Yoda, indo para Coruscant relatar-se a Lorde Sidious. A Guerra havia se iniciado, e mais uma etapa do Grande Plano havia se concretizado.
As Guerras Clônicas
De 22 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança até 19 anos antes do mesmo, as Guerras Clônicas se estenderam por toda a galáxia, englobando sistemas da Orla Exterior até o Núcleo. Muitos sistemas queriam ficar neutros na guerra, sem se envolver com nenhum dos dois lados, mas muitos acabaram aderindo a um ou outro, muitos por conspirações feitas pelos Separatistas, fazendo os mundos pensarem que a República havia feito algo de ruim a eles.
Kamino, por ser o centro de clonagem e de criação dos exércitos da República, recebeu forte proteção de qualquer investida Separatista, com a Mestra Jedi Shaak Ti supervisionando pessoalmente os treinamentos dos clones, junto com dois Caçadores de Recompensa contratados pela República: Bric e El-Les.
Os Jedi também recuperaram seus posto de generais, abandonados desde o fim das Novas Guerras Sith, mil anos antes. Lideraram esquadrões específicos, como Anakin Skywalker – que agora havia subido ao posto de Cavaleiro Jedi -, que liderava a 501ª Legião, com seu comandante clone, apelidado de Rex.
Darth Tyranus, por sua vez, treinou uma roda de Acólitos Sombrios, também para liderar os exércitos dróides, como a Irmã da Noite e Jedi caída, Asajj Ventress, sua aprendiz mais promissora. Ele também treinou Sora Bulq, um Jedi da raça Weequay que fora Padawan do Mestre Jedi Mace Windu. Ele caiu ao Lado Sombrio após a Batalha de Geonosis.
Darth Bane havia promulgado e incentivado o treinamento de assassinos e acólitos dos Sith durante o reinado da Regra de Dois, para fazerem o trabalho sujo. Assim como Sidious havia treinado Maul como um destes, Dookan também os treinou do mesmo modo. Apenas como lacaios, e nada mais que isso.
O Grande Plano estava cada vez mais se concretizando, e Palpatine cada vez ganhava mais poder como Chanceler, aprovando emendas na constituição em torno da guerra, e, ao mesmo tempo, liderando do lado Separatista também, guiando Dookan pelas sombras. Sidious se referia às Guerras Clônicas como A Guerra Falsa – em seu manifesto de Absoluto Poder no Livro dos Sith: Segredos do Lado Sombrio -, por manipular os dois lados dela. Cada vez mais, a vingança dos Sith estava perto de ser concluída.
O Retorno de um Lorde Caído
Em 20 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – penúltimo ano da guerra -, o irmão de sangue de Darth Maul, Savage Opress, foi procurar pela galáxia seu irmão perdido, a mando de Mãe Talzin – líder das Irmãs da Noite -, após ter sido servo de Asajj Ventress em sua vingança contra Dookan – Dookan a havia dispensado de ser sua aprendiz, a pedido de Lorde Sidious, que viu que ela estava ficando poderosa demais -, e fracassado.
Ele encontrou seu irmão no planeta-lixão de Lotho Minor, na Orla Exterior, onde Maul havia sobrevivido por doze anos – desde os eventos de A Ameça Fantasma -, usando tralhas mecânicas como pernas semelhantes às de uma aranha. Ele estava completamente insano.
Savage o levou até Dathomir, onde Mãe Talzin restaurou sua mente e sanidade, e suas pernas, que foram remendadas apropriadamente com metal forte e reforçado. Savage se tornou aprendiz de Maul, e os dois começaram a espalhar terror pela galáxia, para atrair a atenção dos Jedi e executar sua vingança contra o homem que havia o condenado à loucura: Obi-Wan Kenobi. Agora um Mestre Jedi, Obi-Wan novamente lutou com Maul – e Savage – em Raydônia, e em Florrum também, onde os piratas de Hondo Ohnaka lutaram contra eles, aliando-se a Kenobi.
Acerto de Contas
Após Maul e Savage conhecerem Pre Vizsla e o Olho da Morte – um grupo extremista de Mandalorianos -, eles decidiram formar uma aliança para tomar o planeta de Mandalore. Maul então formou a Sombra Coletiva – uma organização de união de corporações como o Sol Negro, Sindicato Pyke e o Olho da Morte -, executando o plano de o Sindicato Pyke e Sol Negro roubarem bancos de Mandalore, e o Olho da Morte aparecer como heróis. Pre Vizsla então depõe Satine Kryze – governadora de Mandalore -, que era pacifista, e ele queria retornar Mandalore a seu passado de guerreiros honrados.
Vizsla traiu Maul e Savage, mas Maul o desafiou para um duelo, onde o vencedor seria o líder de Mandalore. Pre não recusou por conta dos Mandalorianos respeitarem a guerra e batalha no passado. Maul o decapitou, e muitos do Olho da Morte ficaram com Maul, enquanto outros se rebelaram e fugiram – como Bo Katan Kryze, que era irmã de Satine.
Maul utilizou o primeiro-ministro Almec como fantoche, enquanto ele governava Mandalore das sombras. Ele atraiu Kenobi para Mandalore, capturando-o e matando Satine – que nutria sentimentos amorosos por Obi-Wan, assim como ele por ela – na frente dele.
Porém, após Kenobi ser resgatado por por Bo Katan, os planos de Maul de um contra-ataque foram impedidos quando Sidious chegou em Mandalore, para eliminar Maul e seu irmão, que eram ameaças em potencial.
Após uma luta árdua, Sidious matou Savage, e derrotou Maul, torturando-o e levando-o para seus próprios fins.
A Queda de um Herói
Em 19 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança – ano final das Guerras Clônicas -, Sidious fingiu ser capturado por Grievous, na Batalha de Coruscant, estando a bordo da nave-capitania do General dróide: a Mão Invisível. Anakin e Obi-Wan vão resgatá-lo, e Anakin mata Dookan, a pedido de Palpatine. Palpatine vê que Anakin está cada vez mais se aproximando do caminho do Lado Sombrio, e explora isso, já que ele sempre visou Anakin como seu aprendiz primário, mas não o seduzindo ao Lado Sombrio antes por ser novo demais, e ainda não ter amadurecido.
Após a morte do General Grievous por Obi-Wan Kenobi em Utapau, Sidious finalmente revela-se a Anakin, dizendo que o único meio de salvar Padmé da morte no parto era abraçando o Lado Sombrio, se juntando a ele. Anakin reporta a Mestre Windu sobre Palpatine ser o Lorde Sidious que eles estavam procurando há tempos. Windu leva um grupo de assalto Jedi à cabine do Chanceler, e luta com ele. Anakin chega, e acaba impedindo Windu de matar Sidious, pois acreditava que precisava dele para salvar Padmé.
Após livrarem-se de Windu, com Sidious lançando-o pela janela da cabine, ele proclama Anakin como Darth Vader, o novo Lorde e aprendiz Sith. Sidious o envia ao Templo Jedi para chacinar os Jedi, junto aos soldados clones, enquanto ele mesmo dava a autorização para, enfim, executar a parte mais importante do Grande Plano: A Ordem 66.
Sidious envia a vários comandantes clones pela galáxia, a Ordem 66; a Ordem dada e ordenada aos clones para chacinar e aniquilar seus companheiros Jedi, que estavam aos seu lado há três anos, durante as Guerras Clônicas.
Um Detalhe Obscuro
Os soldados clones só obedeceram à Ordem 66 por conta de terem sido obrigados a executarem-a, sem escolha por livre-arbítrio, por conta do chip inibidor. Como os soldados eram clones, tendo que obedecerem ordens quase sem questionar, o Mestre Jedi Zaifo-Vias deu a ideia do chip inibidor, com o propósito de impedir que os clones obedecessem ordens de Jedi Caídos – Jedi Negros – ou dos próprios Sith. Porém, após Dookan matá-lo, ele e Sidious decidiram alterar a configuração do chip, sendo então para obedecer à Ordem 66, para os clones serem manipulados a obedecerem sem escolha a Ordem 66.
Dookan assumiu o projeto com os Kaminoanos, que ainda acreditavam na primeira configuração do chip, e acreditando também que Dookan era um Jedi secreto, assim, não revelando-o.
Pouco antes do final das Guerras Clônicas, o chip defeituoso do soldado Tup fora ativado, e ele matou sua General Jedi Tiplar, não entendendo nada depois de mata-lá. O soldado Fives também descobriu sobre o chip, e tentou revelar a todos da República, mas fora morto pelos clones, por ser julgado de ter atacado o próprio Chanceler, em um interrogatório em Coruscant. O risco do descobrimento da verdadeira configuração fora contido.
O Maior de Todos
Simultaneamente com a Ordem 66, que estava acontecendo em vários planetas, Vader e suas tropas aniquilaram todos no Templo Jedi, na Operação: Extermínio. O expurgo da Ordem Jedi, há mil anos esperado por Darth Bane, finalmente estava acontecendo. Acontecia o Grande Purgo Jedi, ou Segundo Purgo Jedi – o maior entre todos -, já que o primeiro fora executado por Darth Nihilus, na Guerra Civil Sith, quase quatro mil anos antes, conforme vimos no Massacre de Katarr.
Alguns Jedi conseguiram sobreviver, como Obi-Wan Kenobi e Mestre Yoda, indo para Coruscant, para saber mais sobre o que aconteceu, descobrindo que Anakin havia se tornado Darth Vader e assassinado seus antigos companheiros Jedi.
O Triunfo dos Sith
Em uma audiência no Senado, Sidious reorganizou a República Galáctica, como o Império Galáctico, proclamando-se Imperador, finalmente executando a maior parte do Grande Plano, com a Ordem Jedi praticamente exterminada e a República derrubada. Os Sith, pela primeira vez na história, haviam dominado a galáxia. Sidious havia finalmente executado a vingança dos Sith.
Nos próximos dezenove anos que se seguiram, Sidious e seu Império Galáctico dominaram a galáxia com mão de ferro, ao lado de seu aprendiz, Vader – que teve que usar uma armadura para sobreviver, por conta dos ferimentos causados por Obi-Wan Kenobi, durante a luta em Mustafar. Os clones foram dispensados, dando lugar a cidadãos normais se alistarem como Stormtroopers.
A Fagulha de Esperança
Ainda no ínicio da instauração do Império Galáctico, Lorde Vader e uma tropa de Stormtroopers foram ao planeta dos Wookiees – Kashyyyk -, pois localizaram alguns Jedi lá. Vader acabou encontrando o filho de dois Jedi – Kento Marek e Mallie Marek -, Galen Marek, após matar o pai do garoto. Vader viu que a Força era poderosíssima na criança, e decidiu treiná-lo como aprendiz secreto.
3 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, Vader enviou Starkiller para matar alguns Jedi remanescentes do Purgo Jedi, como a Mestra Jedi Shaak Ti – que, conforme vimos, supervisionou pessoalmente o treinamento dos clones em Kamino, durante as Guerras Clônicas. Vader também o enviou para causar uma rebelião contra o Império, propositalmente, e ele acabou se reunindo com vários senadores, que resultou na Aliança para Restauração da República, comumente chamada de Aliança Rebelde ou Rebelião.
Vader acabou traindo Starkiller, e, enxergando realmente a verdade, Starkiller decidiu reivindicar seu nome de Galen Marek, redimindo-se e indo para a luz, realmente fazendo parte da rebelião. Após ter derrotado seu Mestre em combate, na Estrela da Morte – a super-arma do Império -, Sidious disse para Galen matar Vader e assumir seu lugar; porém, Galen decidiu se sacrificar para salvar os senadores líderes da Rebelião, dando tempo para eles fugirem.
Galen foi a peça-chave da origem da Rebelião, e por conta de seus esforços e heroísmo, os líderes rebeldes decidiram usar o símbolo de sua família como símbolo da Rebelião, por representar esperança.
A Última Luta do Assassino
Algum tempo após Sidious tê-lo capturado perto do final das Guerras Clônicas, em Mandalore, Maul havia morrido. Quando Vader foi até o Sistema Kalakar, achando que os rebeldes que roubaram os planos da Estrela da Morte estavam lá, ele foi surpreendido por ver Darth Maul ressuscitado. Ele havia sido ressuscitado por um grupo de acólitos do Lado Sombrio, que o julgavam mais merecedor de ser o aprendiz que governaria a galáxia ao lado de Darth Sidious, ao invés de Vader.
Ele e Vader lutam na lua vulcânica do Sistema Kalakar – Kalakar VI -, e, após um árduo duelo – onde a motivação de Vader fora odiar a si mesmo para matar Maul -, Sidious chega na lua, matando os acólitos com Relâmpagos da Força, e parabeniza Vader pelo feito de finalmente ter matado Maul.
Uma Nova Esperança
Finalmente, chegamos nos eventos de Uma Nova Esperança. O Império estava enfrentando a Rebelião, que ia ganhando cada vez mais força e apoio pela galáxia. Enquanto isso, o jovem Luke Skywalker, que morava com seus tios em Tatooine, acaba entrando em uma aventura nos caminhos da Força, para se tornar um Jedi, como seu pai – Anakin Skywalker -, através dos ensinamentos de Ben Kenobi – codinome que Obi-Wan adotou, em seu exílio em Tatooine viajando Luke, que havia sobrevivido ao parto que sua mãe morreu, junto com sua irmã, Leia Skywalker, adotada pelo senador de Alderaan, Bail Organa.
Luke e Obi-Wan vão até a super-arma do Império, a Estrela da Morte, junto com o contrabandista Han Solo, e seu parceiro Wookiee, Chewbacca, em missão de entregar os planos da Estrela da Morte – que estavam com o dróide R2-D2 – para o pai dela, Bail, em Alderaan. Planos estes que foram obtidos na Operação Skyhook, liderada por Kyle Katarn, um rebelde. Porém, o Império havia destruído o planeta com a Estrela da Morte, mostrando o poderio militar da estação bélica.
Eles são puxados pelo raio-trator da estação, e tentam escapar com a Princesa Leia – que havia sido sequestrada pelo Império – , porém, Obi-Wan luta com seu antigo aprendiz e amigo – e irmão -, Vader. Após Obi-Wan ver que cumpriu seu papel, ingressando Luke nos caminhos da Força, ele permite-se ser morto por Vader.
A Batalha de Yavin
Após irem até o Sistema de Yavin – onde jaziam os Templos Sith de Naga Sadow, de cinco mil anos atrás, e onde Exar Kun começou a Grande Guerra Sith, quatro mil anos atrás -, onde ficava a base da Rebelião, os pilotos se prepararam para atacar a Estrela da Morte, com a vantagem dos planos roubados. A Estrela da Morte iria destruir a lua de Yavin IV, para acabar com a rebelião.
Luke se juntou aos pilotos nas X-Wings, indo até a Estrela da Morte, e iniciando a Batalha de Yavin. A Rebelião perdeu muitos pilotos, mas com a ajuda de Han Solo, Luke, usando a Força – com Obi-Wan falando com ele através dela -, conseguiu disparar os íons na saída certa, explodindo a estação. A Rebelião havia vencido, e Vader, descobriu que seu filho estava vivo.
O Chamado do Lado Sombrio
3 anos depois dos eventos de Uma Nova Esperança, Vader ainda está numa caçada obsessiva pelo seu filho, com o Imperador Palpatine prevendo que Luke poderia destrui-lo, por ser muito poderoso na Força. Vader atraiu Luke para uma armadilha na Cidade das Nuvens, no planeta de Bespin, pois Luke havia tido uma visão da Força, de seus amigos – Han, Leia, Chewie – sofrendo em uma cidade nas nuvens, durante seu treinamento com o exilado Mestre Yoda, em Dagobah.
Vader e Luke lutaram, e, após ele ter vencido Luke, cortando sua mão, revelou que era seu pai. Ele também tentou persuadir Luke ao Lado Sombrio, dizendo que Luke poderia destruir Sidious, e governar a galáxia ao lado de Vader, como pai e filho. Luke, ainda um tanto indisciplinado nesta época, tinha muita raiva dentro de si – como seu pai -, conforme Yoda sentiu, e Vader explorou isso. Porém, Luke não aceitou a proposta, e fugiu, com a ajuda de seus amigos.
Uma Profecia é Cumprida
4 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, no ano final da chamada Guerra Civil Galáctica – guerra entre a Rebelião e o Império -, Luke deixou-se ser capturado por Vader, na esperança de tentar fazê-lo voltar à Luz. Vader o levou até Lorde Sidious, a bordo da Segunda Estrela da Morte, enquanto os Rebeldes lutavam para destrui-la no Sistema Endor, onde Han Solo, Leia, Chewie e um grupo de assalto rebelde estava tentando desligar o escudo de energia que protegia a estação bélica, ficando na superfície da lua florestal de Endor
Após uma incessante tentativa de seduzir Luke ao Lado Sombrio – com quase êxito, enquanto ele lutava com Vader, e acabou cedendo à raiva quando Vader disse que talvez, Leia, sua irmã, iria ao Lado Sombrio se ele não fosse, e Luke acabou cortando a mão robótica de seu pai -, onde Luke disse de uma vez por todas que nunca iria para o Lado Sombrio, sendo um Jedi, como seu pai antes dele, Sidious então decidiu matá-lo.
Enquanto Sidious estava quase matando Luke com seus Relâmpagos da Força, Vader, vendo seu filho sofrer, e com os incessantes chamados da Luz durante todos esses anos, decidiu enfim matar seu Mestre, jogando-o no reator da Estrela da Morte. Redimido, Anakin Skywalker acabou cumprindo a Profecia do Escolhido, ao matar Darth Sidious e a sua própria parte Sith, ao ver seu filho sofrendo. Posteriormente, a Rebelião destrói a Segunda Estrela da Morte e vence a guerra, formando a Nova República.
Durante a comemoração da Rebelião na lua florestal de Endor, Luke, ao chegar lá – depois de ter cremado o corpo de seu pai, em seu funeral, na lua ainda -, encontrando seus amigos, viu os Fantasmas da Força de Obi-Wan, Yoda e seu pai: Anakin. Ali, Luke teve a certeza de que seu pai havia se redimido mesmo, estando feliz, ao lado de seus companheiros e irmãos Jedi.
A Profecia do Escolhido
A famigerada Profecia do Escolhido, era uma antiga profecia que falava da vinda de um ser que viria e traria o equilíbrio à Força. Ela era tão antiga que foi transcrita pelos primeiros Jedi – quase na época dos antecessores dos Jedi, os Je’Daii, conforme vimos na Era da Pré-República.
Era como a Profecia do Sith’Ari – que seria o salvador dos Sith, conforme vimos -, mas sendo dos Jedi, desta vez. Muitos nutrem diferentes interpretações do equilíbrio da Força, mas, conforme George Lucas e Pablo Hidalgo – membro do Grupo de História da Lucasfilm e criador executivo de desenvolvimento de histórias de Star Wars desde 2000 – já disseram em diversas entrevistas: Os Sith são como um câncer na Força, e tanto o Lado Luminoso quanto o Lado Sombrio são elementos naturais que precisamos manter em equilíbrio.
Vemos que, outras organizações da Força, como as próprias Irmãs da Noite, presentes na série Star Wars: The Clone Wars, não interferem ou atrapalham no equilíbrio da Força, apenas contribuindo para ele. Assim como os Jedi e outras organizações do Lado Luminoso, as Irmãs da Noite e outras organizações do Lado Sombrio – como a Ordem Mecrosa e os Escultores de Kro Var, entre outros – não desfazem o equilíbrio, pois cada um cumpre seu papel, em sua área, quietos.
Os Sith, por sua vez, desequilibram a Força por conta das inúmeras conspirações, guerras e tentativas de dominar a galáxia, conforme vimos ao decorrer de sua história, sempre atraindo dor e morte, pendendo a Força para as trevas.
Anakin, sendo de fato o Escolhido, provado também pela entidade da Força conhecida como O Pai, em The Clone Wars, dizendo que apenas o Escolhido dominaria O Filho e A Filha, controlando a luz e a escuridão. Anakin conseguiu restaurar o equilíbrio em Mortis, onde as entidades residiam, provando seu papel no universo. Ele de fato cumpriu a Profecia durante os eventos finais de O Retorno de Jedi, ao matar seu Mestre Sith, Darth Sidious, e sua parte Sith – Darth Vader -, por compaixão ao seu filho, assim, destruindo os Sith.
A Volta de um Demônio
Enquanto a Nova República estava se estruturando, o espírito do Imperador conseguiu sobreviver, indo a seu depósito no mundo de Byss, onde ele guardava sua coleção pessoal, tendo até um exemplar do Caminho Jedi: Um Manual para Estudantes da Força. Lá, ele possuiu um dos corpos de seus clones que ele criou, usando a técnica de transferência da mente – mesma habilidade usada pelo Imperador Vitiate, 3.600 anos antes.
Há pontos de convergência sobre a volta de Palpatine, por quebrar a Profecia do Escolhido, mas, segundo muitos fãs, e a própria Mara Jade – esposa de Luke Skywalker no universo de Star Wars, sendo Mão do Imperador anteriormente – sobre este assunto, concluem que: aquele não era realmente Palpatine.
Sidious acabou montando seu chamado Império do Mal em Byss, secretamente. Dessa vez, havia uma Elite do Lado Sombrio, que eram os Conselheiros do Império, sendo explicitamente Jedi Negros. O Império pregava a aristocracia Sith, impondo o Lado Sombrio.
Eles ficaram se estabelecendo em Byss, até seis anos depois – em 10 anos depois os eventos de Uma Nova Esperança -, quando decidiram tomar Coruscant.
Quando eles se revelaram para o resto da galáxia, Luke fora capturado e transformado em aprendiz de Sidious, após este seduzi-lo ao Lado Sombrio. Porém, Luke, secretamente, usou isso como vantagem, sabotando os ataques e planos do Império do Mal a vários planetas da Nova República.
Em Byss, Luke também conseguiu destruir a maioria dos corpos de clones de Palpatine, para impedir que ele voltasse, atrasando-o. Sidious lutou com Luke, e quase o trouxe totalmente ao Lado Sombrio, devido às várias tentações e a infiltração de Palpatine na mente dele, mas Leia, chegando em Byss, conseguiu salvar Luke, dando forças a ele, que derrotou Sidious.
Sidious acabou morrendo neste corpo de clone, quando, logo depois deste confronto em Byss, ele perdeu o controle de sua Tempestade da Força invocada para destruir a frota da Nova República, quando Leia e Luke cortaram temporariamente sua conexão com a Força, e a Tempestade destruiu o Eclipse – o Super Destroyer Estelar de Palpatine.
Sidious conseguiu voltar para o corpo de seu último clone restante, pois os outros haviam sido destruídos por dois acólitos do Lado Sombrio dele: Nefta e Sa-Di. Eles haviam destrúido as reservas de sobrevivência de Palpatine por conta de vários Imperiais estarem preocupados com a sua loucura, não podendo mais governar o recém-nascido Império do Mal. Porém, quem comprometeu Palpatine de verdade, fora um de seus Guardas Royal aparentemente mais leal e forte: Carnox Jax.
Jax queria tomar o trono para si, e então, sabotou os clones de Palpatine, impedindo-o até de realizar mais clonagens, pois havia sabotado o próprio material genético fonte.
Sidious, desesperado pelo mais rápido envelhecimento alterado ainda, do que com o já rápido envelhecimento dos clones normais – Sidious havia feito os clones, por conta do corpo não aguentar o poder do Lado Sombrio, apodrecendo a carne. Os clones se deterioravam mais rapidamente ainda -, foi até o Grande Templo Sith em Korriban – planeta natal dos Sith, conforme vimos -, pedindo ajuda dos espíritos Sith. Eles disseram para ele possuir o corpo do, recém-nascido, Anakin Solo – terceiro filho de Han e Leia.
Anakin estava em Onderon, e Sidious e sua frota remanescente foram para lá. Ele lutou com Leia para dar Anakin a ele, mas Luke o derrotou, com sua equipe Jedi que havia chegado com ele. Palpatine matou um dos Jedi da equipe, mas fora comprometido, quando Han Solo chegou e atirou em suas costas. Sidious, livre de seu último clone, foi tomar o corpo de Anakin, mas foi impedido por Empatojayos.
Empatojayos era um dos Jedi da equipe de Luke – ele esteve presente durante as Guerras Clônicas, e sobreviveu à Ordem 66 -, e ele conseguiu aprisionar Sidious dentro de si, metendo-se no caminho do espírito de Sidious, quando ia possuir Anakin Solo. Empatojayos estava morrendo, pois foi crucialmente ferido por Palpatine durante a luta.
Enquanto ele se tornava uno com a Força, Sidious estava aprisionado dentro dele, não tendo como sair. Sidious foi para o Mundo dos Mortos da Força – para onde todos vão no universo Star Wars, após morrer -, onde fora condenado à loucura e inferno pela eternidade, nunca mais podendo voltar. Enfim, Darth Sidious, o último dos Sith, havia morrido.
As forças da Nova República desmantelaram rapidamente o Império do Mal, principalmente depois que, R2 conseguiu destruir o planeta-capital do Império, Byss, quando configurou o computador do Eclipse II – outro Super Star Destroyer de Palpatine – para colidir com a Arma Galáctica – uma super-arma do Império do Mal -, resultando na explosão e destruição de Byss.
O Mundo Espiritual da Força
O Mundo Espiritual da Força, era para onde todos os seres vivos iam, após morrerem, no universo de Star Wars. Eles se tornavam parte da essência do universo; como se tornassem parte da própria Força.
Era descrito como um paraíso, onde todos se encontravam após morrerem, em descanso de paz eterna. Os usuários da Força – mais precisamente, os que conseguiram dominar a capacidade de se tornarem Fantasmas da Força -, conseguiram manifestar sua forma no mundo dos vivos. Satele Shan, Revan, Meetra Surik, Anakin Skywalker, Mestre Yoda, Obi-Wan Kenobi e entre outros na história de Star Wars, conseguiram esta proeza.
O Caos é uma parte do Mundo Espiritual da Força, que é para onde vão os usuários do Lado Sombrio – Lordes Sith, Jedi Negros e outros em geral. Acredita-se que, existam seis portões que guardam este lugar do resto do Mundo Espiritual. Lá dentro, seria como um inferno da Força: os Sith lutando uns contra os outros aos montes, em baderna, caos e tortura.
Na mitologia do planeta de Naboo, o Caos era descrito como um poço escuro e isolado do resto do reino dos espíritos, sendo amaldiçoado. As famílias reais de Naboo, para eles, eram os seis portões que o trancavam. A Casa Palpatine – família real dos Palpatine -, no caso, seria um dos portões, segundo eles.
Sidious conseguiu evitar ir para o Caos, quando seu espírito fugiu da morte no reator da Segunda Estrela da Morte; porém, ele não conseguiu escapar quando Empatojayos o prendeu dentro de si, fazendo-o inevitavelmente ir para o Mundo Espiritual da Força, entrando no Caos. Ele viveu naquele inferno pela eternidade.
Paz Momentânea
Com os Sith extintos, e o Império do Mal desmantelado um ano depois após sua surgência – 11 anos após os eventos de Uma Nova Esperança -, Luke Skywalker têm espaço para reconstruir a Ordem Jedi novamente, desta vez, como a Nova Ordem Jedi, na Era da Nova República. Luke, aprendendo e vendo todos os erros do passado da Ordem Jedi – principalmente Pós-Novas Guerras Sith, quando se tornaram hipócritas e arrogantes, em sua pior fase, conforme vimos -, decide reformar a Ordem, evitando cometer todos os erros de seus antepassados.
Luke fez várias mudanças nos dogmas Jedi, como: aboliu banimento de laços – que não permitiam que os Jedi tivessem relacionamentos amorosos, e qualquer tipo de ligação emocional com outras pessoas -, permitindo aos Jedi que constituíssem laços e formassem famílias, mas ensinando a controlar os sentimentos; exatamente como os Jedi na época da Velha República, conforme vimos.
Ele também aboliu a questão dos Jedi ignorarem o Lado Sombrio, também predito Pós-Novas Guerras Sith. Luke começou a ensinar que: o Lado Sombrio é uma parte natural de nós, mas que não devemos sucumbir totalmente a ele, sendo assim, tendo que controlá-lo e ter conhecimento dele.
Muitos Jedi se juntaram a Ordem de Luke, como sua irmã, Leia Skywalker, sua esposa, Mara Jade, seu filho, Ben Skywalker – nomeado em homenagem a Obi-Wan. Jacen Solo, Jaina Solo e Anakin Solo – os filhos de Leia e Han -, também se juntaram à Ordem, assim como Lumpawaroo – filho de Chewbacca e Malla.
A Última Queda de um Antigo Lorde
Aprisionado espiritualmente na lua florestal de Yavin IV, há mais de 4.000 anos, desde a Grande Guerra Sith, Exar Kun, em 11 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, consegue causar um alvoroço, envolvendo os Jedi da Nova Ordem de Luke, especialmente um aluno prodigioso, chamado Kyp Durron.
Exar, vendo que Luke Skywalker escolheu Yavin IV como sede de sua Nova Ordem Jedi, vê uma oportunidade de trazer seus estudandes Jedi para o Lado Sombrio. Ele consegue trazer Kyp Durron – um talentoso aluno de Luke -, que fora escravo do Império, e, por isso, guardava muito rancor do Império, que estava perdendo cada vez mais forças.
Exar conseguiu seduzir Durron ao Lado Sombrio, como se estivesse possuindo-o, e Durron se proclamou o novo Lorde Sombrio dos Sith. Ele se rebelou contra Luke e os Jedi. Ele destruiu o planeta Carida, onde tinha uma academia Imperial, usando a super-arma do Império chamada Sun Cruser – em português, Trituradora de Sóis.
Com seu poder combinado ao de Exar, Kyp foi capaz de separar o espírito de Luke de seu corpo, deixando-o num estado diferente de fantasma ou parte da Força. Unindo forças, todos os Jedi da Ordem – com o espírito de Luke, e de Vodo-Siosk Bass, o Mestre Jedi de Exar há muito tempo morto, conforme vimos -, com muito esforço, conseguiram deter Exar, cruzando seus sabres de luz nele, finalmente fazendo o antigo Lorde Sith deixar este plano.
Luke conseguiu reverter o feito de Exar e Durron, voltando ao seu corpo. Kyp, livre do espírito de Exar, foi julgado, com Luke dizendo que ele não iria morrer, mas que dedicaria sua vida totalmente à Ordem.
O Retorno de um Grande Imperador
14 anos após os eventos de Uma Nova Esperança – e 10 anos após os eventos de O Retorno de Jedi -, um culto chamado de Discípulos de Ragnos, tenta ressuscitar o antigo Lorde Sith, que havia morrido na época da Era de Ouro dos Sith, perto da Grande Guerra do Hiperespaço, mais de 5.000 anos atrás, conforme vimos.
O culto queria ressucistar Ragnos através do Cetro de Ragnos; um artefato que ele criou, que drenava a energia vital da Força de lugares fortes na Força. A líder do culto era Tavion Axmis – uma Jedi Negra -, que carregava o Cetro consigo.
Ela e seu culto viajaram para vários mundos fortes na Força, para drenar sua energia, como: Vjun – onde ficava um castelo pertencente a Darth Vader -, Yavin IV – para drenar a energia dos Templos Massassi, que eram a sede da Ordem Jedi de Luke, conforme vimos -, Hoth, e entre outro planetas
Porém, Luke enviou seu membro da Ordem mais talentoso e habilidoso até então para atrapalhar os planos do culto sombrio: Jaden Korr. Jaden fora treinado por Kyle Katarn – o rebelde que participou da Operação Skyhook, que roubou os planos da primeira Estrela da Morte, conforme vimos, e que se juntou à Nova Ordem Jedi de Luke -, que, segundo ele, Jaden era seu aluno mais talentoso.
Ainda como Padawan, Jaden conseguiu frustar as atividades dos Discípulos de Ragnos em todos os mundos que eles foram, mas, mesmo assim, eles conseguiram energia suficiente para ressuscistar Ragnos, indo até Korriban, para executar o ato final do plano.
Toda a Ordem Jedi fora detê-los no mundo natal dos Sith, e Jaden lutou contra Tavion – a líder do culto – pessoalmente, na tumba de Ragnos, quando ela conseguiu despertar o espírito do Lorde Sith, fazendo-o possuir seu próprio corpo. Após uma árdua e difícil luta, Jaden conseguiu mandar Ragnos de volta ao Caos, no Mundo Espiritual da Força, e Tavion morreu, devido ao seu corpo não conseguir suportar a possessão de Ragnos. O restante dos membros do culto foram facilmente derrotados, com sua líder morta, e a Ordem Jedi venceu.
A Segunda Guerra Civil Galáctica
40 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, a galáxia se veria em guerra e caos mais uma vez, dessa vez, com a Segunda Guerra Civil Galáctica. Depois da chamada Guerra Yuuzhan Vong – um conflito galáctico entre a Nova República e os Yuuzhan Vong, uma espécie que usava biotecnologia, combinando seu DNA com tecnologia, e vindo de sua galáxia, há muito tempo destruída -, a galáxia e seus vários mundos foram enfraquecidos pelo conflito. A guerra havia durado de 25 anos depois dos eventos de Uma Nova Esperança, até 29 anos depois dos eventos de Uma Nova Esperança.
Muitos mundos pobres foram dizimados – e até espécies foram extintas -, e os mundos ricos, como Corellia, os ajudavam a se reconstruírem. Porém, vendo que estava fraca demais para qualquer conflito, a Aliança Galáctica – que havia surgido após a queda da Nova República na Guerra Yuuzhan Vong – decide cobrar impostos e taxas mais altas, para ter verbas para poder criar uma estrutura militar mais potente.
Porém, Corellia se rebelou à essa decisão, atrasando seus impostos e fazendo outros mundos seguirem seu exemplo, se opunhando à Aliança Galáctica. Eles também criaram um exército, caso acontecesse algum conflito.
A Aliança decidiu manter Corellia sob controle, enviando uma frota e força-tarefas Jedi – que incluíam os gemêos Jacen Solo e Jaina Solo – para evitar um conflito armado. A Aliança conseguiu manter Corellia sob controle, deixando a situação à beira de uma guerra.
Uma Lady Vivendo nas Sombras
Com o clima tenso, a Aliança e Corellia decidiram entrar num consenso, em acordo de paz; porém, o acordo fora cancelado quando os Corellianos souberam de um ataque a alguns de seus generais, acusando ser a Aliança; porém, fora na verdade Lady Lumiya quem causou o ataque, querendo incitar mais ainda a guerra. Lumiya era uma Mão do Imperador – agentes do Lado Sombrio que serviam diretamente Palpatine -, que se tornou aprendiz de Vader, após o mesmo tê-la salvado de sua morte contra os rebeldes. Ela se auto-proclamou Lady Sombria dos Sith presunçosamente, após Sidious e Vader terem morrido, e observou os eventos galácticos das sombras, desde a luta da Rebelião contra o Império do Mal, trinta anos atrás.
Enquanto a Segunda Guerra Civil Galáctica se iniciava, com a Batalha de Tralus, Jacen Solo e seu primo, Ben Skywalker, rastreavam os assassinos de Aidel Saxan – primeira-ministra de Corellia -, e eles acabaram sendo abordados por Lumiya, que os levou até o planeta Bimmiel, onde ela lhes apresentou ao espírito Sith de Darth Vectivus, um Lorde Sith não-maligno, conforme vimos anteriormente.
Eles lutaram contra Vectivus, e Lumiya havia dito que ela iria completar o treinamento de Jacen, seduzindo-o ao Lado Sombrio, conforme ela conseguiu. Jacen apagou a memória do encontro com Lumiya da mente de seu primo, Ben, agora que estava do lado dos Sith. Ela planejou trazer Jacen ao Lado Sombrio anos antes, acreditando que a paz na galáxia só seria possível sob o controle de um Lorde Sith, no caso, Jacen, neto de Vader.
Com a tensão declarada entre os rebeldes e a Aliança, Jacen – sob os planos Sith – insistiu na criação de uma organização militar dedicada a combater a rebelião. Ele acabou conseguindo, com a Guarda da Aliança Galáctica sendo criada. Jacen, sob o título de coronel liderando esta organização militar, desmantelou radicalmente muitas forças dos rebeldes Corellianos, causando preocupação, já que a Aliança estava parecendo o Império Galáctico, de décadas atrás.
No decorrer da guerra, ao mesmo tempo que abraçava mais ainda o Lado Sombrio, treinando com Lumiya, Jacen também denegria a imagem da Aliança Galáctica, fazendo ataques e bloqueios maciços a Corellia e outros mundos rebeldes. Lumiya, estava manipulando as forças rebeldes, causando mais ainda a guerra.
Seguindo os Passos do Imperador
Na metade da guerra, com inúmeros mundos se juntando a Corellia e a rebelião, Jacen conseguiu manipular a Confederação, dando poderes a ele como chefe de estado, tomando controle da Aliança Galáctica, preparando terreno para seu Império Sith. Mara Jade – esposa de Luke – acabou encontrando Jacen em Kavan, lutando com ele, resultando na morte de Mara pelas mãos de seu sobrinho.
Lumiya então, para provocar Luke e instigá-lo a buscar vingança contra seu sobrinho, pela morte de sua esposa, foi até ele, dizendo que Jacen tinha matado Mara. Eles duelaram no planeta Terephon, onde Luke conseguiu matar finalmente a Lady Sith, após decapitá-la, fazendo exatamente o que Lumiya queria. Jacen havia se tornado então o novo Lorde Sombrio dos Sith, assumindo o título de Darth Caedus.
Jacen conseguiu manter a Ordem Jedi controlada no planeta de Ossus, durante o funeral de Mara; porém, Ben conseguiu avisar sua prima, Jaina Solo, sobre o ocorrido, e ela, junto de outros Jedi, libertaram-se da Aliança de Jacen em Ossus.
Em Kashyyyk, Leia e Han conseguiram fazer as forças gigantescas dos Wookiees se unirem a eles, enquanto Caedus estava atacando o planeta; porém, as forças combinadas dos rebeldes, junto com Luke, Ben, Han, Leia e os Wookiees, conseguiram deter Caedus, que escapou ferido da batalha, com muitas baixas, enquanto a Nova Ordem Jedi se separava da Aliança Galáctica, devido à loucura de Jacen.
Vendo que seu irmão havia se tornado muito poderoso no Lado Sombrio, Jaina Solo foi até Mandalore, para recrutar a ajuda dos Mandalorianos na guerra, contra a República. Ainda, Boba Fett – o caçador de recompensas que sobreviveu ao Sarlacc, durante os eventos de O Retorno de Jedi – treinou Jaina em artes de combate Mandaloriana, deixando-a com numerosas vantagens contra Jacen. Ela acabou sendo aceita como uma igual entre os Mandalorianos também.
Sob a contratação de Natasi Daala também – Almirante Remanescente Imperial -, os Mandalorianos e Boba se juntaram a rebelião, enquanto a própria Daala também deserdou da Aliança sob controle do insano Caedus, mesmo com as forças dos Remanescentes Imperiais se juntando a Caedus em sua luta contra as resistências.
Durante as próximas batalhas da guerra, a Aliança Galáctica foi perdendo cada vez mais território, tendo altas baixas em seus exércitos por lidar contra muitas organizações e forças militares altamente treinadas – como os próprios Jedi e os Mandalorianos, por exemplo.
Jacen acabou por se desesperar depois da batalha no asteróide Nickel I, onde Jaina, uma força-tarefa Jedi e uma equipe Mandaloriana – que incluía Mirta Gev, neta de Boba Fett – bateram de frente contra suas forças, e, e apesar de a Aliança ter vencido as forças rebeldes em Nickel I, Jacen ficou desesperado pelo fato de Jaina, sua irmã, ter cortado um de seus braços, durante uma luta em que eles tiveram. Ela foi obrigada a recuar com as forças rebeldes, mas Jacen viu ali que deveria acabar logo com isso.
Um Skywalker cai
O planeta de Shedu Maad seria o palco da batalha final, um ano após o início da guerra e queda de Jacen ao Lado Sombrio – 41 anos após os eventos de Uma Nova Esperança.
A forças da Aliança e Remanescentes Imperiais atacaram as forças rebeldes na superfície do planeta, e o cientistas e Moffs Imperiais haviam desenvolvido um nanovírus, a partir do DNA do membro da Consórcio Hapes, Isolder. Eles desenvolveram esse vírus para matar todos os membros reais da família Hapes, que eram os líderes do Consórcio, que estava aliado à rebelião.
Na decisão final, Jaina foi a bordo do Anakin Solo – Destroyer que era a nave-capitania de Jacen, com seu nome dado em homenagem ao irmão mais novo de Jacen e Jaina, que havia morrido na Guerra Yuuzhan Vong -, para deter seu irmão de uma vez por todas. Jaina enfim conseguiu matar seu irmão, que se sacrificou para salvar Tenel Ka – sua amiga Jedi que ele amava – e a filha dos dois: Allana Solo, do nanovírus que os Remanescentes Imperiais haviam desenvolvido.
Com seu chefe de estado morto, a Aliança e os Imperiais foram derrotados, se rendendo finalmente, enquanto Natasi Daala fora eleita a nova chefe de estado da Aliança, e os Sith tinham se acabado outra vez.
Uma Ameaça Há Muito Tempo Esquecida
5.000 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, conforme vimos, acontecia a Grande Guerra do Hiperespaço, na Era de Ouro dos Sith, com a República dizimando as forças Sith em Korriban, dando o Império Sith como extinto; porém, conforme vimos também, várias células Sith fugiram para vários mundos – conforme vimos, uma delas estava o Imperador Vitiate, que moldou seu Verdadeiro Império Sith a partir dessa fuga da República.
Uma dessas células acabou caindo no mundo de Kesh. Eles dominaram os nativos Keshiri, e subjugaram a cidade capital do planeta, Tahv. Por cinco mil anos, eles viveram isolados em Kesh – já que sua nave fora comprometida -, e o mundo de Kesh era primitivo; até que, em 43 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, uma Esfera de Meditação Sith – nave usada pelos Sith como nave de guerra, para uso da meditação de batalha durante batalhas -, que pertencia a Lumiya e Caedus, chegou em Kesh.
Como ela era autoconsciente, foi capaz de contar à Tribo sobre os eventos que haviam ocorrido na galáxia – principalmente com os Sith – durante os cinco mil anos de exílio deles. Ela então concordou com a Tribo em usá-la para uma invasão à galáxia, para aniquilar a Ordem Jedi.
Eles decidiram fazer vários ataques em vários mundos, roubando peças para reparar sua nave, e, com ela novamente reparada, eles roubaram muitos cargueiros, tendo uma mini-frota particular.
A Maior Ameaça Já Vista Na Galáxia
Antes de a Tribo conseguir concluir seu plano de matar Luke e dizimar a Ordem, a Esfera de Meditação Sith mudou sua lealdade para Abeloth – a entidade do Lado Sombrio mais poderosa e perigosa da galáxia. Abeloth era uma mulher, humana, e mortal; porém, ela começou a servir Os Primeiros – as entidades de Mortis que vimos na série The Clone Wars. O Pai, O Filho e A Filha – por volta de 100.000 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, fazendo a vontade deles, se tornando parte da família, em um planeta florestal.
Ela tomou o papel de A Mãe, entre eles, e manteu a família feliz por muitos anos; porém, como ela era mortal, decidiu fazer algo proibido para tornar-se imortal: Ela bebeu a água da Fonte do Poder – uma concentração de energia do Lado Sombrio -, que daria poderes ilimitados e inimagináveis, e, logo depois, se banhou na Piscina do Conhecimento – também uma concentração de energia da Força, não sendo exclusivamente do Lado Sombrio -, que dava conhecimento e entendimento de toda a história na galáxia: passado e futuro.
Porém, como ela era mortal, a Fonte e a Piscina a distorceram, mudando sua mente e tornando-a maligna, se tornando a entidade do Lado Sombrio, Abeloth. O Pai fugiu com seus filhos do planeta original onde habitavam, para ir para Mortis, e os filhos decidiram aprisionar Abeloth – imaginando o estrago que ela faria na galáxia, caso fugisse -, fazendo os Killiks – uma raça insetóide de Alderaan – construir várias estações tecnológicas para aprisioná-la.
Eles então fizeram os buracos negros para dificultar sua saída, e, durante anos, quando ela conseguia sair, o Filho e a Filha iam até lá, para derrotá-la e aprisioná-la novamente, até morrerem em 21 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, quando Anakin Skywalker – O Escolhido -, Ahsoka Tano – sua Padawan – e Obi-Wan Kenobi foram até lá.
Uma Aliança Inesperada
A Tribo Perdida dos Sith fora até o planeta florestal de Abeloth, para resgatar a Esfera de Meditação – que Abeloth dominou através da Força -, mas, chegando lá, conheceram Abeloth, que os mandou-os capturar Luke Skywalker e seu filho, Ben, que estavam em uma das estações Killik, perto dali.
Eles tentaram capturar Luke e Ben, mas eles os derrotaram, e o único sobrevivente – Gavar Khai – foi para o planeta de Dathomir – lar das Irmãs da Noite, conforme vimos. Após uma confusão de eventos em Dathomir, a equipe de apoio de Gavar chegou, e eles propuseram uma aliança a Luke e os Jedi, para eles unirem-se para derrotar Abeloth, que já estava planejando o caos.
Luke aceitou a aliança, e eles foram até o planeta florestal de Abeloth. Chegando lá, eles entraram no reino da Força conhecido como Além das Sombras – um lugar onde seu corpo se separava de seu espírito -, para procurar Abeloth, que também ia para lá. Porém, no Lago das Aparições – um lugar em Além das Sombras que podia-se ver usuários da Força falecidos -, Mara Jade – esposa de Luke que fora morta por Jacen Solo – disse que eles deveriam deixar logo o reino Além das Sombras, pois era perigoso.
Abeloth apareceu na superfície do planeta, e os Jedi e Sith foram lutar contra ela. Jaina Solo também estava junto a eles na batalha, enquanto Luke lutava pessoalmente contra a própria Abeloth. Ele a derrotou e aparentemente havia morrido, mas decidiram investigá-la mais, sobre seu passado. Porém, eles descobriram que Abeloth havia possuído o corpo de Dyon Stadd – um aspirante a Jedi.
Ela fugiu do planeta, a bordo do Cruzador Sombra de Jade – que pertencia a Mara Jade -, onde Luke e Ben vieram. Os Jedi e Sith decidiram ir até a Piscina do Conhecimento, quando não conseguiram deter Abeloth. Sarasu Taalon – um Sith – viu uma Jedi – que na verdade, era Allana Solo, filha de Jacen Solo e Tenel Ka, conforme vimos – no Trono do Equilíbrio – um trono visto atráves da Piscina do Conhecimento, geralmente mostrando no Trono quem governaria a galáxia -, e decidiu desfazer a aliança com os Jedi, por achar que aquela Jedi iria impedir os planos da Tribo Perdida. Logo em seguida, assim como Abeloth, ele mergulhou na Piscina do Conhecimento, tornando-se algo parecido com ela.
Os Jedi fugiram, enquanto Abeloth tomava conta da Sombra de Jade, e saiu do planeta florestal. Em seguida, Taalon ofereceu aos Jedi a reatar a aliança contra Abeloth, mas ele apenas queria conhecer o tipo de ser que se tornaria. Porém, Vestara Khai – filha de Gavar Khai – matou Taalon, por evitar que a galáxia estivesse em ameaça com uma segunda Abeloth.
Cinzas
Deserdando da Tribo Sith, Vestara decidiu ajudar Luke e os Jedi, se juntando a eles na caçada à Abeloth. Porém, Abeloth decidiu ir a Kesh, oferecendo uma aliança com os Sith, sendo aceitada por Gavar Khai, onde concordaram na política. Mas ela decidiu atacar os Sith, na armadilha que seria a falsa aliança. Ela destruiu a cidade de Tahv, prédio por prédio, com ondas de poder e fúria do Lado Sombrio.
Nada na cidade restou. Tudo ficou em ruínas e chamas, e milhões de cidadãos foram mortos pela mão de Abeloth. Vendo isso, Gavar viu que era inútil e estúpido lutar contra Abeloth, e ordenou que toda a frota da Tribo seguisse agora Abeloth, sem questionamentos. Abeloth conseguiu o que queria: os Sith em suas mãos.
Encontrando-se com Luke, Vestara, Jaina e Ben em Dromund Kaas, Gavar lutou com os Jedi, com sua força-tarefa Sith. Ele fora morto pela própria filha, Vestara, que, após isso, juntou-se definitivamente à Ordem Jedi. Tola Annax – Uma Sith – foi eleita a comandante da frota Sith de Abeloth, após a morte de Gavar.
Controle Total
Logo em seguida, os Sith decidiram tomar Coruscant, e Luke evacuou em segredo os Jedi do planeta, fazendo os Sith assumirem o Templo Jedi. Abeloth acabou possuindo o Senador Rokari Kem, e, após matar o rival deste último usando a Força, ela influenciou através da Força, os senadores da Aliança Galáctica, fazendo-a ser eleita Chefe de Estado da Aliança pela votação, tomando total controle da Aliança Galáctica, e proclamando-se Grande Lady da Tribo, tomando controle total dos Sith no planeta também.
Rapidamente, os Sith se infiltraram em várias áreas governamentais da Aliança em Coruscant, como na área da segurança, e alguns se infiltrando como senadores também, tomando total controle de Coruscant, sem os cidadãos desconfiarem de nada. Porém, Luke e os Jedi decidiram libertar Coruscant, seguindo o exemplo dos Sith: infiltrando-se em segredo, chegando em cargueiros comuns e despistando os Sith.
Conflito Decisivo
Quando os Jedi decidiram se revelar, Luke enviou uma mensagem através da HoloNet – uma rede de comunicações holográfica, como se fosse a internet ou a TV, em Star Wars – em Coruscant, dizendo para os Sith se renderem, ou iriam morrer. Os Sith não aceitaram, e nas simultâneas batalhas que se seguiram, mais de mil Sith haviam morrido.
Porém, no contra-ataque Sith – que superava em números os Jedi, mesmo com mil tendo morrido -, os Jedi não conseguiram derrotá-los, quando os Sith foram todos ao Templo Jedi, protegendo-se dos Jedi com os escudos do Templo ativados. Abeloth decidiu possuir múltiplos corpos ao mesmo tempo, para derrotar os Jedi mais depressa; porém, Wynn Dorvan – membro da Aliança que Abeloth torturou – conseguiu libertar-se dela, atirando várias vezes no corpo possuído de Rokari Kem, mas ela continuou viva, previsivelmente.
Eventualmente, os múltiplos corpos possuídos de Abeloth foram destruídos em diferentes pontos ao longo da batalha, e os Jedi conseguiram baixar os escudos do Templo, com a ajuda de Leia, Han e Allana Solo, que haviam chegado no Templo para combater os Sith. No ataque que se seguiu, os Jedi expulsaram os Sith do Templo, mandando-os para a cidade; desprotegidos.
Os Jedi então discutiram a próxima tática contra os Sith, descobrindo sobre a história de Abeloth com as entidades de Mortis, descobertos por uma força-tarefa Jedi que incluía Lowbacca – sobrinho de Chewbacca. Enquanto isso, Abeloth, em sua verdadeira forma, causou ondas de poder do Lado Sombrio em Coruscant, semelhantes às causadas na cidade de Tahv, em Kesh, conforme vimos
Ela dizimou dezenas de prédios e edifícios em Coruscant, ao redor do planeta, resultando na morte de bilhões de cidadãos, e, depois, fugiu do planeta, sequestrando Vestara Khai e Ben Skywalker, querendo formar novamente uma filhada dos Primeiros, como as entidades de Mortis.
Luke e Jaina viajaram até o planeta florestal, para salvar Ben e Vestara. Enquanto os Jedi lutavam contra a última manifestação remanescente dela no Templo, Ben e Vestara lutavam contra ela no planeta florestal, na Fonte do Poder, Jaina lutava contra a Esfera de Meditação Sith – que ainda estava sob influência de Abeloth -, e Luke, na forma mais importante e longínqua dela: No reino Além das Sombras.
As forças Jedi conseguiram deter Abeloth no Templo Jedi em Coruscant, dizimando as unidades Sith, enquanto Ben e Vestara conseguiram derrotar ela no planeta selvagem, e Luke, com a ajuda de um Sith desconhecido no reino de Além das Sombras – que era, na verdade, Darth Krayt -, e ali, Luke descobriu que ainda havia outros Sith na galáxia. Porém, Abeloth finalmente fora detida.
Enquanto grande parte dos Sith em Coruscant fora dizimada, alguns ainda voltaram para Kesh secretamente, porém, focados em ficar lá, e não se meter mais em assuntos galácticos. Luke focou em preparar as próximas gerações para um embate com Abeloth, caso ela voltasse. Para isso, ele procurou uma Adaga fortificada pela Força, que havia sido usada para matar as entidades de Mortis, durante as Guerras Clônicas, quando Yoda havia contado esta história a ele em treinamento.
No final do conflito da Tribo Perdida dos Sith e Abeloth – em 44 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, durando aproximadamente um ano -, com os relatos de “tentáculos materializados pela Força” – manifestações de Abeloth – surgindo na Orla Exterior, Luke montou uma força-tarefa Jedi para procurar a Adaga de Mortis, podendo matar Abeloth definitivamente. Enquanto isso, em outro lugar da galáxia, os Sith estavam se organizando há mais de uma década; em Korriban.
A Guerra Sith-Imperial
Entramos na Era do Legado, mais de cem anos depois da Era da Nova República, e mais de 120 anos depois dos eventos de Uma Nova Esperança.
Nesta época, a galáxia estava em paz, até surgir o Projeto de Ossus, que fora um projeto apresentado pela Ordem Jedi, em que os Yuuzhan Vong, usando seus métodos biológicos, iriam restaurar grande parte da flora de Ossus que fora dizimada durante a Guerra Yuuzhan Vong, mais de cem anos antes.
Naquela guerra, muitos mundos e raças foram exterminadas, e a própria República caiu, dando espaço para a Aliança Galáctica, após o final da guerra. Os Yuuzhan queriam restaurar os estragos feitos na galáxia por eles, restaurando muitos mundos.
O projeto fora um sucesso total em Ossus, e dezenas de planetas foram incluídos na lista de restauração do projeto. Os Yuuzhan haviam se redimido, após mais de cem anos de sua quase destruição da galáxia.
Um Inimigo à Espreita
Porém, após levar o projeto para outros mundos, os resultados começaram a decair. Plantas nasceram com má formação, e praticamente mortas. A Aliança começou a culpar os Yuuzhan, como se o Projeto de Ossus fosse uma armadilha de sabotagem; porém, os responsáveis por trás desta conspiração, era os Único Sith; uma Nova Ordem Sith liderada por Darth Krayt.
Darth Krayt era um Jedi, chamado A’Sharad Hett, que fora um Genera Jedi durante as Guerras Clônicas, e amigo próximo de Anakin Skywalker. Ele sobreviveu ao Segundo Purgo Jedi – ou Grande Purgo Jedi -, com a instauração do Império Galáctico de Darth Sidious – ou Palpatine.
Nos tempos da Era Imperial, A’Sharad tornou-se um Caçador de Recompensas, e ele acabou indo a Korriban – planeta natal dos Sith, conforme vimos -, onde fora abordado pelo espírito da Jedi Negra XoXaan, que foi uma dos primeiros Lordes Sith, junto com os outros Jedi exilados da Escuridão de Cem Anos, 7.000 anos antes dos eventos de Uma Nova Esperança, conforme vimos.
XoXaan viu em A’Sharad um aprendiz digno dos ensinamentos Sith, e, através dela e deu Holocron Sith, A’Sharad tornou-se um Sith, sob o título de Darth Krayt, e fundou a Nova Ordem Sith, em segredo da Nova Ordem Jedi de Luke Skywalker, depois da Guerra Yuuzhan Vong, onde fora capturado por Vergere – uma Jedi Negra que fora Mestre de Lady Lumiya -, e recebeu implantes cibernéticos em seu corpo; incluindo um olho de uma critura Yuuzhan – fato este que explica por que seus olhos são um de cada cor.
Aliança Bruta
Ele escapou dos Yuuzhan Vong, retornando a Korriban, e fundando a Nova Ordem Sith conhecida como Único Sith, 30 anos após os eventos de Uma Nova Esperança. Krayt decidiu abolir o uso da Regra de Dois de Darth Bane, criada há mais de mil anos antes, conforme vimos, que dizia que deveria ser um Mestre e um Aprendiz por vez, na Ordem Sith.
Krayt decidiu criar a Regra de Um: Apenas ele seria o verdadeiro Lorde Sombrio dos Sith, com muitos acólitos e lacaios treinados por ele, tendo obediência e lealdade cega a ele.
Durante anos, Krayt e sua Nova Ordem Sith foram crescendo e se fortificando em Korriban, deixando a galáxia sofrer nas mãos de Lumiya – que ele convidou a se juntar a ele, mas ela recusou – e Caedus, ocultando-se dos Jedi, até que, em 44 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, Krayt se infiltra entre a Tribo Perdida dos Sith, e entra no reino da Força Além das Sombras, ajudando Luke Skywalker a deter Abeloth, que era um mal maior, conforme vimos. Ali, Luke soube da existência de outros Sith, mas nunca os encontrou.
Durante anos, Krayt entrava em hibernação e ressurgia – como Naga Sadow fez em seu exílio em Yavin IV, após a Grande Guerra do Hiperespaço, cinco mil anos, conforme vimos também -, e sua vida fora consideravelmente prolongada devido aos implantes dos Yuuzhan Vong que ele recebeu, durante seu sequestro na Guerra Yuuzhan Vong.
Orquestrando um Plano Discretamente
Em 127 anos depois dos eventos de Uma Nova Esperança, Krayt decide colocar seu plano de restaurar o Império Sith, derrubar a Aliança e a Ordem Jedi, em prática. Darth Maladi – uma acólito que fazia parte de sua Nova Ordem Sith -, junto de Zenoc Quah – um Yuuzhan Vong renegado -, foram os responsáveis pela sabotagem do Projeto de Ossus, já que eram especialistas em bio-formas, instigando a traição do Yuuzhan para com a Aliança Galáctica.
Todos suspeitavam dos Yuuzhan, e vários sistemas deixaram de fazer parte da Aliança, por apoiar, juntamente com a Ordem Jedi, de que não eram os Yuuzhan os responsáveis.
Vendo isso, o Império Fel – um Império que restaurou o Império Galáctico, e que era aliado à Aliança Galáctica – decide também deixar a Aliança, criando o Tratado de Anaxes e dando início à Guerra. O Império Fel acabou tomando grande vantagem na guerra, pois, por estar contra os Yuuzhan – que era a posição da maioria -, ganhou apoio de dezenas de mundos, desfalcando a Aliança em muitos números.
Porém, a Aliança contratou os Mandalorianos para ajudarem na guerra a seu lado. No início, tudo foi bem, mas Yaga Auchs – um traidor Mandaloriano a serviço do Império Fel – decidiu trair seu povo e a Aliança, matando o atual Mandalore da época – Chernan Ordo, descendente de Canderous Ordo, amigo de do Cavaleiro Jedi Revan e Mandalore, na Guerra Civil Sith, quase 4.000 anos atrás, conforme vimos -, proclamando-se o novo Mandalore, e tirando os Mandalorianos da guerra.
Aliança Bruta
Apesar dos esforços de seu Império, o Imperador Roan Fel não estava querendo prolongar a guerra, ainda mais que os Jedi estavam atacando massivamente, e, em 128 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, Krayt e sua Nova Ordem Sith decidem se aliar publicamente ao Império Fel. Roan aceitou a aliança, e ele começou seus planos ocultos de restaurar o Império Sith.
Logo tomando controle das forças do Império, Krayt e seus Sith estavam se mostrando no comando. Roan Fel tentou impedir isso, mas não conseguiu, e os Sith rapidamente reverteram os resultados desvantajosos do Império Fel na guerra.
Dois anos depois – em 140 anos após os eventos de Uma Nova Esperança -, a guerra estava chegando em seu fim, pois as forças da Aliança Galáctica estavam cada vez mais fracas e sofrendo baixas, devido ao crescente poder que os Sith investiram e evoluíram na guerra, ao adentrarem nela. Krayt se tornava mais poderoso a cada dia.
As forças Sith e Imperiais conseguiram render a Aliança em sua capital – Coruscant -, sem deixá-la com nenhuma brecha de um possível ataque. A guerra tinha acabado, com o Império tomando a capital galáctica. Depois, o Império pediu que os Jedi se rendessem também. Alguns fizeram isso, e se juntaram aos Cavaleiros Imperiais – uma organização de usuários da Força, que eram leais ao Império Fel, sendo treinados nos caminhos da Força, mas rejeitando o Lado Sombrio. O próprio Imperador Roan Fel fora um.
O Terceiro e Último
Porém, a maioria da Ordem Jedi permaneceu leal à submissa Aliança Galáctica e a justiça, indo de Coruscant para Ossus. Nisso, Darth Nihl – um lacaio de Krayt – leva suas forças Sith e Imperiais para Ossus, causando o Terceiro Purgo Jedi e último na história, com a Ordem Jedi, mais uma vez, sendo quase extinta e aniquilada.
Metade da Ordem, porém, sobreviveu – pois os Sith atacaram antes de toda a Ordem se mover para Ossus – e os Jedi que sobreviveram, como nos outros Purgos, fugiram e se dispersaram pela galáxia. Darth Krayt havia conseguido aniquilar seus antigos irmãos, e, agora inimigos, Jedi.
O Novo Imperador
Após o ataque à Ordem Jedi em Ossus, Krayt decidiu que era a hora de tomar o controle da galáxia. Ele e seus lacaios lançaram uma traição contra Roan Fel e seu Império, fazendo os Sith, após séculos, assumirem a galáxia verdadeiramente, novamente. Eles lutaram contra os Cavaleiros Imperiais de Fel também, que tentaram defender seu Imperador, mas sem sucesso, devido às massivas forças Sith. O Império Fel em Coruscant, com Roan, fugiu, deixando a capital para Krayt e seu Novo Império Sith.
Roan e os Fel fugiram para o planeta de Bastion, onde colocaram como sua nova capital, ganhando apoio dos mundos que descobriram sobre a traição dos Sith para com o Império Fel. Eles se aliaram aos Jedi e Remanescentes da Aliança Galáctica, onde iniciaram a Segunda Guerra Civil Imperial.
Segunda Guerra Civil Imperial
Com o golpe de estado de Krayt bem sucedido, tornando-o Imperador da galáxia, Fel e suas forças se aliaram aos Remanescentes da Aliança Galáctica, entrando em guerra contra Krayt e seu Império, na Segunda Guerra Civil Imperial, a partir de 130 anos após os eventos de Uma Nova Esperança.
Pelos próximos sete anos, Remanescentes da Aliança Galáctica, Império Fel e Ordem Jedi lutaram contra Krayt e suas forças – que incluíam uma parte das forças Fel, que se aliaram a Krayt e a Nova Ordem Sith, após ele tomar controle da galáxia -, contando também com a ajuda dos Mon Calamari – uma raça de anfíbios que forneceram enormes frotas de cruzadores à Rebelião, Nova República e Aliança Galáctica -, que deram imensa vantagem na guerra.
Como visto anteriormente, o Império Fel conseguiu estabelecer uma capital provisória no planeta Bastion, onde a 501ª Legião – que Anakin liderou durante as Guerras Clônicas, e como Vader, liderou durante a Era Imperial – estava servindo Krayt; porém, mudou de lado, pelo discurso Imperial de Fel.
Com a ajuda de seus lacaios, em 137 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, Krayt tentou sabotar a aliança entre o Império Fel e a Aliança, para fazê-los ruir de dentro; porém, seus planos foram frustrados pelos Cavaleiros Imperiais de Fel, fazendo Darth Maladi e Darth Kruhl – os infiltrados – recuarem.
O Último dos Lendários
No meio disso tudo, Cade Skywalker – o último da linhagem Skywalker – estava vivendo como Caçador de Recompensas, pois desde o Massacre de Ossus, ele decidiu-se afastar da Ordem Jedi e a Força, renunciando seu legado Skywalker e Jedi, após ver seu pai, Kol Skywalker, ser morto em batalha. Sete anos depois, no ano atual da guerra, Cade e seu grupo de Caçadores de Recompensa entregaram o Cavaleiro Jedi Hosk Trey’lis aos Sith em Coruscant, por conta da recompensa pelos Jedi vivos.
Porém, Cade, há muito tempo, estava sendo abordado pelos Fantasmas da Força de seus ancestrais – o principal entre eles, Luke Skywalker -, dizendo para ele voltar ao seu destino e legado Jedi; que ele precisava salvar a galáxia de Krayt, pois era o único poderoso o bastante para fazer isso. Ele cogitou suicídio, muitas vezes, por conta desta pressão, mas nunca executando isto.
Sendo abordado mais uma vez por Luke, Cade percebeu a barbárie que cometeu ao entregar um ex-companheiro Jedi ao seu arqui-inimigo, com Luke dizendo que isso era responsabilidade dele, por ter entregado Trey’lis aos Sith. Ele decide ir resgatá-lo, para desfazer esse ato.
Resgate Desesperado
Indo com sua tripulação a Coruscant, Cade tenta resgatar Hosk Trey’lis da tortura Sith que estava passando. Trey’lis estava sendo torturado por conta de que, Krayt queria saber tudo sobre Cade, pois Cade tinha a capacidade de conjurar um poder da Força muito raro e poderoso: Transferência Sombria, que, através do Lado Sombrio, o usuário deste poder poderia ressuscitar alguém, ou curar feridas irreversíveis, como Cade fez durante o Massacre de Ossus com seu Mestre, Wolf Sazen.
Krayt sentiu uma perturbação no Lado Sombrio quando Cade usou este poder em Ossus, e decidiu trazê-lo para o lado dos Sith o quanto antes, sendo de enorme vantagem.
Durante o resgate de Trey’lis, Cade fora capturado e preso por Darth Nihl e Darth Talon. Ele fora torturado a se juntar a eles, e fora obrigado a aceitar, quando Krayt usou sementes venenosas dos Yuuzhan Vong em dois dos Caçadores de Recompensa companheiros de Cade, fazendo-os quase morrer, e Cade fora obrigado a salvá-los, usando a Transferência Sombria. Ele se juntou aos Sith, com a condição de que os dois amigos fossem libertados, que fora atentido.
Cade se tornou aprendiz de Talon, e eles tiveram uma breve paixão, enquanto Cade fingia sua queda ao Lado Sombrio, esperando uma brecha para poder escapar dos Sith. Ele tentou fugir, e Krayt então ordernou que ele matasse Trey’lis, mas ele não conseguiu, e Krayt o matou, invocando o Lado Sombrio de Cade, mas Cade teve uma visão de seu pai, Kol, dizendo para ele não ceder a aquilo. Cade então luta contra Krayt, Nihl e Talon, e seus amigos chegam para resgatá-lo, fugindo de Coruscant.
Traição
Neste ponto de sua vida, Krayt estava ficando cada vez mais fraco. Por conta das sementes de escravo dos Yuuzhan Vong que lhe foram implantados quando fora capturado por eles, anos atrás, Krayt estava tendo sua vida cada vez mais comprometida, ameaçando também sua sanidade, que as sementes iam deteriorando. Ele conseguiu detê-las durante anos, usando o Lado Sombrio, mas agora, ele precisava realmente de uma solução para não morrer.
Seu servo mais confiável, Darth Wyyrlok III – que fazia parte de uma linhagem hereditária de servos leais e mais próximos a Krayt, durante gerações -, fora até o mundo de Prakith; o mundo natal de Darth Andeddu – o suposto criador do título Darth, conforme vimos -, para ver se encontrava uma solução para o problema de Krayt, já que Andeddu era conhecido como o Imortal Rei-Deus de Prakith, que conseguiu ressuscitar seu corpo, após sua morte.
Chegando lá, ele lutou contra o culto de adoradores de Andeddu – e contra o próprio Andeddu, que havia sido reanimado por um de seus adoradores -, matando todos, e procurando um meio de salvar Krayt na coleção Sith de Andeddu. Porém, Wyyrlok percebeu que, Krayt talvez nao estivesse mais forte e apto para governar a galáxia e os Sith, chegando finalmente sua hora.
No planeta de Had Abbadon, uma Jedi e seus companheiros Jedi e Cavaleiros Imperiais disseram que estavam com Cade Skywalker sob custódia, e que fariam um trato com Krayt de entregá-lo e ajudá-lo – já que ele estava em sua caçada a Cade -, caso ele fosse lá. Ele fora lá com Wyyrlok III, e a Jedi então começou a modificar o corpo de Krayt; porém, tudo se revelou uma armadilha, quando Cade estava aliado às forças de Celeste Morne, que era a Jedi em questão.
Ela estava com o talismã de Karness Muur no pescoço, que era um talismã amaldiçoado criado por Karness – um dos Jedi Negros exilados da Escuridão de Cem Anos, que deu origem à Ordem Sith, mais de 7.000 anos atrás, conforme vimos -, que transformava indivíduos em Rakghouls – bestas assassinas e inconscientes que infestaram o planeta de Taris, onde o Cavaleiro Jedi Revan enfrentou várias destas bestas, no final da Guerra Civil Jedi, conforme vimos. Ele também guardava a essência de Karness dentro dele, fazendo-o possuir o corpo de quem usasse o talismã, como Celeste Morne, que usou o talismã durante as Guerras Mandalorianas, 4.000 anos antes, e ela quis ficar em hibernação, para impedir Karness de fazer mais mal.
Depois de ser acordada por Darth Vader na Era Imperial, Celeste saiu explorando a galáxia, até, mais de cem anos depois – o amuleto lhe dava longevidade de vida muito longa -, ela encontrou Cade Skywalker, e decidiu ajudá-lo a matar Darth Krayt, por ser o atual Lorde Sombrio dos Sith.
Durante a batalha que se seguiu em Had Abbadon, Karness possuiu Celeste, querendo usar o corpo de Krayt para si. Krayt lutou contra Karness, que o jogou de um penhasco. Todos acharam que ele havia morrido, mas, chegando lá embaixo, Wyyrlok viu que ele estava vivo, pois havia amortecido a queda, usando a Força. Porém, Wyyrlok decidiu acabar com a vida de Krayt ali, de uma vez por todas, eletrocutando-o com Relâmpagos da Força.
Wyyrlok alegou ao resto da Ordem Sith que Krayt havia sido ferido em combate, e que precisava ficar em reclusão, se recuperando em uma câmara de stasis, enquanto Wyyrlok o havia matado. Ele tomou o lugar de Krayt na Ordem Sith e como governador da galáxia, governando sob o nome e honra de Krayt.
Superando a Morte
Durante os meses de guerra que se passaram, além do quase extermínio de toda a vida no planeta dos Mon Calamari, Dac, Wyyrlok teve desvantagens fortes, como os Hutts e seus cartéis terem se aliado à rebelião contra o Império Sith, por conta de terem matado um Hutt – Azzim Anjiliac Atirue -, por ele ter ajudado os sobreviventes de Dac da erradicação dos Sith no planeta.
Em certo ponto, Nihl disse a Wyyrlok que o corpo de Krayt havia desaparecido da câmara de stasis, e os dois desconfiaram de Talon, que foi levada a interrogatório, não antes de Nihl ter que persegui-lá no Vale dos Lordes Sombrios, em Korriban.
Os dois, em perseguição, acabaram encontrando Darth Krayt ressuscitado, em uma câmara profunda, dizendo a eles sobre a sua intenção de continuar com os Único Sith, implantando implantes cibernéticos para deixar todos cegos de lealdade e obediência a Krayt, tornando-se o governante supremo da galáxia. Com sua ressuscitação, Krayt também acabou se livrando das sementes de escravo Yuuzhan Vong, ficando mais forte ainda.
Após voltar à vida, Krayt foi até Coruscant com Talon e Nihl, e começou uma luta contra Darth Wyyrlok, depois de revelar que havia ressuscitado, e que Wyyrlok havia matado-o.
Novamente tomando controle de seu Império e Nova Ordem Sith, Krayt ordenou múltiplos ataques simultâneos a vários mundos, para fazer a galáxia sentir a mesma provação que ele sentiu: ressureição após a morte.
Em Fronte aos Jedi
Após suas forças descobrirem a localização do Templo Oculto Jedi em Taivas – onde os Jedi estavam -, Krayt levou grande parte de sua frota e forças ao planeta, para acabar de uma vez por todas com os Jedi, que eram perigosos e poderosos contra os Sith nesta guerra.
Ele deu a Darth Nihl uma parte poderosa de sua frota, e o ataque começou. Os Jedi, Remanescentes da Aliança Galáctica e Império Fel – a rebelião -, armou uma emboscada para as forças de Krayt, enquanto, na superfície, os Jedi e Cavaleiros Imperiais protegiam fervorosamente o Templo.
Porém, a situação virou quando Krayt ordenou que Nihl atacasse com sua frota poderosa, virando a maré da batalha, fazendo parte do Exército Fel deserdar para seu lado, e ele considerou isso como uma vitória, podendo finalmente atacar Bastion – a capital provisória do Império Fel, conforme vimos – e acabar com a guerra.
Sem Volta
Em uma manobra arriscada, o Imperador Roan Fel decidiu mover as forças dos aliados para Coruscant, a fim de emboscar as forças Sith todas juntas no planeta-capital, tentando ver uma chance de vitória. Era tudo ou nada.
Cade Skywalker, junto a um grupo de assalto, conseguiu sabotar as defesas orbitais de Coruscant, dando vantagem e tempo considerável para a rebelião atacar os Sith, antes de as defesas serem realmente ativadas e atacarem-os.
Cade então decidiu enfrentar de uma vez por todas Krayt, e acabar com isso. Eles entraram em um duelo poderoso e acirrado, com Krayt dizendo a Cade que havia ressuscitado usando a Transferência Sombria que viu Cade usar.
Ele conseguiu matar Cade, e o ressuscitou com a Transferência Sombria, vitorioso de finalmente ter desvirtuado permanentemente Cade ao Lado Sombrio. Porém, Cade voltou com mais coragem ainda, pois havia aprendido que se podia usar a Transferência Sombria com o Lado da Luz, ressuscitando e revigorando seres com o poder do amor e alegria; e, então, ele saltou acima de Krayt, perfurando o coração dele com seu sabre de luz, declarando-se um Jedi, como sempre foi.
Logo em seguida, Cade contatou sua mãe, na nave dela, para voar em direção à estrela de Coruscant, pois era o único jeito de matar definitivamente Krayt; senão, ele sempre voltaria com a Transferência Sombria.
Evacuando a nave, apenas Cade, o espírito e corpo de Krayt ficaram na nave, indo em direção à estrela, com Cade querendo se sacrificar para salvar a galáxia.
Porém, inesperadamente, o Fantasma da Força de Luke Skywalker aparece, dizendo para Cade que ele se sacrificar não era seu destino, e que não ficasse com medo de ameaças à galáxia. Convencido por seu ancestral, Cade sai da nave o mais rápido possível, com ela colidindo com a estrela de Coruscant logo em seguida, levando junto o corpo e alma de Krayt. O Lorde Sith, enfim, havia definitivamente morrido.
Após o colapso do Império Sith, foi formado o Triunvirato da Federação Galáctica – formado pelo Império Fel, Aliança Galáctica e Nova Ordem Jedi -, liderado pela Imperatriz Marasiah Fel – filha de Roan Fel -, que governaria a galáxia pacificamente após o fim da Segunda Guerra Civil Imperial, em 138 anos após os eventos de Uma Nova Esperança. Os Único Sith sobreviveram, mesmo em número consideravelmente menor, mas querendo desmantelar o Triunvirato de dentro: infiltrando-se em todas as partes do governo, planejando tomar e dominar a galáxia novamente.
A Insurgência de Darth Wredd
Ainda em 138 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, com a morte de Krayt e sua Nova Ordem Sith – os Únicos Sith – dispersa, tentando tomar o poder desmantelando o Triunvirato de dentro pra fora, um Sith vingativo e renegado decidiu entrar em cena, para executar seu plano pessoal. Seu nome era Darth Wredd.
Ele guardava rancor dos Sith, pois ele havia se tornado parte dos Sith obrigatoriamente, após Vul Isen – um cientista Sith – ter testado uma arma biológica no planeta natal de Wredd – Mala -, durante a Segunda Guerra Civil Imperial, exterminando toda a forma de vida do planeta, e também fazendo-o sair de órbita de seu sistema, vagando pela galáxia. Porém, Wredd fora o único sobrevivente do genocídio, e os Sith, vendo seu potencial na Força, decidiram trazê-lo à Ordem Sith.
Ele participou do resto da Segunda Guerra Civil Imperial, e fora um dos Sith sobreviventes após a morte de Krayt, participando do plano de se infiltrar no Triunvirato para desmantelá-lo de dentro para fora. Porém, ele viu na morte de Krayt uma oportunidade para vingar-se dos Sith, que ele guardava rancor por terem exterminado seu povo, e forçado-o a se tornar um Sith.
Vingança
O Cavaleiro Imperial Yalta Val foi até o Sistema Carreras, onde o Triunvirato queria montar uma rede de comunicações, para aumentar o território conhecido do governo. Porém, Darth Wredd e seu Mestre Sith emboscaram Val, fazendo-o cair no planeta natal de Wredd, Mala, que estava lá por acaso, por conta de vagar pela galáxia devido à arma biológica que o danificou, conforme vimos.
Quando eles foram lutar contra Val no planeta, Wredd viu a oportunidade de matar seu Mestre, enquanto ele estava ocupado subjugando Val. Wredd o matou com um golpe de seu sabre de luz no peito de seu Mestre. Ele decidiu então sequestrar Val, e usar sua armadura de Cavaleiro Imperial, como disfarce, enquanto colocou sua máscara e armadura Sith em Val.
Ele procurou pelo sabre de luz de Val, porém, foi Ania Solo – descendente de Han Solo e Leia Skywalker -, que encontrou-o com o dróide de Val. O Cavaleiro Imperial aprendiz de Val – Jao Assam – chegou no planeta, para procurar seu Mestre, e ele e Ania descobriram sobre o plano de Wredd de disfarçar-se de Val, e disfarçá-lo de Sith, com um holograma do dróide de Val – que estava presente na luta dele contra Wredd e seu Mestre -, e foram impedi-lo.
Porém, Wredd conseguiu escapar, depois de ter lutado contra Ania e Assam, que conseguiram resgatar Mestre Val. Depois que Wredd fugiu em sua nave, o Triunvirato da Federação Galáctica soube do incidente em Malas, chamando a atenção dele.
Conspiração
Após deserdar dos Único Sith com sua vingança em prática, no um ano que se seguiu – 139 anos após os eventos de Uma Nova Esperança -, Wredd saiu pela galáxia matando e exterminando os Sith que estavam infiltrados no Triunvirato, extinguindo a Nova Ordem Sith de Krayt aos poucos, em vários planetas e sistemas da galáxia, como no Sistema Cadomai. A Imperatriz Marasiah Fel decidiu não fazer nada, até aquele momento, pois Wredd estava ajudando indiretamente o Triunvirato a matar a Ordem Sith, eliminando-os das ameaças nas sombras, onde estavam focados em derrubar o governo.
Porém, Jao Assam decidiu pará-lo, antes de qualquer incidente com o Triunvirato acontecer, e junto com Ania Solo, foram detê-lo, seguindo as pistas até Dac – planeta dos Mon Calamari, que fora erradicado pelos Sith durante a Segunda Guerra Civil Imperial, conforme vimos -, onde elas apontavam.
Peões
Porém, a presença Sith em Dac era na verdade Darth Luft, que estava participando da infiltração dos Únicos Sith ao Triunvirato, escravizando remanescentes de Dac, fazendo-os construir naves para a Ordem Sith, para ter poder suficiente e números e tropas altas contra o Triunvirato da Federação.
Após Jao Assam ter matado Luft, e acabado com as atividades escravocratas dos Sith no planeta, Wredd o contactou, dizendo que ele fez um favor e ajudou Wredd: liquidou mais um Sith, diminuindo as forças e planos dos Sith contra o Triunvirato. Ele tentou persuadir Assam para entrar em sua Nova Ordem Sith, que seria baseada na Regra de Dois de Darth Bane, mas Assam, obviamente, negou.
Curta Aliança
Porém, Wredd ofereceu novamente uma aliança com Assam, já que ele havia sido preso, após questionar as ordens da Imperatriz Fel de não ir atrás de Wredd, em Dac. Ele aceitou a aliança com Wredd, apenas para trá-lo e acabar com esta insurgência contra o Triunvirato da Federação. Wredd o levou até seu planeta natal, Mala, para contar a Assam sua história e motivação de acabar com os Único Sith.
A Imperatriz Fel enviou uma força-tarefa composta por Ania Solo e outros soldados para resgatar Assam em Mala. Eles conseguiram, mas os remanescentes dos Único Sith chegaram, pois conseguiram localizar Wredd e Mala. Na batalha seguinte, Wredd se juntou às forças de Assam, Ania e as tropas do Triunvirato Galáctico, para deter as últimas forças Sith que restaram na galáxia.
O Último Sith
Ambos os lados estavam motivados e determinados a acabar com as forças adversárias de cada um – principalmente as forças do Triunvirato, que, naquela batalha, tinham a chance de acabar com os Sith definitivamente, extinguindo-os.
Darth Wredd se juntou à batalha contra os Sith, aliando-se às forças do Triunvirato Galáctico, executando com amplitude sua vingança contra os Único Sith. A batalha desenrolou-se durante horas, e, finalmente, no final, as forças Sith tinham sido derrotadas. Apenas um Sith havia sobrevivido na galáxia: Darth Wredd.
Wredd atacou a Imperatriz Fel – que estava pessoalmente na batalha -, mas não a matou, pois queria que Jao Assam volta-se para o Lado Sombrio e torna-se seu aprendiz Sith, dando continuidade à Ordem Sith sob a Regra de Dois.
Porém, Jao não entregou-se ao ódio ao lutar com Wredd, e o Sith acabou sendo morto por Ania Solo, que o matou com vários tiros de seu bláster; assim, terminando permanentemente com os Sith remanescentes na galáxia.
Definitivo
Após terem exterminado os Sith, as forças do Triunvirato acabaram com os sindicatos e organizações criminosas que haviam se aliado a Wredd em sua insurgência, que durou um ano. Eles conseguiram desmantelar e derrotar todos os sindicatos em 140 anos após os eventos de Uma Nova Esperança, um ano após a morte de Darth Wredd e extinção dos Sith. Este foi o último evento e conflito galáctico no universo Legends de Star Wars, sem referências ou materiais do que aconteceu após este conflito.
Câncer na Força
“Os Sith são pessoas que são muito egocêntricas e egoístas. Costumava haver muitos Sith, mas porque eles tinham fome de poder, eles matavam uns aos outros, então agora há apenas dois – um mestre e um aprendiz. Sith contam com sua paixão para fazer as coisas, eles usam sua emoção crua, seu ódio, sua raiva, sua amargura – que é o Lado Sombrio da Força. A Força é o que liga a galáxia, e tem um lado bom e um lado ruim. Os Sith aprenderam a manipular os dois lados da Força, e então caíram na armadilha de serem corrompidos pelo Lado Sombrio. Os Cavaleiros Jedi são como oficiais de justiça no Velho Oeste, é seu trabalho garantir que todos estejam protegidos, trazer a paz, eles são os inimigos dos Sith, porque os Sith querem dominar a galáxia, controlar tudo, e por mil anos, eles bolaram uma conspiração contra os Jedi. Então, neste filme, é hora de eles procurarem vingança contra os Jedi por injustiças percebidas.“
Nesta entrevista de 1999, de George Lucas falando sobre os Sith e seu papel no Episódio I: A Ameaça Fantasma, ele conta sobre a ambientação dos Sith no cenário do filme, e por que só haveriam dois, depois de tantos anos, querendo vingar-se dos Jedi pelas guerras passadas que tiveram.
Em entrevista a Bill Moyers – jornalista -, Lucas predisse que os Sith eram como um câncer na Força, e que o equilíbrio entre os dois lados da Força era necessário.
“Um dos temas ao longo dos filmes é que os Lordes Sith, quando começaram há milhares de anos, abraçaram o Lado Sombrio. Eles eram gananciosos e egoístas – centralizados em si mesmos -, e todos eles queriam assumir o controle, então eles se matavam…nunca poderia haver mais do que dois deles, porque se houvesse, eles tentariam se livrar do líder, exatamente o que Vader estava tentando fazer, e isso é exatamente o que o Imperador estava tentando fazer. O Imperador estava tentando se livrar de Vader, e Vader estava tentando se livrar do Imperador. E essa é a antítese de um relacionamento simbiótico, no qual se você faz isso, você se torna um câncer, e acaba matando o hospedeiro, e tudo morre.”
Ainda há outro trecho da entrevista, onde ele enfatiza o equilíbrio dos dois lados, dando a entender mais ainda que os Sith eram o grande problema, assim como é predito na Profecia do Escolhido, conforme vimos.
“O filme é basicamente sobre o Lado Sombrio e o Lado da Luz, e esses lados são projetados em torno da compaixão e ganância. E todos nós temos esses dois lados, e temos que ter certeza de que esses dois lados estão em equilíbrio.”
Em 2002, em entrevista ao Los Angeles Times, George novamente enfatizou e reforçou o fato de que, o Lado da Luz e Lado Sombrio, precisam estar em equilíbrio, e que os dois lados são necessários; que todos nós os temos – o que, de fato, é verdade.
“Eu queria ter essa base mitológica porque eu estava baseando os filmes na ideia de que a Força tem dois lados, o lado bom, o lado ruim, e ambos precisam estar lá. A maioria das religiões são construídas sobre isso, se é chamado Yin e Yang, Deus e o diabo – tudo é construído sobre a tensão ‘empurrar e puxar’, criada por dois lados da equação. Desde o início, essa foi a questão-chave em ‘Star Wars’.
Em um vídeo de bastidores da série The Clone Wars, que mostravam os escritores e roteiristas da série, George falou sobre o equilíbrio entre os dois lados novamente, dizendo que, cair para o Lado Sombrio apenas, deixava a pessoa propícia aos sentimentos ruins.
“Você tem o Lado Sombrio, o Lado da Luz, um é altruísta, o outro é egoísta, e você quer mantê-los em equilíbrio. Quando você vai para o Lado Sombrio, fica desequilibrado e muito egoísta, e se esquece de todo mund …Quando você se torna egoísta, você obtém coisas, ou você quer coisas, e quando você quer coisas e você ganha coisas, então você tem medo de alguém tirar isso de você…uma vez que você fique com medo de que alguém vá tirá-lo de você ou você vai perder, então você começa a ficar com raiva, especialmente se você está perdendo, e essa raiva leva ao ódio, e o ódio leva ao sofrimento.”
A partir destes trechos de entrevista, vemos mais ainda o fato de que: o Lado Sombrio em si não é maligno, pois ele precisa estar em constante equilíbrio com o Lado da Luz. O que realmente atrapalha no equilíbrio são os Sith, que sempre querem dominar a galáxia, atraindo morte e caos por onde passam, se encaixando com o conceito da Profecia do Escolhido.
AGRADECIMENTOS
- Agradecimentos especiais a André Rosenthal, que contribuiu para o artigo com seu texto sobre a Batalha de Bothawui, na Grande Guerra Galáctica, durante a Era da Velha República.
- Agradecimentos especiais a Gabriel Mesquita de Almeida também, que contribuiu para o artigo com seu texto sobre a jornada do Cavaleiro Jedi – Herói de Tython – durante a Guerra Fria, e seu texto também sobre a Revolta contra o Império Eterno, ambos do período do jogo de MMO Star Wars: The Old Republic – ou SWTOR -, durante a Era da Velha República também.