Resenha: Livro – “Star Wars: Uma Nova Esperança – A Princesa, o Cafajeste e o Garoto da Fazenda”
Hoje farei a resenha do livro Star Wars: Uma Nova Esperança – A Princesa, o Cafajeste e o Garoto da Fazenda. O livro, escrito por Alexandra Bracken com ilustrações de Iain McCaig, foi publicado originalmente em 2015 nas Terras do Tio Sam e aqui na terrinha do Todo Poderoso também em 2015 pela Editora Seguinte.
A obra nada mais é que do que uma novelização infanto-juvenil do Episódio IV.
Em um primeiro momento poderíamos achar que é mais uma das dezenas de novelizações de Uma Nova Esperança (afinal tem novelizações adultas, infantis, em HQs, em mangás, etc.), mas a obra se destaca por ser contada a partir da visão de nossos três grandes heróis: Leia Organa, Han Solo e Luke Skywalker. Desta forma, o livro é dividido em 3 partes, uma correspondente a cada personagem.
A primeira parte “A Princesa” vai da intercepção da nave Tantive IV até a destruição de Alderaan pela Estrela da Morte e a prisão da Princesa ali na estação bélica.
A segunda parte “O Cafajeste” começa com Han Solo em Mos Eisley (naquele famoso butecão onde Greedo falece), até a fuga de Han, Chewie, Leia e Luke da Estrela da Morte.
E a última parte, “O Garoto da Fazenda”, começa da fuga da Estrela da Morte com Luke sentindo-se desolado pela morte de Ben Kenobi, até a volta de nossos heróis vitoriosos à Yavin IV após destruíram a poderosa estação bélica.
O livro também possui um pequeno epílogo que se refere a última cena do filme, quando medalhas são dadas aos nossos grandes heróis por terem destruído a Estrela da Morte.
O livro tem uma linguagem simples, afinal é para um público mais adolescente, mas mesmo assim é uma obra de grande valia para qualquer fã de Star Wars. Apesar de não relatar em pormenores todos os acontecimentos do filme, o livro traz pequenos detalhes que corrigem “erros” e contradições de Uma Nova Esperança em relação aos outros filmes. Por exemplo, Ben Kenobi fala bem baixinho para R2-D2 quando já estão na Millenium Falcon:
– É bom voar com você de novo, meu velho amigo.
Referindo-se a todos os acontecimentos que viveram na Trilogia Prequel.
Também temos Leia resistindo às torturas e ao poder de Darth Vader. Essas partes são muito interessantes, pois sugerem que Leia mesmo sem saber estava fazendo um uso primitivo da Força para resistir a tudo (vocês podem contra-argumentar que se Leia tivesse utilizado a Força para resistir a Vader, ele a teria sentido, mas o livro sugere um uso bem primitivo, do tipo “resista mulher, vai que você pode”).
Por último devo citar o nosso velho Han Solo. Neste livro acompanhamos como Han acaba deixando de ser apenas um contrabandista para se tornar também um membro da Aliança Rebelde e um herói. Podemos acompanhar como ele é conquistado por Luke e Leia no sentido de se sentir parte de algo maior e de ter amigos, o que o convence a lutar pela Aliança Rebelde e não apenas por dinheiro.
Finalizando, o livro é pequeno, apenas 256 páginas com várias ilustrações (ilustrações essas que mostram uma bonita visão particular do ilustrador sobre os personagens e as situações), mas que vale muito a pena ser lido.
(Ilustração de Iain McCaig para Han e Chewie )
Finalizando, o livro faz parte da iniciativa da LucasFilm de apresentar os personagens e situações da Trilogia Clássica ao público jovem que teria o primeiro contato com Star Wars assistindo o Despertar da Força. Essa ação comercial da empresa foi muito bem pensada, afinal, muitos adolescentes tem preconceito com “filmes antigos” (tenho amigos de 17/18 anos que chamam filmes de 2008 de “filmes antigos”, por exemplo), e obras como “A Princesa, o Cafajeste e o Garoto da Fazenda” ajudam a conquistar mais corações para a Força (e para os cofres da LucasFilm kkkkkkkk).
Que a Força esteja com vocês !!!