Contém spoilers!

Em entrevista à EW, o roteirista Gary Whitta revelou o primeiro final de Rogue One, onde Jyn e “Cassian” (Whitta revelou que o personagem tinha outro nome no começo da produção) sobreviveram, saindo de Scarif, sendo perseguidos por Darth Vader e pelo Império e escapando em um pod antes da nave dos dois explodir.

Uma nave Rebelde iria resgatá-los na superfície e a transferência dos planos da Estrela da Morte iria acontecer depois. Eles subiram na nave e depois Leia viria ajudar. E então a transferência dos dados iria acontecer fora de Scarif.

Darth Vader estava perseguindo eles e iria começar a atacar a nave de Jyn enquanto os Rebeldes tentariam transferir as informações para Leia. E então, Vader conseguiria corromper os escudos e destruir a nave. O público ficaria com medo dos heróis terem morrido, mas quando Vader vai embora para perseguir Leia, nós iríamos ver os destroços flutuando. Ele escaparam num pod na hora certa.

Não estou dizendo que todos sobreviveriam, K2-SO sempre morreu. Nas duas versões do roteiro temos muitas mortes dos dois lados.

Segundo Whitta, a intenção da equipe sempre foi matar todos os personagens, como foi mostrado no filme, mas que eles não tinham certeza se a Disney iria permitir um desfecho tão sombrio:

Nosso instinto original sempre foi de que todos eles deveriam morrer. Vale a pena. Se você vai dar a sua vida para alguma coisa, dê para destruir uma arma que vai te matar de todo o jeito. Isso foi o que sempre quisemos. Mas não exploramos porque tínhamos medo da Disney não deixar, deles pensarem que era sombrio demais para um filme de Star Wars e para a marca deles.

Estávamos nos coçando com a ideia de que todos eles precisavam morrer. Chris Weitz, outro roteirista, achou que estávamos certos. Então lutamos por isso e falamos para a Lucasfilm que sentíamos que eles precisavam morrer e Kathleen Kennedy e os outros nos deram o sinal verde. Tivemos o fim que queríamos.

Fonte: Jovem Nerd