Assim como acontece agora com Han Solo: Uma História Star Wars, antes da estreia de Rogue One havia grande preocupação em relação a qualidade do filme em decorrência de vários problemas que ocorreram durante a produção. Basicamente, o filme passou por grandes refilmagens que produziram uma mudança drástica no primeiro corte entregue pelo diretor Gareth Edwards.

Falando ao podcast The Moment with Brian Koppelman (via EW), o roteirista e diretor Tony Gilroy explicou o que achou quando foi convocado pela LucasFilm para reescrever o filme às pressas.

[O filme] tinha tantos problemas, problemas terríveis que tudo que você podia fazer é reparar suas posições. Eu entrei depois do corte do diretor. Tenho um crédito como roteirista, o que foi fácil de conseguir.

Gilroy descreve o roteiro anterior como uma bagunça.

Se você olhar para Rogue, toda a dificuldade com Rogue e toda a confusão e toda a bagunça, seria muito fácil de resolver, porque este é um filme no qual todos vão morrer. Então é um filme sobre sacrifício.

No seguimento da conversa, Gilroy confessou que nunca foi ligado ao universo de ”Star Wars”, entretanto, o tema sacrifício foi o que o fisgou para dentro do projeto, pois aquele roteiro não parecia pertencer à franquia.

Para mim era como um filme sobre a Batalha da Grã-Bretanha. Nunca tive interesse em ‘Star Wars’, logo, não tinha referências, mas não estava com medo. E eles [Lucasfilm] estavam envolto a tantos e terríveis problemas que tudo que você podia fazer era tentar melhorar a situação.

O próprio Gilroy contou ao Yahoo Movies, um ano atrás, que uma das cenas mais memoráveis do filme, a sequência com Darth Vader, não fazia parte do filme e foi introduzida posteriormente por ele.

Ao final, Rogue One tornou-se um sucesso de público e crítica, arrecando US$ 1,056 bilhão.

Fonte: Heróis da TV