Serviço de streaming da Disney chegará ao mercado no final de 2019, segundo Bob Iger

Enfim o aguardado serviço de streaming prometido pela Disney começa a tomar forma para o mercado. O CEO do estúdio, Bob Iger, afirmou, nesta terça-feira (07), que a plataforma deve estrear no fim de 2019. Ele aproveitou para esclarecer algumas das principais dúvidas que os fãs da marca vinham tendo a respeito do produto (via Variety). Entre elas, estão a variedade do catálogo, o tipo de conteúdo exclusivo que será disponibilizado e até onde as propriedades adquiridas da Fox se encaixarão neste novo modelo:

Nossa maior prioridade será atingir os fãs da Disney. Queremos ir aos poucos em relação ao volume de conteúdo [que será disponibilizado]. Teremos que fornecer o suficiente a ponto de tornar o consumo algo viável em termos de custo-benefício.

Sobre a franquia Star Wars e quais de seus produtos estarão presentes, Iger esclareceu que a Disney, atualmente, não tem os direitos sobre a transmissão e exibição das trilogias e dos spin-offs. O conteúdo que for produzido após 2019, no entanto, será disponibilizado com exclusividade por meio da nova plataforma:

O marketing deixará claro que [as trilogias principais e os spin-offs] não estarão lá. Mas todas as séries e os filmes de ‘Star Wars’ que forem lançados após 2019, você os encontrará ali.

Quando o serviço for lançado, ele contará com alguns dos lançamentos de cinema do estúdio do próximo ano, como Dumbo e os longas da Marvel, Capitã Marvel e Vingadores 4. Outras produções serão lançadas exclusivamente no serviço, como a versão live-action de A Dama e o Vagabundo, o longa Noelle, estrelado pela atriz Anna Kendrick (A Escolha Perfeita 3), além de séries originais baseadas em High School Music e Monstros S.A.. Outra produção que deve fazer parte da grade de inauguração do serviço é a série live-action de Star Wars, roteirizada por Jon Favreau. Entretanto, datas específicas para o lançamento desses projetos ainda não foram anunciadas.

A respeito das novas propriedades que estão no processo de aquisição da Fox, Iger demonstrou animação, principalmente por trazer marcas consagradas da Marvel para seu universo cinematográfico. As demais aquisições, como os canais FX e NatGeo e o estúdio Fox Searchlight, também estarão presentes na plataforma, e terão mais recursos para seus filmes e séries. De acordo com o CEO, não há planos iniciais para reestruturação de nenhuma destas propriedades. É difícil dizer que a Searchlight precisaria de qualquer ajuda, disse a respeito da produtora que dominou a edição deste ano do Oscar.

Em uma época na qual o público vem reduzindo gastos com TV a cabo, o mergulho da Disney no setor de streaming é oportuno. Além da nova plataforma, a gigante do entretenimento contará ainda com 60% de participação no concorrente Hulu, além do aplicativo pay-per-view do canal ESPN que funciona nos Estados Unidos desde ano passado.

Fonte: Cinema com Rapadura