A posição de Luke Skywalker e suas motivações na trama de Star Wars: Os Últimos Jedi continuam um mistério na maior parte, mas aquele poderia nem ser o verdadeiro, mas sim um clone maligno, se dependesse do ator Mark Hamill.

Em uma entrevista para a revista SFX (via Games Radar), Hamill revelou que ficou sabendo que isso acontecia no antigo universo expandido, no livro O Último Comando, de 1993, e se empolgou com a ideia.

Meu filho, Nathan, é um grande fã de Star Wars e ele me disse anos atrás: ‘Pai, tem uma ótima história na qual eles clonam um Luke maligno da sua mão cortada’. E eu disse: ‘Não é que eu adoraria isso?’ Não apenas eu poderia interpretar meu gêmeo do mal, mas que ideia ótima fazer Luke de volta e o público começa a perceber que ele está sabotando os heróis, cortando seus suprimentos inexplicavelmente, talvez até matando um dos personagens secundários. Seria intrigante, então claro o Luke real aparece e o mistério é resolvido. Mas há Luke demais e não é mais a minha história.

Ele ainda conta que chegou a sugerir a ideia para o diretor Rian Johnson, que acabou achando melhor não fazer isso.

Quando eu sugeri isso, ele disse que achava uma história legal, mas que já tinha sido feita. Rian tinha que encontrar uma forma de pegar os elementos dos filmes que todo mundo espera que estejam lá – a ação, a aventura, os efeitos especiais, as criaturas e humor – para que todo mundo sinta que está tendo uma experiência Star Wars, mas também trazer algo novo, isso é desafiador, algo que não tenha sido feito ainda. Acho que ele conseguiu. Este filme não parece com nenhum dos outros para mim, além dos elementos que falei. As pessoas perguntam: ‘É mais parecido com Retorno de Jedi, mais com o Império Contra-Ataca?’ Eu não sei, é meio que algo próprio.

Fonte: Jovem Nerd